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Blogumulus by
Roy Tanck and Amanda Fazani

sábado, 28 de junho de 2014

Batmóvel - A História Completa

Muito além do coadjuvante mecânico, em algumas encarnações, tecnológico, assistimos a apresentação de uma das grandes armas do homem-morcego no combate ao crime.

O autor compilou e descreve muito bem a trajetória deste elemento, do discreto surgimento ao contínuo avanço em importância e destaque, um espaço conquistado de forma evolutiva, adaptada, em compasso com a empolgação do público.

Meio como uma outra pele do herói, observamos como ele o acompanha em estilo e enfoque, como o tempo, a história, a tecnologia e a própria psicologia se metamorfoseando com o passar do tempo e mudança da sociedade.

Entre um livro de arte e documentário para fãs, encontramos material abundante para curtir e informar, que ainda parece ter bastante fôlego para nos divertir nas páginas por vir.

Cheguei à página 79
Avaliação : 4

sexta-feira, 27 de junho de 2014

O Alienista Caçador de Mutantes

Outra vez o non sense extremo, com mão muito pesada na dose, põe por terra as perspectivas de aproveitar o livro, curtir a leitura, enxergar além dos exibicionismos de gracinhas da autora.

Jogos de ideias e piadas bem sacadas, mas desconexas e sem grande motivação, abafam o possível brilho da expressão de Natália, sem falar no desestímulo em acompanhar o desenrolar da história.

O grande mal reside em não agregar nada ao trabalho original, ou apresentar alguma proposta mais interessante, uma releitura, outra visão, parece apenas querer se divertir, só que em uma brincadeira dentro de seu universo particular.

Nem a interessante ideia reservada para o epílogo, o principal motor oculto dos eventos ocorridos pela trama, consegue superar o peso de tanto descompromisso, tanto deslocamento ou despreocupação com a atenção do leitor.

Pois é, boas construções, linhas elaboradas e fluídas, agilidade, humor ácido, se mostram insuficientes para sustentar ou promover a apreciação de qualquer empreendimento das letras.

Cheguei ao final
Avaliação : 2

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Senhora, a Bruxa - p.224

Fluída desde o início, a história ganha mais ritmo no retorno à linha narrativa, na retomada dos eventos principais do título, depois de todas as peças apresentadas no passado recente das personagens.

Com pitadas de bom humor, ainda que meio desconectado da ambientação do romance, ficamos na torcida e na apreensão pelo desenrolar do jogo de poderes e influências.

Densidade intensificada, volume aumentado, os movimentos finais desenvolvem um bem planejado epílogo, quadradinho, mas adequado ao estilo e pretensão deste trabalho.

Ainda assim, encontramos algumas pequenas viradas interessantes no desfecho, capazes de capturar nossa atenção, apesar de um pouquinho de pieguice adicionada, típica de histórias românticas com finais felizes, boas para sessões da tarde.

Experiência divertida, o contato com este terceiro volume do gênero permite constatar a variedade de possíveis abordagens, as possibilidades da intervenção criativa, baseadas em clássicos consagrados, cujos autores jamais imaginaram os horizontes que alcançariam.

Cheguei ao final
Avaliação : 3

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Senhora, a Bruxa

Revisitar um clássico não implica em adotar a linguagem da época, como bem se apropriou a autora ao utilizar um jeitão mais moderno de diálogo, sem comprometer os objetivos do livro.

A bruxaria, ou feitiçaria, surge sutilmente, alinhada aos veios da trama, dando as caras de mansinho, claramente a influenciar personagens e situações.

Um tanto inesperada a autoria das ações, brinda o leitor com uma bem pensada inserção de elementos e redirecionamento do foco e protagonismo.

Já nesta parte se revelam muitos mistérios e intenções, através da quebra da cronologia da história, com um flashback para não restarem dúvidas de quem, quando e onde participou para a construção do quebra-cabeça deste enredo.

Cartas na mesa, ou quase todas, chegamos no ponto de aumento da curiosidade para desvendar quais rumos seguiremos, quais percalços o destino reserva a cada um neste drama de amor, ódio e magia.

Cheguei à página 121
Avaliação : 4

terça-feira, 24 de junho de 2014

A Escrava Isaura e o Vampiro

Muito distante do estilo do outro título da série, apenas as personagens comparecem, somente portando seus nomes e, superficialmente, seus papéis, surgindo um texto tresloucado e bem non sense.

Sem dúvida sobre bom humor e sarcasmo, mas com a mão pesada demais e inundado de piadinhas engraçadinhas, sem muito contexto, bem estapafúrdias a ponto de ofuscarem o brilho de qualquer iniciativa restante.

Falta tanto pé e cabeça que fica difícil de se deixar envolver, parece um exercício de ideias do autor, desconexo, imensamente sem fundamentos, até mesmo para uma ficção.

O resultado soa artificial, meio forçado, enterra até os bons momentos de algum brilho, com uma ou outra boa sacada, ou mesmo a revisão do clássico com a inserção de um elemento bem fantástico.

