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Blogumulus by
Roy Tanck and Amanda Fazani

sábado, 31 de maio de 2014

O Homem-Máquina - p.370

Clonagem, o corpo social, as descrições da máquina, a amplitude da discussão se estende, se dispersa, dificulta a identificação de um norte, uma rota, um fio para conduzir as ideias.

Algumas vezes, bem poucas, o ritmo ainda melhora quando falamos da expressão do corpo, com a dança, sua manifestação mais essencial, melhor tradução do tal engenho que nos representa, mas não o suficiente para empolgar.

Apesar das boas intenções dos últimos textos, com o mundo do cinema, da ficção, da pintura, nas interpretações de nossos medos e desejos, sobra bastante espaço vago, meio inconsistente, deixando muitas amarras soltas, desconexas.

O alerta fica, o despertar do olhar nesta direção ocorre, talvez o grande trunfo do compêndio em mãos, realçar o turbilhão de eventos e fenômenos decorrentes de nossa mudança de consciência relativa à própria existência e nossa condição.

Cheguei ao final
Avaliação : 3

quinta-feira, 29 de maio de 2014

O Homem-Máquina - p.226

Indiscutivelmente navegamos nos últimos artigos pelo domínio da ética, mais precisamente nas derivações ocasionadas pela mudança de visão da máquina-corpo.

De verdade, o corpo permaneceu bem subliminar, como mote para invocar a análise das mudanças, do pensar, da visão, em muitos aspectos da nossa atuação no cotidiano.

Tal distância implica em maior esforço para o acompanhamento, um caminho mais árduo e por vezes meio monótono, carente de bastante atenção para extrair algum proveito mais direto.

O estímulo para outras decorrências, outras ideias em novas vertentes, se apresenta como principal motivador para continuarmos explorando os textos, resistir no passo em frente em meio à tão densa atmosfera.

Cheguei à página 226
Avaliação : 3

quarta-feira, 28 de maio de 2014

O Homem-Máquina

Enfoques diversos, diálogos variados, em torno do tema da conscientização do corpo os autores discorrem sobre os reflexos, as consequências, desta tomada de centro em nossa cultura, como amplamente apresentou o organizador no prefácio.

Em alguns casos, assistimos a reflexão sobre as influências da distinção entre corpo e alma em muitos aspectos de nosso cotidiano e psique, tal qual nas diretrizes da ciência, nas representações na religião ou na disputa de poder nas sociedades.

Num tom mais didático encontramos um artigo sobre os primórdios da concepção homem-máquina, bem claro e abrangente, aponta as extensões deste fenômeno e descreve a participação de alguns pensadores envolvidos.

Destaque entre as proposições deste trecho, o último texto sobre o corpo e a tecnologia, particularmente o mundo virtual, os recursos contemporâneos e as visões futuristas possíveis, realça inúmeros vieses de nossa relação com a tal máquina, parágrafos ideais para semear mais questionamentos e desenrolares.

E assim seguimos a leitura, visitando contribuições com mais ou menos clareza, extensões de linhas diferentes, por vezes concisas, por vezes longas além da conta, mas um belo apanhado de ideias, às vezes empolgantes, por outras enfadonhas, jeitão bem esperado do tipo de fórum proposto.


Cheguei à página 138
Avaliação : 3

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Os Últimos Dias de Krypton - p.464

Emocionante e intenso, o desfecho da narrativa encerra com beleza e maestria os primeiros passos da história do homem de aço, momento carregado de emoção e dramaticidade.

Tantas pontas unidas, tantas tramas enlaçadas, o autor certamente figura no grupo dos fãs, com a apresentação de trabalho meticuloso e à altura da célebre personagem motivadora do tema.

O inegável protagonismo de Jor-El se associou a uma complexa e elaborada personalidade presenteando-nos eventos de valor elevado, com inspirações nos mais nobres sentimentos, um respeitável legado para Kar-El.

Repensar os rumos e as consequências da história daquela civilização provoca nosso olhar neste espelho propiciado pela ficção científica, reavaliação de nossa própria condição no universo.

Krypton deixou sua marca nas histórias em quadrinhos e o presente livro completa sua saga com um recheio inestimável para nossa imaginação, fermento para outros sonhos em estrelas vermelhas e planetas longínquos.

