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Blogumulus by
Roy Tanck and Amanda Fazani

quinta-feira, 31 de março de 2011

FC do B - p.150

Juntemos astrofísica com tecnologia nuclear e leremos um excelente conto, repleto de referências acadêmicas, ritmo intenso e inúmeras suposições.

Mal sabemos o quanto influenciamos nosso ambiente, seja ele planetário ou galáctico...

A diversão neste livro parece nunca ter fim! Partimos para uma história com enredo interdimensional e mais um pouco de intervencionismo humano.

Não gostaria de estar por aqui se um décimo destas ideias pudessem se concretizar.

Com menos novidades e um pouco de prolixidez, o seguinte conto é outro no estilo "Gattaca".

Tristes futuros de seleções genéticas e controle da vida...

Aumentando o terror prosseguimos com a leitura de linhas sobre uma pandemia, fora de controle e com reflexos inesperados.

Voltando ao tempo, a narrativa seguinte é cheia de paradoxos, apesar de certa obviedade.

Encerrando este trecho, dois textos mais fraquinhos: um confuso sobre terrorismo e implantes biológicos, outro sobre um futuro amargo e triste, com direito a um zoológico surreal.

Mesmo com alguns senões, o compêndio deleita os olhos e a imaginação.

Parei na página 150
Avaliação : 5

sábado, 26 de março de 2011

FC do B - p.94

Nada como uma variedade representativa de contos para apreciar!

Cada página, cada linha, avança sobre temas e estilos dos mais distintos, mostrando o quanto é fiel a suas diretrizes.

Começamos este trecho com uma invasão alienígena, bem intencionada, cheia de robôs e inteligência artificial, com ares do filme "Nine, A Salvação".

Seguimos com um conto sobre realidade virtual e toques de "O Sexto Dia", envolvente e condutor de boas reflexões filosóficas.

A sequência de referências cinematográficas continua e lemos uma história com sabores de "Gattaca".

Eugenia, implantes cibernéticos, escalada social, todos elementos atuantes e recorrentes numa história um pouco utópica.

De repente, encontramos algo com jeitão diferente, meio destoante do resto, uma narração de um futuro amazônico, misto de Japão e Europa medievais.

Depois uma viagem no mundo da linguística, a misturar ficção científica e gramática.

Voltamos ao mundo tecnocientífico, mais especificamente, com um futuro pós-apocalíptico, quase bucólico se não fosse tão cinza e triste.

Fechando o ciclo três histórias bem SCI-FI: a primeira com a visita de outros mundos, sejam lá quais forem, a segunda com melhorias bioeletrônicas, num thriller intenso e surpreendente e a última um conflito na relação com robôs, em toda sua plenitude e poder.

O livro é um vórtice, para chacoalhar as ideias e curtir bastante ficção científica.

Parei na página 94
Avaliação : 5

sexta-feira, 25 de março de 2011

FC do B

Introdução entusiasmada e entusiasmante!

A julgar pelas linhas de abertura do editor, o compêndio promete diversão aos montes.

Mencionada busca de estilo, forma, narração, a seleção sugere trazer mais do que simples ideais bem boladas, mas literatura da melhor e de ficção científica verdadeira, além de brazuca.

Logo de cara, o primeiro conto traz uma história de viagens no tempo, paradoxos relacionados e pesquisa científica.

Intricada e divertidamente elaborada, a narrativa se resolve simpaticamente, em uma trama bem engendrada, digna das brincadeiras com o espaço-tempo.

Depois, um texto de uma página e um volume enorme de ideias, daqueles para serem lidos rapidamente e digeridos por um longo tempo, repleto de consequências e boas sacadas.

O entusiasmo aumenta com o trabalho seguinte, um enredo sobre engenharia genética, psicologia e fascismo.

Apesar de certa inocência, quase utopia, somos compelidos a refletir sobre a alma, sobre o naturalismo e como aplicar nosso idealismo.

Para fechar o trecho com chave de ouro, um conto com ares de Aeon Flux e O Grande Irmão.

Quais os desfechos do conflito da busca humana pela eternidade e nossa relação com a morte?

Depois destas primeiras páginas, arrisco confiantemente a dizer que sua leitura promete...

Parei na página 41
Avaliação : 5

quinta-feira, 24 de março de 2011

O Contrato Social - p.235

E assim se concluiu a discussão das desigualdades, com mais divagações sobre o tema.

Da mesma forma que o texto anterior, sua conclusão foi brusca e sintética, sugerindo ser o estilo do autor.

Para completar o volume, adentramos num rápido trabalho sobre as artes e as ciências.

Seguindo os mesmos pilares naturalistas, Rosseau traça uma descrição pessimista sobre as duas áreas do conhecimento.

Melhor diria, mais precisamente, sua questão é com os maus artistas e maus pensadores, viciados em privilégios e desatinos de sua época.

