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Blogumulus by
Roy Tanck and Amanda Fazani

sábado, 30 de novembro de 2013

Eu Amo Café

Aromas, blends, ahhhh... o café!

Traduzido em inúmeros ângulos pela autora, visitamos tecnicidades relativas ao seu trato, assim como aspectos de sua história, geografia e comércio.

Direto, objetivo, conduzido com elegância, o livro nos introduz no universo de sua apreciação, traz novidades e confirmações, pérolas de informações adicionais para a coleção dos fãs.

Por hora percorremos métodos diversos de preparo, com vantagens e desvantagens, tempos e moagens, legítimo manual de procedimentos e conceitos para baristas amadores.

Com algum bocado de trajeto ainda a percorrer, vislumbramos mais preparos, receitas e dicas, atentos e a postos para colocar as novas lições em prática.

Cheguei à página 75
Avaliação : 5

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A Natureza Humana Existe

Desvendar a natureza do homo sapiens ou, como gostaria o autor, do homo sapiens sapiens, tarefa ousada tratada com naturalidade e propriedade, expressão de experiência e inspiração.

No estilo de um blog, os capítulos entregam doses homeopáticas de nossa condição, a luz dos princípios da evolução e da psicanálise, enfoque interessante e provocador.

Despertar para alguns, extensão para outros, as visões construídas ilustram claramente o quanto somos humanos, demasiadamente humanos, sem escapatória.

Com os pilares erguidos, Francisco aproveita para tecer outras linhas, extrapolações dos conceitos, uma escapadela do tema central para discutir mais da psique, do instinto e suas consequências.

No caminho final diverge completamente no rumo, entre relatos de sua área de atuação e de seu cotidiano, descontração bem-vinda, mas com outros interesses, um tanto desfocada.

Enfim, entre idas e vindas, seja pela discussão ou pela digressão, nosso missivista aponta e exemplifica por si quanta natureza humana existe em cada pessoa, até mesmo naqueles (ou justamente naqueles) em que sobre ela refletem.

Cheguei ao final
Avaliação : 3

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Wayne de Gotham - p.270

Inimigos, parceiros, locais, todos os elementos do universo de Gotham se apresentaram para construir ambientação perfeita na história do homem-morcego.

O ritmo alucinante não deu trégua, bem ao estilo do Cavaleiro das Trevas, com ação e desvendares a cada página, a cada nova cena, a cada peça encaixada.

Ainda que algumas hipóteses acabaram confirmadas, as principais revelações surpreendem, emocionam, aguçam a imaginação numa viagem fantástica às sombrias ruas da cidade fictícia.

Encontramos os elementos psicológicos, as estruturas narrativas bem arranjadas, as motivações e histórias magistralmente orquestradas na composição densa da trama.

Diversão pura, êxtase de fã, essa nova peça da saga de Batman garantiu lugar inalienável na memória e na estante, para outras visitas e quem sabe futuros ganchos de outros desenrolares.

Pena acabar tão rápido, ou nos fazer viajar tão freneticamente, mas sempre há esperança de mais iniciativas do autor ou quem sabe de uma adaptação cinematográfica.

Excelente!

Cheguei ao final
Avaliação : 5

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Wayne de Gotham

Cenas rápidas, eletrizantes, tensão em alta, desde o começo somos envolvidos numa trama bem ao estilo do homem-morcego, com todas as sombras, com todo o mistério.

Aos poucos descobrimos cacos do quebra-cabeça, assim como Bruce, tateando em eventos nunca antes revelados do passado de sua família e de sua cidade.

A estratégia adotada na abordagem, em criar sobre as lacunas da biografia do Batman, sobre os elementos de sua formação, que agora refletem em seu presente, adiciona um gosto especial no acompanhar da história.

Avançamos bastante na coleta de informação, talvez um ou outro palpite já possamos arriscar, mas poucas certezas surgiram e a atenção não pode ser desviada em momento algum.

Difícil pausar nestas condições, instigados pela aventura e pela construção narrativa, ávidos por curtir bem de perto os desenrolares deste thriller tecido sobre medida para os fãs.

Cheguei à página 126
Avaliação : 5

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Ensinando a velejar - p.158

Preocupado em apresentar sua tese, o autor antecipa o tecer de conclusões e acaba por enfatizar as relevâncias do profissional de educação física, muito mais do que fundamentar a validade de seu método.

