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Blogumulus by
Roy Tanck and Amanda Fazani

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O Curioso Livro dos Geeks - p.256

Nenhuma grande surpresa no percurso final do livro, ainda que continuando com ideias saborosas e nada ortogonais, capazes de semear outras tantas para atividades futuras.

Faça você mesmo é o principal mote das propostas, característica mais atraente ao se dispor na tentativa de execução dos projetos.

Postura produtiva e criativa, tão ausente em tempos de tecnologias pragmáticas, utilitarismo e apatia, capaz de desenvolver pessoinhas independentes e empreendedoras, cheios de iniciativa, além fortalecer relacionamentos entre pais e filhos.

Definitivamente a idade dos pimpolhos deve ser um pouco mais avançada, terei que aguardar algum tempo para poder desfrutar plenamente destas boas brincadeiras com minha pequena imberbe, mas certamente já me inspirei para criar outras tantas mais adequadas à sua faixa etária.

Incomodou-me um pouco a tradução do título da obra (no original, “Geek Dad - Awesomely Geeky Projects and Activities for Dads and Kids to Share”), denotando um lado nada geek do tradutor, fato ligeiramente broxante.

O livro agora ficará na estante, bem acessível, sempre à mão, para o primeiro lampejo de iniciativa ser desfrutado assim que possível, com bastante envolvimento e entusiasmo.

Terminei Avaliação : 4

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O Curioso Livro dos Geeks

Prefácio de Chris Anderson, pai geek confesso, com depoimento pessoal, anuncia bons momentos de leitura em torno de brincadeiras com filhos.

Estereótipos e chavões à parte, o texto se mostra bem humorado e envolvente, aos menos para alguém com afinidade ao tema.

Lego, RPG e computadores marcam presença, mas mais marcantes presenças encontramos com papel, tesoura e muita cola, além de lápis e hidrocor.

Inesperadas e criativas sugestões escapam dos eletrônicos, sem deixar de transbordar conhecimento e curiosidade, para prender a atenção por muito tempo.

É verdade que o livro não carece de leitura contínua, mas a experiência de percorrê-lo é divertidíssima, repleto de pérolas e boas sacadas.

Brincadeiras para interiores e para ambientes abertos, a variedade é grande, pena que, até o momento, indicadas para filhos mais velhos, salvo com o empenho de certa reconstrução e adaptação. 

Vejamos como seguirá até seu final...

Cheguei à página 183
Avaliação : 4

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Variações Sobre o Prazer - p.192

Chegamos às variações sobre o prazer, as diversas manifestações do deleite na experiência humana.

O esmiuçar das variadas vertentes começa pelo aspecto religioso, o confrontar da feira da fruição com a da utilidade.

Ponto essencial de suas ideias, o utilitarismo exposto contraposto a beleza da inutilidade, do ser apenas para desfrutar.

Então se seguem a filosofia, a economia e a culinária, áreas para saborear o saber ou a experiência, aproveitar o essencial do existir.

O ritmo do autor continua igual, digressivo, sensivelmente referenciando Nietszche (e como o referencia!), misturando citações, causos e ideias.

Apanhado de discursos, a obra retrata bem a alma do pensador, expõe suas desavenças com o status quo, com descompromisso da idade ou da sabedoria.

Apesar de não esclarecer sua composição, não restam dúvidas de seu apreço pelos prazeres da vida e sua firmeza de propósito na defesa da verdadeira educação, suporte indispensável para apreciar os legítimos sabores.

Terminei
Avaliação : 4

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Variações Sobre o Prazer

Misto de testemunho e testamento, uma avalanche narrativa nos recebe logo pelas primeiras páginas.

Com elegância, poesia e sem papas na língua, o autor expõe suas ideias e teorias, de tudo um pouco da vida, fruir da existência com sabedoria.

Resultado da convicção ou da idade, o depoimento sincero questiona e remói temas já conhecidos de quem conhece minimamente este pensador.

Digressões, memórias, pinturas da sua herança em início de concessão, motivado pela necessidade de garanti-la, prova também de desapego longamente aprendido.

Levou quase metade do livro para tratar especificamente do tema, variações do prazer (e da alegria, vale ressaltar), presenteando seus leitores com incontáveis pérolas sabedoria.