Em tempos muito mais beligerantes e árduos que o nosso, ele prefere o trabalho à perda de tempo sem produto.

Ao final do livro, o Contrato Social é o melhor dos conteúdos, mais bem elaborado e expressivo.

Não ficam dúvidas quanto ao grande vínculo com a natureza desejado pelo autor, presente nas três amostras apresentadas.

Chegamos a suspeitar que ele ansiou pela volta de alguns passos em nossa evolução.

Seja como for, mesmo com mais de 200 anos, suscita incômodos e reflexões.

Terminei
Avaliação : 4

quarta-feira, 23 de março de 2011

O Contrato Social - p.201

Terminamos com a história romana e seus insucessos, analisados e justificados pela ótica das leis naturais a reger o povo.

Como última consideração de sua teoria, o autor apresenta suas opiniões e conclusões a respeito da religião.

O célebre texto se encerra um tanto quanto bruscamente, com um breve fechamento de poucas linhas.

Seguimos para seu trabalho sobre a desigualdade entre os homens.

Novamente são evocadas as condições naturais e suas implicações.

Analisadas comparativamente as características sociais do ser humano, procuramos entender quem influencia quem.

Um extenso desenrolar de consequências do balanço de forças bilaterais busca compreender as nuances da formação de uma comunidade.

Prega-se aqui e ali o equilíbrio, a condição ideal, num texto menos objetivo e claro frente ao anteriormente apresentado.

De qualquer forma, diversas afirmações continuam a fazer muito sentido, mesmo que contextualizadas, merecendo atenção e reflexão...

Parei na página 201
Avaliação : 4

terça-feira, 22 de março de 2011

O Contrato Social - p.121

Após a bem embasada conceituação das motivações naturais, Rosseau começa a extrair consequências, resultados.

Da forma ao tamanho de povo e governo, interessantes relações são desenvolvidas demonstrando sua visão da teia social.

Curiosa e convicta se mostra sua opinião a respeito da democracia e outras formas de governo.

Ainda que muitas vezes seu discurso soe ingênuo, o ineditismo e ousadia daquelas propostas espantam, provocam admiração.

Ideias sobre legislação, administração, polícia, além de suas implicações, tratadas com precisão e concisão.

Em meio a nossa navegação somos pegos em devaneios sobre a sociedade contemporânea.

Quantas linhas já descreviam há demasiado tempo aquilo que tantos teimam em ignorar...

Chegamos ao final deste trecho a uma análise da república romana, aos olhos das teorias do filósofo.

Parei na página 121
Avaliação : 4

sábado, 19 de março de 2011

O Contrato Social

Excelente resumo da vida e obra de Rousseau inicia este livro.

Apesar de sucinto, apresenta um completo panorama das condições e situações que desenvolveram o pensador.

Rapidamente vamos ao texto principal, "O Contrato Social", para sua apreciação na íntegra.

O filósofo começa delineando as bases naturais de suas ideias.

Muito bem construídas, procuram a lógica ocultada na existência, as prerrogativas para sua viabilidade.

Já no segundo livro de seu contrato, surgem as descrições de consequências, inferências destas leis básicas, na vida humana.

Há preocupação inicial em tratar as questões do poder e direitos sociais.

Reveladora leitura da alma de alguém do século XVIII, desafiador para o status quo daquele tempo, assim como de outros iluministas.

Ajustadas algumas situações e cenários, ainda compelem muitos questionamentos para nossa contemporaneidade.

Leitura provocante...

Parei na página 53
Avaliação : 3

sexta-feira, 18 de março de 2011

Tempo e História - p.480

Terminamos a análise das bibliotecas dos inconfidentes olhando sua influência sobre seus proprietários.

A ação do diabo nas almas tentadas por tantas ideias libertinas numa sociedade de hábitos e costumes permissivos.

Passamos para o período de 1492, a descoberta do novo mundo, nova humanidade.

Um primeiro e rápido artigo põe à mesa questões do humanismo e os motivos da conquista de novas terras.

Em seguida, outro autor nos apresenta os enigmas do desafio dos limites do mundo daqueles tempos, limites estes que implicavam até no limite da existência, segundo a visão dos navegadores e desbravadores.

Com um pouco mais de brilho, o artigo seguinte apresenta a face humanista de Pe. Antonio Vieira.

Fossem quais fossem suas intenções, ele lutou pela identificação da humanidade de índios e negros, tentando dar-lhes direitos e inserção social.

Por fim, para terminar o volume, uma análise da célebre carta de Pero Vaz Caminha, após o descobrimento.

Linhas a expressar a noção quinhentista do humano, pertencimento ao rei e destituição de significância.

O volume segue o estilo da coleção, com seus altos e baixos, mas fornecendo inúmeros ganchos para argumentação e pesquisa.