Cheguei ao final
Avaliação : 5

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Os Últimos Dias de Krypton - p.351

Crescente emoção, conflito em profusão, o sabor realçado com importantes relatos do passado da terra natal do super-homem, além de detalhes sacadíssimos, como a descrição do símbolo de sua família e a semente de sua relação com a Terra.

Com intensidade bem maior e realce indiscutível, descobrimos a importância de seus pais e ancestrais na história e destino de seu povo, bem mais do que uma simples peça num jogo de dimensões planetárias.

Caminhamos certamente para momentos decisivos e finais, curiosos pelas soluções para encaixar o enredo presente nas inúmeras histórias já contadas em quadrinhos e outras mídias.

Além da narração das memórias de Krypton, podemos ganhar inúmeros ganchos para reflexão sobre o comportamento de nossa espécie, embora estejamos lendo a respeito de kryptonianos, estes se revelam muitos humanos, demasiadamente humanos.

Cheguei à página 351
Avaliação : 5

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Os Últimos Dias de Krypton - p.241

Em ritmo empolgante e desenrolar bem fluído, assistimos a história de Krypton em uma sequência de fatos de tirar o fôlego, sempre bem pensados e encaixados para preencher as lacunas.

De forma muito interessante, a olhos vistos, o universo das histórias em quadrinhos ganham ares de legítima ficção científica, do tipo espacial, repleta de cenários inventivos e fascinantes.

O lado humano, a disputa de poderes, as redes de intrigas, componentes de uma trama instigante se apresentam e sobressaem, contribuem significativamente em adicionar mais valor ao texto.

Além disso, a grande quantidade de respostas, origens, relações ocultas, referentes às aventuras posteriores conhecidas, mantém sua constância e alimentam a chama da empolgação na leitura.

Único senão a notar até o momento, a quantidade de eventos simultâneos a chacoalhar a vida daquele planeta só ocorreria mesmo numa fantasia como tal ou num enorme azar pouco provável.

Cheguei à página 241
Avaliação : 4

terça-feira, 20 de maio de 2014

Os Últimos Dias de Krypton

Arrumadinho, bem quadradinho, mas um ótimo reencontro com personagens conhecidos, em situações não descritas, o texto produz aquela boa sensação de curiosidade, de descoberta.

Estender as biografias dos kryptonianos, enlaçando cronologias, gerando motivações, se mostra um instigante trabalho de preenchimento de lacunas, de quase homenagem aos criadores daquele universo.

Em poucas páginas entrega um volume considerável de enredo, sem preocupar em insinuar ou dissimular, já aponta ou permite ao menos palpitar os rumos para chegar nos caminhos visitados.

Fiel em todos os aspectos, da psicologia dos participantes aos auspícios da sociedade do planeta, a ambientação e o jogo de forças se enquadra perfeitamente ao panorama global da saga dos quadrinhos e filmes.

Com as peças sobre o tabuleiro, os conflitos a surgir, a sorte anunciada, a expectativa permanece em alta pelos acontecimentos das próximas páginas!

Cheguei à página 111
Avaliação : 3

domingo, 18 de maio de 2014

O Aspite - p.240

Palpites à parte, afinal seu tom marcou presença mais suave do que anunciado, os textos compõem um belo mosaico das ideias do autor emitidas pela vida, quase uma autobiografia com autoanálise.

Infelizmente, nada tão relevante ou revelador, apenas pequenos detalhes e tímidas curiosidades, ajuntadas de maneira bem solta, bem despretensiosa, tudo pontuado por opiniões a esmo.

Difícil encontrar mérito em reeditar, republicar o já publicado em jornal, sem agregar um novo ponto de vista, ou descortinar verdades escondidas, ainda que o irresistível tom simpático e mineiro de Ziraldo nos convide e receba.

Ao menos contatamos uma faceta bem humana, bem comum, deste pomposo aspite, preocupado com os mais elevados valores da vida, cioso da salvação de todos, como bem se dedicam nossos avós e pais, tais quais Dom-Quixotes cheios de esperança.

