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Blogumulus by
Roy Tanck and Amanda Fazani

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O Fascinante Império de Steve Jobs - p.228

Depois das curiosas revelações da pré-história do seu sucesso, pairamos entra as amenidades dos primeiros anos de empresa constituída.

Suas primeiras apresentações, os primeiros funcionários e as dificuldades de aprender como transformar o empreendimento de garagem em uma organização sólida.

Apesar do título do livro em português, certamente equivocado frente ao original, é nítida a importante participação de diversas pessoas, inclusive de Steve Jobs, mas não unicamente.

Tal núcleo central, componente dos primórdios da vida da maçã, consolidou as formas e meios de seu funcionamento, a custa de vários e divertidos tropeços.

Conhecemos o resultado desta inusitada mistura, com todas as suas inovações e significativos avanços tecnológicos, porém o autor consegue costurar e apresentar um sem-número de fatos relativamente importantes desta receita.

Mesmo morno no último trecho, as páginas do texto entretêem distraidamente, não nos fazendo querer parar.

Parei na página 228
Avaliação : 4

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O Fascinante Império de Steve Jobs - p.166

Jobs surge com mais ênfase na história, mas sem deixar de lado a importância do amigo Wozniak.

Marcante a diferença e complementaridade dos dois, fator do acaso indispensável para o êxito de sua empreitada.

Aliás, o livro destaca o quanto Woz foi imprescindível e toda a sua veia técnica surpreendente.

Ambos os personagens têm peculiaridades impensáveis em seu cotidiano, características a lhes tornar bem humanos, com vieses transgressores às vezes.

Neste último trecho assistimos ao surgimento da Apple Computer, sua germinação e exploração inicial de mercado, com suas soluções inovadoras para cada intempérie.

O intercalar de breves flashes de acontecimentos mais atuais com os relatos históricos arrefeceu, ficamos com a máquina do tempo estacionada no passado.

Apesar de esperado, observamos em sua história, plantados em seus primórdios, muitos princípios fundamentais para seu sucesso e presentes até hoje.

Parei na página 166
Avaliação : 4

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O Fascinante Império de Steve Jobs

Privilégio de poucos, o autor pode testemunhar reuniões da Apple em seus primórdios, já com inspirações ao sucesso.

Intercalada por dezenas de páginas de história, uma reunião sobre o lançamento de novos Macs e usada como fio motriz da narrativa.

Em idas e vindas no tempo, são apresentados fatos anteriores a empresa, como os ventos que levaram as famílias dos dois fundadores (Wozniak e Jobs) a se tornarem vizinhas.

Apesar do título em português, o texto fala da empresa e seus fundadores, dando nesse início justa ênfase à personalidade e capacidade de Woz.

Claro que Jobs também está bem presente, mas começa a se destacar apenas no final deste trecho, iniciando o delinear das bases desta dupla de sucesso.

É mais do que chavão dizer que eles viveram o momento correto, mas é instigante conhecer as peculiaridades de ambos os personagens que permitiram o aproveitamento das boas oportunidades.

Causos bem contados e encaixados, o ritmo prazeroso do livro lembra descontraídos bate-papos informais entre amigos, cheio de destaques e detalhes.

Parei na página 92
Avaliação : 4

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Count Zero - p.312

Alcançamos o final da história com um estilo similar ao outro livro, em meio a resoluções rápidas, repentinas, das várias pontas da trama.

Em uma visão mais global, o conjunto caminha para um mesmo rumo, confirmando minha percepção de uma pré-Matrix, sequenciado entre os volumes da trilogia.

As últimas páginas ganham um estilo diferente, esclarecedor, sem nebulosidades, presenteando-me novamente com opiniões dicotômicas quanto à obra.

Sem dúvida, é difícil não se envolver, nem que seja pelo universo pintado nesse quadro futurista.

Imerso nas linhas dessa ficção, curtimos um pouco mais dessa possibilidade um tanto pessimista de futuro, mas repleta de questões a cerca de nossa humanidade e sua tecnologia.

Inevitável agora seguir para a conclusão com a leitura do último volume...

Que venha Mona Lisa Overdrive!

Terminei
Avaliação : 4

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Count Zero - p.252

Com mais algumas amarrações e as intersecções das tramas paralelas começam a aparecer.

Personagens alternam sua relevância, ampliando nosso espectro de atenção, relevando surpresas em algumas viradas de páginas.

O mote permanece como no livro anterior, parece que assistimos à pré-história da Matrix, bem antes da espera por Neo.

Quebra-cabeça a meio caminho, a convergência da solução se acelera, num estilo já apresentado pela leitura anterior.

Cenários e situações continuam envolventes, nos fazendo grudar na história e ansiar pela descoberta de seu final.

Pelo jeito, as novas armações corporativas poderão conduzir o mundo para destinos mais caóticos e descontrolados...

Parei na página 252
Avaliação : 4

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Count Zero - p.165

Volumosos desenrolares ocorrem, mas sem grandes pistas dos destinos da viagem ou principais motivações do enredo.

As três tramas paralelas pouco insinuam sobre suas coincidências, a não ser por duas ou três pequenas pistas espalhadas pelas últimas páginas.

Neste trecho ocorreu uma rápida menção ao livro anterior, Neuromancer, mas passível de ficar despercebida pelos menos atentos.

Insisto em comentar a questão de estilo do autor, difusa, quase confusa, mas envolvente de alguma forma sutil, meio inexplicável para mim.

Tantos são os elementos da ficção científica presentes nos textos do autor que é inegável a sua influência na cultura tecnológica ficcional contemporânea.

