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Roy Tanck and Amanda Fazani

quarta-feira, 19 de junho de 2013

A Revolta de Atlas (volume 1) - p.230

Excelência e empenho contrapostos a estupidez e ignomínia se revelam motores centrais da trama, em tons bem contrastantes, um tanto exagerados, exagero meio inocente.

Questiono se a postura de alguns excelentes condiz com seus ideais, seus meios para seus fins honram sua percepção e sensibilidade, ou revelam apenas sacrifício.

Difícil apostar para qual lado a balança pesará, quais contornos seus rumos tomarão, somente nos restando a expectativa pela tal "revolta de Atlas".

Por enquanto Atlas permanece sujeitado, um ambiente kafkaniano, angustiante para quem conhece ou compartilha das desilusões na sustentação do cotidiano idealizado, um tanto sonhador.

Certamente nosso posicionamento no dia a dia, nossa realidade, nosso lado da torcida, definirá grandemente a apreciação do livro, mais do que os motivos óbvios sugeririam.

Nem precisaria mencionar outra vez a beleza da construção do texto, seu cativante envolvimento e sua quase assustadora simplicidade, mas me é mais forte...

Cheguei à página 230
Avaliação : 5

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