Cheguei ao final
Avaliação : 2

sexta-feira, 16 de maio de 2014

O Aspite

O cartunista ficou de folga, o escrito inspirado quis passear, se apresentou o cronista numa coletânea não tão inspirado como em suas outras encarnações.

Salvo em um ou outro momento bem sacado, a maioria dos textos soa a diários, reminiscências, com contornos de opiniões, impressões, direito dos mais vividos e com a alma cheia de personalidade.

Salta aos olhos a ênfase em reflexões sobre a educação, recorrentes na necessidade de atenção à leitura, daquela mais básica, mas essencial e habilidosa, para aproveitar os encantos do conhecimento e do pensar.

As mineirices grafadas parecem agrupadas sem muito projeto, muita elaborar, meio como acabaram construídas, num desafio aos pretensos construtores do status quo.

Da simples humanidade exposta do célebre brasileiro emana a semente para alimentar nossa vontade de continuar a explorar esta outra sua faceta, ainda que com menos palpites do que poderíamos esperar.

Cheguei à página 134
Avaliação : 2

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Raspberry Pi

Não devemos esperar um grande tratado sobre a arquitetura dos Pi, mas encontramos um guia muito prático com o básico para conseguir trilhar os primeiros passos neste ecossistema.

Certamente ajudará bastante possuir alguma intimidade com a instalação de sistemas operacionais Linux, mas provavelmente o passo a passo conduzirá facilmente ao esperado, isso se nenhuma "pedrinha" surgir pelo caminho.

Algumas dicas valiosas aqui e ali contribuem para diminuir os percalços na empreitada, de maneira bem organizada e clara, preocupada em descrever o essencial, principalmente aos novatos.

Um pouco mais do que um tutorial, vale a contribuição para uma síntese de apoio na iniciação, além de apontar algumas possibilidades de exploração no desenvolvimento posterior.

Cheguei ao final
Avaliação : 3

quarta-feira, 14 de maio de 2014

O Mal, o Bem e Mais Além

Na balança entre o bem e o mal encontramos a disputa de poder nas relações humanas, como proposto por Gikovate, no confronto entre egoístas e generosos, mas semelhantes do que se imagina inicialmente.

Neste volume o autor faz questão de expor com lucidez sua proposta, meio justifica, mea culpa, antes de qualquer explanação ou apresentação de conceitos, ação de conquista para dirimir impressões de outros trabalhos seus do mesmo tema.

Cheio de propriedade, conquistada ao longo de extensa vida profissional, o peso inegável de suas observações, teses, suposições, nos encurrala, desnuda verdades de digestão um tanto atravessada.

Seu ponto de vista heterodoxo cutuca firmemente comodismos e falácias, desloca os pensadores contrários abertos ao diálogo, os coloca em tarefa intelectual árdua para eventual réplica.

Em torno dos dois polos de atitude, egoísmo e doação incondicional, constrói seu edifício de ideias a reforçar outros registros, sintetiza outra vez, com mais ênfase e clareza, principalmente depois de explorar inúmeros ângulos de visão sobre as bases de sua lógica.

Por fim, não deixa de conceber e discutir uma solução, o oferecimento da justiça como chave, iluminada com a revelação de matizes diferentes, a nos conduzir para outros tantos passos além.

Cheguei ao final
Avaliação : 3

terça-feira, 13 de maio de 2014

Por Que Cometemos Erros? - p.287

Percepção e memória, por qualquer caminho que trilhamos as observações rodaram em torno destas habilidades, capacidades humanas e seus frutos ou influências em nossa relação com o cotidiano.

Da equivocada autoavaliação às estimativas de investimentos, financeiros ou não, vivemos um simulacro bem armado pela natureza, pronto a nos aplicar inesperada rasteira.

Confrontados com nossa pequenez, informados de nossa inevitável incongruência, acabamos obrigados a nos conscientizar e readequar, ajustar medidas e expectativas, para ao menos minimizar os estragos ou pelo menos nos conformarmos.

Ainda assim, apesar de todos os alertas, de toda esforçada aceitação, certamente incorreremos em ou outro escorregão banal, como bem demonstraram tantos exemplos apresentados.