Sobra bem pouco para aproveitar, mas intriga certo engajamento que gera, talvez pelo texto leve e solto, pela condução meio crônica, ainda que caótica ao extremo, estranho, mas interessante de contatar.

Cheguei ao final
Avaliação : 2

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Dom Casmurro e os Discos Voadores - p.264

Demorou, mas finalmente testemunhamos os ciúmes ou, melhor dizendo, dúvidas, de Bentinho para com sua amada Capitu, um tanto brandos verdade seja dita, porém bem encaixados.

Depois de um considerável período narrativo sobre sua adolescência, a história avança a passos largos, repleta de desenrolares e encontros, engenhosa construção para recebermos os eventos finais.

Por sinal, desfechos cativantes, para capturar os olhos e a alma a cada linha, uma avalanche de explicações e desvendares para ninguém botar defeito, impossível de pausar a leitura sequer por alguns segundos.

Não fossem suficientes, o epílogo nos guarda matreiramente mais surpresas do que poderíamos suspeitar, uma legítima cereja do bolo para mexer com a cabeça no melhor estilo das ficções científicas contemporâneas.

Gênero aprovado, homenagem admirável, a semente plantada nos impele a conhecer os outros títulos da editora, certamente com a expectativa em alta por novas e sacadas versões de clássicos.

Cheguei ao final
Avaliação : 5

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Dom Casmurro e os Discos Voadores

A cativante ambientação nos transporta rapidamente para os ares e cenas de Machado de Assis, em um estilo bem similar, composição bem pensada para reproduzir inclusive formatos e abordagens.

Assistimos outros momentos, plenos de referências à história original, mas com criatividade para rechear novos cantos da trama com informações impensadas pelo ilustre primeiro autor.

Não fossem o título, contracapa, orelhas e sinopses, descaradamente entregando o ouro, passaríamos boa parte livro intrigados, carregados de dúvidas, questionadores da própria atenção e entendimento.

Apenas nos últimos trechos algumas informações ficam às claras, porém sem a ciência dos motores do enredo, restariam muita estranheza e toneladas de curiosidade.

Na atual situação já podemos arriscar algum vislumbre dos caminhos, quais as forças presentes, sem ainda conseguir pescar motivações e papéis, nos restando ansiar por revelações suficientemente surpreendentes para superarem as entregas de bandeja a respeito de Capitu e José Dias, dentre outras.

Cheguei à página 155
Avaliação : 4

terça-feira, 17 de junho de 2014

A Vida Como Ela É... - p.496

Visão particular, universo fictício singular, a coleção de histórias não deixa dúvidas quanto a sua homogeneidade e autoria, expressão única de um grande mestre de nossa cultura.

O poder inegável e impactante de seu texto seduz o leitor, recheia de beleza o prazeroso passeio por suas linhas, ainda que em cenas de tão intensas tragédias.

Nosso contato com esta obra aguça a curiosidade por outros sabidos estilos e passeios de Nelson Rodrigues, por exemplo, como nas crônicas futebolísticas, ou em algum viés menos dramático.

Aguçada crítica à sociedade, impregnada de juízos de valor e observâncias dos usos e costumes de um passado recente, em tempos atuais talvez o livro melhor ficasse se rebatizado para "a vida como ela fora".

Cheguei ao final
Avaliação : 4

domingo, 15 de junho de 2014

A Vida Como Ela É... - p.379

Pouco mudou o ritmo e o jeitão dos contos, algo até admirável na coerência do conjunto escolhido, mas certamente não muito palatável lido em sequência, de uma levada só.

Certamente era melhor de apreciar quando publicado em sua época, periodicamente, devia dar tempo de assentar, digerir e curtir, deixando até alguma ansiedade pela próxima publicação.

Em um ou dois casos do conjunto nos surpreendemos com novas soluções e sacadas inusitadas, pontos de vista para colecionar e, quem sabe, utilizar de contrapeso em vindoura encruzilhada pela vida.

Por vezes meio salomônico, continuamos também impressionados com a leveza do tratamento, apesar das nuvens e sombras que continuamente perseguem as cenas e as personagens, a ponto de chegarem a culminar em legítimas tragédias.

Cheguei à página 379
Avaliação : 4

quinta-feira, 12 de junho de 2014

A Vida Como Ela É... - p.252

Impossível não ser tragado pelo universo ficcional dos contos, de repente nos pegamos imersos em seus ambientes, espectadores no canto da cena, observadores onipresentes.

As tramas variam pouco, a maioria gira em torno de traições com desfechos dos mais impensáveis, por vezes até com certo humor negro ou lógica inesperada.

A bem da verdade, a tendência causa mesmo monotonia, acaso o número de contos fosse menor, seu impacto e sua mensagem deixariam melhores impressões.

Com seu ângulo de visão tão específico, tão tendencioso, o autor nega outras possibilidades, recorta um pequeno extrato de como a tal é, capaz de deixar de apreciar todo seu ser.