Se se propõe ao prazer, faz da nossa leitura artigo prazeroso, cativante para continuar e desaprender, como bem gostaria este impactante senhor, repleto de maestria.

Cheguei à página 92
Avaliação : 4

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Quase a Mesma Coisa - p.430

Apesar de mencionar inicialmente apenas tratar de tradução, o autor dedica um capítulo para discutir a mudança de matéria, a transformação entre linguagens.

Encerra a jornada com a avaliação da possibilidade de um idioma universal, sonho antigo de pensadores e linguistas, mais distante do que poderíamos imaginar.

Exemplifica a dificuldade com a apreciação de um conceito simples, as cores, com todos os seus tons culturais e históricos.

O livro avançou além da simples divulgação científica, se tornou bem áspero para leigos, apenas interessados em visitar os meandros deste nobre ofício.

No entanto, ninguém passará incólume ao seu contato, capaz de nos fazer perceber a riqueza existente em nossas leituras cotidianas, escondida nos recantos por trás das letras.

Terminei
Avaliação : 4

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Quase a Mesma Coisa - p.350

Para tentar distinguir tradução de interpretação, o autor recorre à semiótica e mais uma vasta quantidade de teoria de seu arcabouço metodológico.

Apresentadas as diferentes correntes, acabamos por conhecer sua opinião, pautada em tanta experiência própria, para fomentar bastante reflexão nova.

A atenção se volta, em seguida, para a substância do texto, o respeito do tradutor por ela, e as difíceis considerações acerca da lida com tão tênue matéria.

Estrada elaborada e intricada, viajamos essencialmente por linhas de poesia, fontes de sutis mensagens e significâncias.

Encerrando este último trecho, descobrimos a possibilidade da reelaboração radical, modo de tradução extremo e surpreendente, mais alguns litros de complicação nos tonéis dos tradutores.

Como caso de estudo, Finnegans Wake e suas traduções elaboradoras pelo próprio Joyce, verdadeiras obras adicionais de criatividade e genialidade.

Estamos em paragens bem mais técnicas, de difícil digestão, não tão palatáveis a leigos curiosos, desconhecedores de tantos detalhes possíveis da área deste trabalho.

Cheguei à página 350
Avaliação : 4

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Quase a Mesma Coisa - p.250

Nuances, minúcias, espantosa erudição de Umberto Eco, destilada em sucintas, sem deixar de ser profundas, análises de trechos, em italiano, francês, inglês ou espanhol.

Haja fôlego!

Bem além de converter o léxico, passeamos pela arte de aproximar mundos, unir culturas, na medida do possível.

Concessões, negociações, intercâmbios, a diplomacia em torno das traduções remete a esforço, compreensão, boa vontade, empatia e enorme conhecimento dos idiomas, culturas, história e geografia.

Nas últimas páginas o horizonte ficou mais denso, apesar da sutileza no tratamento concedido, leigos talvez sofrerão, especialistas se hipnotizarão.

Descobrirão como seu trabalho faz ver, faz ouvir, faz aumentar consideravelmente a percepção de situações, símbolos, significados, ambientes.

Cheguei à página 250
Avaliação : 4

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Quase a Mesma Coisa - p.152

Substâncias, conceitos interessantes para identificar no texto e caracterizá-lo, encontrar sua identidade, ainda que vertido em outros idiomas.

Decorre daí a reversibilidade, outra característica presente no mundo das traduções, apesar de transições deixarem sempre a partícula do "quase".

Verificamos, em seguida, a importância do significado e interpretação, esmero na compreensão das linhas sejam para onde forem versadas.

Neste ponto percebemos que falar de tradução diz muito sobre entendimento, percepção arguta dos detalhes artisticamente acomodados pelas páginas de um livro, mesmo no idioma original.

Assumida a impossibilidade da total e perfeita transliteração, discutimos e avaliamos as perdas e compensações, sacrifícios e benefícios do ofício de traduzir.

O autor apresenta inúmeras experiências, de tradutor e de intervenções em sua obra, enriquecendo imensamente a leitura e o discurso.