Prêmio final, uma valiosa conclusão a resumir os conceitos detalhadamente discutidos, a revelar aquilo possivelmente óbvio, atenção aos detalhes e humildade, além de ganharmos de quebra uma pista singela para a felicidade!

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Avaliação : 4

sábado, 10 de maio de 2014

Por Que Cometemos Erros?

Erros, meros detalhes, apenas consequências, o autor procura o cerne da questão, as motivações, os motores ocultos para nossos lapsos, nossos equívocos, nossa fissura inata.

A exploração pesquisa memória, percepção, atenção, habilidades com características próprias da espécie e frequentemente estimadas por nós de maneira equivocada.

Possuímos menos do que sonhamos, aprendemos e conscientizamos com tais informações sobre nossa limitação estrutural, sobre os dons que não recebemos da natureza, apesar de levá-los em conta.

Mesmo com a separação de temas em capítulos, nem sempre Joseph se atém às fronteiras estipuladas, vagueia por conexões, estende constantemente para enriquecer a análise.

Com exemplos ilustrativos e construção bem encadeada o texto nos captura e impulsiona na continuação, ávidos por desvendar parte das encruzilhadas de nossas dificuldades para descobrir mecanismos de superação.

Cheguei à página 124
Avaliação : 3

quinta-feira, 8 de maio de 2014

O Livro de Yoga - p.160

Agradável surpresa, o desafio aumentou com a proposição de posturas mais avançadas e exigentes, sem descuidar da devida precaução e segurança, cheio de recomendações.

Longe de esgotar os assuntos, o livro ampliou a abrangência do tema, tratando de meditação, rotinas, pranayama e cura, um currículo interessante para navegar no assunto.

Com esmero na explanação, nas ilustrações, nos encadeamentos de ideias, a autora nos conduziu com leveza e propriedade, concedeu significativa e importante aula sobre Yoga.

Iniciação e guia primoroso para os iniciantes e complemento construtivo para os experientes, definitivamente apreciamos uma adição para considerar seriamente a nossa biblioteca pessoal.

Cheguei ao final
Avaliação : 4

quarta-feira, 7 de maio de 2014

O Livro de Yoga


Didática e prática na medida certa, além de descrever minuciosamente o desenvolvimento com asanas, a autora não deixa de lado apresentações da filosofia e cultura envolvidas.

Com divisões claras, as posturas se apresentam gradativamente, com todas as instruções necessárias para execução e segurança, sempre remetendo ao âmbito geral da proposta.

Aliando tecnicidade ocidental com inspiração oriental, Christina nos entrega um trabalho cuidadoso, ainda que sucinto, um passo além de uma introdução, para estimular pretendentes ávidos por ingressar neste mundo de energia sutil.

A imersão prazerosa ao remexer em conhecimentos já consolidados e descobrir novas dicas e ângulos de visão motiva a virada de cada página e deixa a boa expectativa pelos próximos passos.

Cheguei à página 79
Avaliação : 3

domingo, 4 de maio de 2014

The Jedi Path

Não fosse seu caráter prévio e indiscutivelmente ficcional, um leitor desavisado poderia tomar suas páginas como autêntico achado arqueológico sobre uma civilização antiga e muito distante.

Tudo conspira para criar o ambiente, as bordas irregulares no corte, os comentários manuscritos de seus pretensos detentores, a narrativa consistente sem nenhuma trégua para indicar outra verdade.

Aula completa, assistimos todas as etapas da transformação do aprendiz em um mestre Jedi, com toda a carga de conhecimento sobre seu universo em associação ao treinamento.

Por sinal, a composição de situações e mecanismos de lógica desenvolvidos em compatibilidade com a saga cinematográfica nos presenteia com meticuloso e admirável trabalho de imaginação, um complemento refinado e inteligente.

Nada escapa ao relato, de armas e técnicas de combate a conceitos da filosofia daqueles cavaleiros, até mesmo uma seção sobre biologia alienígena se faz presente para enriquecer a nossa formação.

Além da diversão garantida aos fãs, resta a mensagem clara dos bons preceitos do caminho iluminado da força, seu poder e os árduos preparos para a capacitação cuidadosa e responsável de seus seguidores.

Cheguei ao final
Avaliação : 5