Finalmente chegamos à técnica de ensino da vela em si, descrita e apresentada detalhadamente, com inúmeros comentários valiosíssimos extraídos de sua experiência pessoal.

Bem sistematizado, o processo gradativo de envolvimento no esporte parece capaz de cunhar bons esportistas, principalmente os mais jovens, pautada em exercícios interessantes e conteúdo bem pensado.

Aos professores ou profissionais da área resta experimentar, ou aos entusiastas e curiosos da vela pescar uma ou outra boa ideia de prática ou reforço conceitual.

Cheguei ao final
Avaliação : 4

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Ensinando a velejar

Clara e adequadamente direcionado aos interessados no ensino da vela, o autor prepara a recepção com um resumo bem acabado da história do esporte.

Nos dois capítulos seguintes discorre sobre o ensino, filosofia da educação, sem grande ênfase nas atividades marítimas, focado na mecânica do educar um pouco além da conta.

Pausamos a leitura quando a questão da vela começa a retomar o protagonismo, com a apresentação da metodologia empregada em sua pesquisa e as prerrogativas de suas teses.

Certamente singular em sua área de trabalho, apesar estarmos apenas a meio caminho já podemos notar sua relevância e propriedade no estudo e divulgação de suas técnicas de ensino.

Cheguei à página 72
Avaliação : 4

terça-feira, 19 de novembro de 2013

O Brasil como Problema

Direto, sem papas na língua, Darcy não enrola para se posicionar e deixar muito claro suas opiniões sobre os problemas inerentes à nossa situação nacional.

Sua consistência e lucidez derrubam qualquer cinismo posterior de qualquer pessoa insistente em não reconhecer o poder e simplicidade de sua percepção.

O principal de sua mensagem permanece gravado e ecoa em sua obra, como apresentado e repetido neste pequeno livro, em uma síntese poderosa de longa e fundamentada experiência acadêmica e de campo.

Lá pela metade do texto o autor diverge para relatos de sua biografia, foge ao título, ou talvez não, uma vez que sua história se funde com a brasileira, influência indiscutível na formação e rumo do Brasil contemporâneo.

Testemunho-testamento, o livreto cumpre sua função de fomento aos desejosos e ciosos de entender e participar a construção de nossa pródiga e miscigenada sociedade neo tupiniquim.

Cheguei ao final
Avaliação : 3

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Atlas Mundial do Vinho

Técnico, didático, ilustrativo e saboroso de ler, assim começa nosso livro neste longo desbravar do mundo do vinho, da arte de sua apreciação.

Em textos bem claros percorremos todos os princípios, das origens, da produção, dos serviços à degustação, informação na medida para fãs interessados em conhecer mais.

Referências não faltam, nem fotos e ilustrações, material suficiente para boas horas de atento estudo e absorção, além de muito repensar em nossa relação com a bebida.

Diversão aos montes para explorar, aprender e exercitar, sem falar na proteção essencial e poderosa contra os discursos de enochatos.

Pelo andar da carruagem, há ainda muita coisa por vir, basta apenas continuar e curtir o passeio, com calma e disposição para o portentoso número de páginas pela frente.

Cheguei à página 51
Avaliação : 5

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Minha Breve História

Quem dera Galileu Galilei ou Isaac Newton tivessem tido a oportunidade de escrever sobre sua própria vida, suas memórias, suas impressões de experiências e fatos de sua formação...

Em tom singelo, quase pueril, com pitadas de discurso bem humorado, Hawking registra um breve repasse de sua vida, esforço de próprio punho, desejo de expressão indiscutível, oportunidade única para apreciação.

Sem grandes preocupações ou pretensões, o autor não se aprofunda muito, relata superficialmente, longe das esmeradas empreitadas de biógrafos profissionais, mas consegue pintar um cenário compreensível, acessível, humano.

Curiosamente, e nem um pouco surpreendente, ele se dedica próximo ao final em discorrer sobre algumas teorias, até com maior minúcia, seu desenvolvimento e importância para compreensão da ciência. Não poderia ser diferente com alguém cuja biografia se mistura indelevelmente com a historiografia do conhecimento ocidental.

Leitura leve e agradável, o contato com suas memórias nos permite vislumbrar a pessoa por trás do mito, o pouco de cada um de nós possivelmente presente no âmago dos grandes gênios da humanidade.