Gostaria de dominar mais as línguas exemplificadas, para sorver melhor as nuances, poder deliciar-me mais com as sutilezas desta grande arte descrita tão minuciosamente por um mestre da literatura.

Cheguei à página 152
Avaliação : 5

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Quase a Mesma Coisa

Simplesmente introduzir seria pouco para o autor, ele discursa sobre um amplo espectro do conceito de tradução, para claramente pinçar aquele do qual tratará no decorrer da obra.

Ao falar de transliteração, expõe o problema da simples (nem tanto assim) transcrição entre sistemas linguísticos, oriundo da carência de reciprocidade de símbolos e estruturas.

Utiliza divertidamente um mecanismo de tradução disponível na Internet, o BabelFish do Altavista, para escancarar as lambanças produzidas por "conversões" automáticas entre sistemas.

Fiquei curioso em expor os mesmos trechos para o Google Translator, mais presente em nossos dias, e averiguar qual a evolução da tecnologia nesse hiato de alguns anos.

Mesa posta, voltamos nossa atenção para conteúdo e contexto, além da plausibilidade do universo descrito nas linhas a trabalhar, passamos do sistema ao texto.

Mal começamos e a árdua tarefa desponta no horizonte a nos desafiar, a nos surpreender munidos apenas com partículas de uma vastidão de ideias, pequenas ferramentas para um trabalho hercúleo.

Fruto da experiência de Eco, ou não, bons ecos surgem das primeiras frases sussurradas.

Animados e curiosos seguimos...

Cheguei à página 48
Avaliação : 5

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Eram os Deuses Astronautas? - p.183

Quantas e tantas histórias misteriosas escavadas!

Egípcios, incas, chineses, dos quatro cantos do planeta garimpou-se os indícios das visitas de cosmonautas distantes em nossa história antiga.

Depois de tão extensa exploração, uma surpreendente justificação dos investimentos em pesquisa aeroespacial: pretenso incentivo para evolução nas mais distintas áreas e tecnologias.

Vamos então a explorar os UFOs contemporâneos e um sem-número de relatos enigmáticos modernos, cheios de suspeitas e segredos de estado.

Atualmente se torna divertido pesquisar no Google alguns fatos, como a história de Edgar Cayce, com 3.960.000 de menções!

Erich certamente contribuiu para a notoriedade de tal caso, principalmente em tempos pré-Internet, pré-Idade-Mídia.

Apesar de textualmente o autor propor a liberdade de julgamento, sua eloquência na defesa de suas pesquisas permite pouca margem de navegação.

Eloquente como sua certeza da expedição (e chegada/conquista...) a Marte no ano de 1986 (!), coisa dos promissores acontecimentos de sua década.

Mesmo com propostas e notícias tão mirabolantes, a leitura deixa o que pensar, nem que seja a cata de curiosidades através de nossas redes e meios modernos.

A obra semeou um rastilho recheado da melhor matéria para alimentar nossa imaginação: uma grandiosa origem para a espécie humana.

Terminei
Avaliação : 3

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Eram os Deuses Astronautas?

Especulação científica, o autor aprovaria a denominação, apesar de um tom fundamentado em sua introdução e referências concedidas pelos editores.

Interessante notar suas projeções baseadas no conhecimento da época, começo dos anos 70, primórdios da era espacial e nuclear.

Inicia sua incursão com reflexões sobre as dimensões do Universo e as consequências estatísticas para tal fato, a existência de outras seres.

Adicionemos então inferências sobre possíveis indícios de visitas extraterrestres ao nosso planeta e os reflexos em nossos mitos e culturas.

Daí para frente um rol completo de improbabilidades e de falta de explicações arranjados como pistas de prováveis experiências com contato interespacial.

Nenhuma grande surpresa nas possibilidades apresentadas para quem já assistiu os filmes "Stargate" ou "O Quinto Elemento", afinal seus criadores podem ter sido facilmente influenciados pela obra em questão.

Algumas reflexões sobre a perspectiva de uma civilização humana contemporânea colonizadora foram interessantes, mas há certa monotonia na narrativa depois de alguns capítulos.

Ainda assim a continuação soa divertida...

Cheguei à página 92

Avaliação : 3