Simplesmente fascinante, mesmo porque ele não aparenta ser um profundo conhecedor de computadores e afins, nem tinha nossos recursos computacionais à época de sua criação.

Parei na página 165
Avaliação : 4

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Count Zero

Retornar ao universo cyberpunk do Sprawl dá um gostinho de mais um capítulo na história de Matrix.

Continuam lá os cenários, os aromas nebulosos daquele futuro e certa incerteza das motivações do enredo.

O jeito difuso de narrar se confirma, como em Neuromancer, com todas as alternâncias de cenas, flashes e ambientes.

Por enquanto, acompanhamos três histórias paralelas, três personagens bem distintos, sem nenhuma aparente conexão.

Pouco se evoluiu na trama, praticamente nada ainda foi definido, nem mesmo qual a relevância de cada personagem, a não ser pelas aparições de Count Zero.

Nem mesmo sabemos se as histórias se cruzarão, poucas são as pistas, lemos mais ambientações e construções de perfis e biografias.

De qualquer forma, as descrições e ações nos envolvem e mantém acesa a curiosidade pelos rumos futuros e seus destinos.

Parei na página 84
Avaliação : 4

sexta-feira, 10 de junho de 2011

A Revolução dos Bichos - p.138

Os rumos da história não poderiam ser diferentes, cheio de desvios e corrupções.

Divertida a distorção propiciada pelos porcos, torcendo e interpretando as ideias da revolução a seu bel prazer.

Acho que já vi isso acontecer em algum lugar por aí...

Seduzidos pelo poder, parece inescapável a tendência por privilegiar seus próprios interesses e dos mais próximos.

Por meio de duvidosas artimanhas, semeiam o medo para continuar a manter o controle, sempre com as boas intenções de cuidar dos sem tantas condições de tocar a Granja.

O tempo acaba por dificultar a distinção entre o antes e o depois, em detectar contra quem e o que lutaram.

Mais do que criticar um modelo específico de governo ou organização social, o texto cutuca as feridas do próprio gênero humano.

Ótimo ter tido contato com essa reflexiva leitura de um clássico, passível de uma revisita em algum outro tempo.

Terminei
Avaliação : 5

A Revolução dos Bichos

Desde o início a metáfora é direta e muito divertida, cada bicho com seu jeitão bem distinto a se enquadrar no jogo da revolução.

Unidos pela causa comum, se empenham no esforço da mudança numa participação igualitária e utópica.

Derrotado o mal, as atenções se voltam para os interesses particulares, sempre pautados nas diretrizes elaboradas pela convenção de todos.

Certamente cada qual tem suas habilidades mais direcionadas para determinado fim, podendo colaborar com uma etapa, função, do conjunto.

Difícil é a justiça no poder, se guiar em cima da tênue e afiada linha entre a democracia e a tirania, na condução das massas ao bem-estar geral da nação.

Dar vozes humanas aos animais remove as máscaras para expor apenas os âmagos dos revolucionários.

Viver a nova realidade começa a gerar atritos, desavenças e descontentamentos, nos deixando na expectativa do desenrolar das próximas páginas.

"Quatro pernas bom, duas pernas ruim!".

Parei na página 64
Avaliação : 4

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Uma ética para o novo milênio - p.176

Apesar da esperança, quase nada mudou no ritmo do livro, nem fomos brindados com algum final ou conclusão surpreendente.

Inegavelmente a mensagem do mestre budista é repleta de valores e seria muito bom se ouvida por mais pessoas.

Porém, para muitos, certamente soa cheia de lugares-comuns, principalmente em tempos de "bons mocismos" presentes por todas as áreas e culturas do planeta.

Mesmo com a reafirmação de tentar secularizar seus conceitos e práticas, ele só floreia um desnudar de sua religião/prática espiritual como se ela não fosse uma.

Talvez o livro seja uma boa para quem nunca leu algo do autor, mas para os revisitantes vale somente como um mantra de suas ideias.

Terminei
Avaliação : 3

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Uma ética para o novo milênio - p.109

Poucas mudanças ocorrem nos rumos do texto, transformando o discurso em rotina um tanto entediante.

Como mencionado anteriormente, para quem já contatou as boas mensagens do líder budista, raras são as ideias inéditas por estas páginas.

Um ou outro conceito retrabalhado traz algum interesse, como a responsabilidade universal, fazendo-nos ver novas matizes no pensamento do tibetano.

De resto, ele busca outros contornos para sua mensagem já conhecida, procurando encaixá-la na discussão da nova ética para o novo milênio.

Parei na página 109
Avaliação : 3

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Uma ética para o novo milênio

Entender a ética através da ótica oriental do Dalai Lama supera a simples explanação da dualidade entre o bem e o mal.

Capaz de estender suas considerações por todos os aspectos da existência, ele sempre volta a seu mote principal: a busca da felicidade.

É notável sua intenção de ser secular, no livro em questão, tentando se desconectar de seu universo cultural e religioso.

Busca ideais universais, procura conectar os princípios da ética com valores do bem comum, motivações inegáveis e inerentes ao humano.

Funda seus princípios em observações da natureza e do comportamento, relações de dependência, sem recorrer à mágica ou ao mistério.

Propõe fórmulas iniciais para obtenção do sonhado conforto de espírito, sempre envolvendo reflexão, contenção de instintos e aceitação de fatos existenciais.

Para quem um pouco de sua doutrina, poucas são as novidades e o enfoque, mas suas palavras sempre são, no mínimo, boa companhia para uma meditação diária.

Parei na página 79
Avaliação : 4