Porém, a inserção dos três temas finais, apesar de guardarem certa relação com o principal, soa meio estranho, irregular, um tanto desconexa.

Terminei
Avaliação : 3

quarta-feira, 16 de março de 2011

Tempo e História - p.379

Devo fazer uma correção...

A questão do modernismo estava prevista no livro, assim como algumas outras ainda por vir.

No primeiro texto, a discussão veio em torno do mundo da música e as influências do pensamento moderno.

Em seguida, outro texto sobre a literatura e sua expressão moderna, num formato deveras descritivo, didático.

De qualquer forma, ficamos com certa impressão de um recalco presente entre nossos modernistas, um tanto arraigados a suas tradições e brasilidades.

Como será que veriam nosso atual mundo globalizado?

Saímos do modernismo para desaguar na Revolução Francesa, outra guinada curiosa no tema dos artigos.

Somos recebidos por um autor a descrever as expressões da liberdade no teatro e literatura daquela época.

No texto seguinte, uma interessantíssima análise da interpretação dos ideais franceses por nossos inconfidentes.

Por aqui, em nossas terras, influenciados pela diversa cultura e questões sócio-econômicas, vimos igualdade e liberdade por outros caminhos...

Por fim, conhecemos a problemática da perseguição religiosa à época do levante mineiro.

No momento, lemos uma curiosa análise dos personagens históricos através da composição de suas bibliotecas.

Quantas inferências...

Parei na página 379
Avaliação : 3

sábado, 12 de março de 2011

Tempo e História - p.288

Terminamos o último artigo e não encontrei à relação com o tema da obra.

Perfis de heróis, suas razões e impulsos, sua força no motivo de mudanças, mas onde ficam o tempo e a história?

Continuamos com outro texto que, apesar de tentar fazer menção, pouco explora o tema do compêndio.

Faz considerações com relação a vivência da história pessoal e a coletiva, assim como da relação da consciência com a noção de tempo.

Para terminar esta etapa, um artigo sobre o movimento modernista brasileiro.

Pautado pelas questões das novidades musicais daquela época, também deixou a desejar na discussão do tema principal.

Em determinados momentos, por todos os seis exemplares da coleção, é comum alguns desvios da norma, algumas discussões a devanear por outros temas.

Parei na página 288
Avaliação : 3

sábado, 5 de março de 2011

Tempo e História - p.223

Iniciamos o presente trecho com uma boa surpresa, um texto de José Leite Lopes, um dos maiores nomes da física brasileira.

Com seu enorme arcabouço acadêmico, faz síntese precisa e leve sobre a relação da ciência ocidental e o tempo, pilar de conceitos e teorias.

Pena que o texto é interrompido inesperadamente, não sabemos se na edição do volume ou se na apresentação à época.

Passamos a um artigo sobre o tempo mítico, mais precisamente o tempo presente na cultura cristã.

Análise das estruturas cíclicas deste pensamento e suas raízes nas experiências dos povos.

Consoante ao anterior, o artigo seguinte discorre sobre o tempo mítico em nossos dias, com comparações e referências da experiência temporal de nossos índios.

Populações muito mais integradas à natureza e seus ciclos, com relação bem diferente com a existência.

Para fechar a questão mítico-religiosa nada melhor do que o depoimento de um legítimo representante de nossos povos ancestrais.

Sua expressão precisa e elaborada, digna das novas gerações indígenas integradas, mostra a sabedoria de um cacique em dias contemporâneos, com quem deveríamos aprender mais.

Por fim, passamos a um texto sobre revoluções e heroísmo.

Não sei ainda qual a relação com o tempo e a história.

Aguardemos melhores contornos...

Parei na página 223
Avaliação : 4

quinta-feira, 3 de março de 2011

Tempo e História - p.166

Diferenças entre Nietzsche e Stendhal, ou semelhanças, sobre sua visão do sentido histórico da literatura.

Qual o tratamento concedido ao tempo em cada autor, para cada público, mais nobre ou popular?

O artigo seguinte discute como percebemos o tempo, a temporalidade.

Amparados pela eternidade, ou o intratemporal, colhemos sensações por ângulos diversos, captando indiretamente o fluxo da existência.

Parece que a percepção é mesmo o tempo desta etapa da leitura...

No terceiro texto, observamos o tempo pelas relações observadas na natureza, pela atenta apreciação dos objetos a nossa volta.

A tradução de formas e evolução espacial nos presenteiam com a noção do transcorrer da vida.

Por fim, o que dizer de uma cultura que não conhece o sentido de tempo, nem muito intensamente a ideia de espaço?

Ao analisar a expressão histórica indiana nos surpreendemos com pessoas alheias ao passar das eras, uma cultura com outros interesses.

Talvez tenhamos bastante a aprender com tamanha ausência de tempo.

Parei na página 166
Avaliação : 4