Cheguei à página 252
Avaliação : 4

quarta-feira, 11 de junho de 2014

A Vida Como Ela É...

Levada em conta a ficção, considerada a raridade das condições situacionais, ainda assim impressiona a plausibilidade apresentada nos enredos construídos pelo autor.

Desde o primeiro texto, nas primeiras linhas, os rumos assumidos pelos contos capturam nossa atenção e nos colocam em alerta, reflexivos, questionadores dos meandros da alma.

Ressalta-se também a consistência, a densidade, em todas as histórias até aqui, no estilo e no tema, traço inconfundível e autoral, presente sem requerer protagonismo, subliminar, para apreciar com mais atenção.

Notamos também os reflexos de outra época, presentes em palavras, expressões, costumes, um retrato da sociedade em outros tempos, outros valores, mas registro de impulsos e motivações atemporais.

Apreciação a cada página, por vezes meio chocante com os acasos e descasos da vida pintada, perseguimos o entendimento se ela assim realmente ou é, ou não...

Cheguei à página 127
Avaliação : 5

terça-feira, 10 de junho de 2014

Padrões de Arquitetura de Aplicações Corporativas - p.493

Fim da lista, até que não nos defrontamos com um número tão extenso de padrões, apesar da densidade da cobertura do assunto, prova do poder de síntese e consolidação do autor no tratamento do tema.

Excelente referência, própria para guardamos bem acessível para futuras consultas e apoio nos próximos projetos, exercício necessário para assentar tantos conceitos.

Certamente seu emprego propiciará mais dúvidas, iluminará outros caminhos, causará inevitáveis e aleatórios retornos, assim como novas explorações, neste porto seguro com sucintos exemplos e organizada explanação.

O domínio de seu conteúdo se faz essencial, principalmente para corroborar sua aplicação nos desafios diários na construção de aplicações corporativas, trunfo bem-vindo para o convencimento das estruturas organizacionais estabelecidas.

Cheguei ao final
Avaliação : 5

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Padrões de Arquitetura de Aplicações Corporativas - p.328

Considerável extensão vai assumindo a lista de padrões, cobrem bem os aspectos mais comuns do desenvolvimento de aplicações corporativas, apresentados por Fowler com boa ilustração e síntese na medida.

Além das situações já conhecidas, tomamos contato com novas visões, ângulos diferentes para soluções, fomento importante para novas ideias e aumento do ferramental para atuação nas empreitadas diárias.

Ganhamos em cada página mais do que o texto técnico sobre cada assunto tratado, o autor nos presenteia com juízos de valor e preferências explícitas, bem justificados por sua vivência.

Neste ponto começamos a achar ser mais proveitoso possuir experiência prévia neste universo, afinal assim podemos comparar proposições, resultados obtidos e refletir sobre passos executados e trajetos a perseguir.

Cheguei à página 328
Avaliação : 5

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Padrões de Arquitetura de Aplicações Corporativas - p.186

Terminada a exposição geral do universo de trabalho, podemos nos sentir mais ambientados, cientes das linhas do horizonte e dos caminhos a trilhar.

O autor aproveita e faz um pequeno apanhado de todo o conjunto com um encadeamento lógico de uma solução hipotética, uma passada rápida pelas conexões e atalhos possíveis entre os diversos padrões.

Finalmente chegamos às descrições mais detalhadas de cada padrão, mesmo sem esgotar os temas, a cobertura dada por Fowler fornece considerável artefato para apoio na execução de trabalhos e estudos.

Interessante notar ao longo da leitura quantos padrões surgem como velhos conhecidos, apenas com seus nomes ignorados, por vezes confundidos com outros irmãos ou classificações equivocadas.

Página a página, padrão a padrão, seguimos reorganizando experiências, consolidando conceitos e clareando bastante as várias práticas, muitas vezes diárias, que passam frequentemente desapercebidas.

Cheguei à página 186
Avaliação : 5

terça-feira, 3 de junho de 2014

Padrões de Arquitetura de Aplicações Corporativas

Com clareza e propriedade o autor nos recebe para apresentar as diretrizes de suas proposta na composição do livro, uma boa sugestão de que o caminho a seguir será tão aprazível quanto.

Direto e objetivo, inicia com a apresentação dos conceitos da arquitetura, assim como algumas ideias sobre as motivações desta área de conhecimento.

Sempre pautado em sua sólida experiência, mesmo nestes movimentos iniciais recheia suas linhas com inúmeras opiniões, reflexões de usos experimentados e análise bem prática.

Um pequeno incômodo surge com a versão em questão e a tradução dos nomes dos padrões, algo passível de reconsideração e certamente carente de pesquisa e conciliação posterior por parte dos leitores.

De resto navegamos por um portentoso esquadrinhar de abordagens célebres, de forma estruturada e didática, para alguns exercitarem uma recapitulação e outros darem os primeiros passos neste desafio.
Cheguei à página 86
Avaliação : 4