Cheguei ao final
Avaliação : 3

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O Povo Brasileiro - p.476

Encerramos a maratona pelo curso da história nacional com a apreciação de um último perfil, o Brasil sulino, descrição feita nos mesmos moldes das anteriores, no mesmo tom.

Para concluir o portentoso volume, um contrastante rápido encerramento, pleno de ovação das boas perspectivas latentes no bravo gigante adormecido.

Tendencioso aqui, repetitivo em muitos outros ali, o livro concentra imenso e trabalhoso registro de não menos complexa e rica sopa da nacionalidade brasilis.

Faltaram verve literária, didatismo e arquitetura de ideias para expor o imenso mosaico de nosso povo e suas vertentes, mas indiscutível valor histórico salta aos olhos a cada virada de página.

De repente, em outra época, em divisões menores, encontraríamos o mesmo precioso conteúdo em formato mais acessível e convidativo.

Seja como for, o contato com este ser vivo se faz obrigatório para quem deseja compreender o intrincado quebra-cabeça de nossa ancestralidade, nem que seja por um simples resvalar em tão hercúleo trabalho.

Cheguei ao final
Avaliação : 3

terça-feira, 12 de novembro de 2013

O Povo Brasileiro - p.403

Chegamos a uma apresentação mais estruturada, com a apreciação de perfis do nosso povo (o caboclo, o sertanejo e o caipira), seu ambientes e desenvolvimento, sua participação na sopa social em construção.

Rico em detalhes, o texto continua esparso, oscilante, meio sem a coesão de uma teoria, com tese, com poder de síntese, com fundamentação clara.

Por vezes nos pegamos sem o devido senso do tempo, por outras vezes esbarramos com opiniões tendenciosas de cunho ideológico, sem isenção, sem a devida distância própria da análise científica, com constantes repetições de fatos e enfoques.

As seções, os capítulos, se encerram inesperadamente, como que por exaustão, mais do que pelo alinhavo de ideias e compartimentação do caminho.

Mantidos atentos pelo belíssimo e amplo panorama exposto, seguimos viagem sem grandes expectativas de mudanças ou surpresas no estilo, no rumo ou nas conclusões.

Cheguei à página 403
Avaliação : 3

domingo, 10 de novembro de 2013

O Povo Brasileiro - p.304

Chegou a hora da discussão de classe, cor e preconceito, com um salto na cronologia para tempos modernos, seguida de uma volta aos primórdios de nossa história, um vai e vem no esmiuçar da condição dos negros no processo e sua influência em nossa formação.

Passamos então para a discussão com enfoque histórico, apesar de continuarmos muito mais no aspecto sociológico, uma mistura de fatos coletados no grande mosaico de reflexos do povo em constituição.

Há certa instabilidade na linha de pensamento, uma incerteza a aflorar, certa falta de objetividade, aliada a pitadas de certo ranço, exposição afirmativa com ares de desabafo.

Nos finais dos capítulos sobram fiapos, faltam amarras, o acabamento, a nítida percepção do reflexo do tempo de concepção do livro e sua extensão no registro realizado pelas páginas.

Muitas afirmações e discussões se repetem, voltam com mais detalhes, mas sem grandes agregações ou evolução no contexto, um ritmo meio penoso de acompanhar apesar do interesse despertado constantemente pelas questões levantadas.

Seu inegável mérito no posicionamento histórico sucumbe por vezes a um forte viés ideológico, carente de afirmação e insistente em aparecer.

Cheguei à página 304
Avaliação : 3

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O Povo Brasileiro - p.201

Ainda na questão étnica, seguimos para apreciação da influência dos negros, surpreendentemente com participação em grau bem diferente do suposto pelo senso comum inicialmente.

Partimos então para os aspectos socioculturais, mas com ênfase inicial na força dos movimentos de revolução, apesar do ímpeto na descrição ser breve.

Em meio a tais argumentações, volumosa descrição de fatos econômicos e geográficos, por enquanto sem a clara conexão entre as duas abordagens, tão somente o relato histórico da evolução do país.

O tom da apresentação continua, um apanhado de inúmeras evidências históricas, referências de diversos autores, mas com a sensível falta do arremate, a tese a defender, a síntese.

Dúvida mantida, dos destinos do trabalho e das causas desta aparente oscilação em torno de temas, da imprecisão, aguardamos esperançosamente melhores momentos, admirados da farta informação colecionada.

Cheguei à página 201
Avaliação : 4