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Blogumulus by
Roy Tanck and Amanda Fazani

terça-feira, 29 de junho de 2010

Marco Antônio - p.90

Viajamos pela biografia completa do grande general romano, da glória à desgraça.

Sucinto mas com todo conteúdo necessário para a compreensão de sua trajetória.

Uma visão claramente história, talvez com um pouco de interpretação por parte da autora, ou suas fontes.

Este volume confirma a excelência da antiga coleção, daquelas difíceis de encontrar atualmente.

É sempre garantia de diversão visitar esses personagens ilustres.

Terminei
Avaliação : 4

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Marco Antônio

A introdução e as anotações de capa dão um panorama geral do que será narrado.

Parece que entraremos realmente na história de um personagem extremamente relevante para o Império Romano.

Como todos os livros da coleção, a linguagem é bem clara e didática, com detalhes suficientes.

O início resume toda a história, mas provoca o desejo de sabermos as minúncias.

Vamos a elas...

Parei na página 35
Avaliação : 4

sexta-feira, 25 de junho de 2010

História da ciência no Brasil 1

Como todo material destas séries da Scientific American, é um excelente registro geral da evolução da ciência no Brasil.

Desde os tempos de colônia já tínhamos nosso viés científico, mesmo que como natureza observada pelo europeu.

E pensar que o primeiro registro é sobre a observação astronômica do Cruzeiro do Sul.

Talvez por esse motivo tenhamos tanto sucesso e tradição na área da astronomia e astrofísica.

Quanta influência (mais essa) acrescentou a chegada da corte portuguesa em nossas terras, gerando um impulso significativo na produção científica.

A ciência acompanha os rumos das mudanças sociais e econômicas ocorridas no país.

Impressa oficial, revistas de divulgação, jardins botânicos, museus, faculdades e escolas, uma história que já avança por mais de 200 anos.

Um único senão nesta publicação em questão é a extensão de suas sessões, por vezes demasiadamente longas.

Parei na página 53
Avaliação : 4

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O Desejo - p.503

Em um apanhado geral sobre a literatura a partir do século XVI, constatamos o impacto dos "novos mundos" na visão européia.

Do paraíso sonhado às diferentes culturas e realidades encontradas, o colonizador europeu vivenciou um incômodo desejo.

Desejo pelos prazeres daqueles povos, descrito nos movimentos naturalistas, com citações de exemplos portugueses e até franceses.

Continuando, lemos um breve artigo sobre a fotografia e o desejo do registro.

A captura da imagem como tentativa de captura do tempo, do momento e a eternização da história.

Para último texto, percorremos a biografia de Goya, representativa do desejo de ser, segundo o conferencista.

Constantemente inquieto e indignado, ele expressa suas impressões de seu tempo com arte, beleza e sutileza.

Um texto muito mais sobre o pintor do que sobre o tema.

Ao fim do livro fica a impressão do quanto entendemos como intrínseco, natural, o desejo na alma humana.

Curioso é pensar que mesmo assim ele sempre surge como elemento conflitante, inquietante, às vezes até vil.

Terminei
Avaliação : 4

O Desejo - p.456

Bataile e a evolução de sua obra com referências a Hegel e outros ilustres, como Nietzche, Marx e Freud, são analisados em detalhes.

Na transformação de sua visão do desejo, vai do erotismo ao enfoque maldito, repleto de contradições entre o coletivo e o particular.

A exposição em questão é interessante, mais como biografia de um autor do que como discussão do desejo.

No texto seguinte, observamos o desejo até como pano de fundo da motivação do autor, o desejo de escrever.

Através da elaboradíssima escrita de Proust, encontramos seu objeto, na rica construção do personagem Swann.

Analisando este e outros personagens seus, tomamos contato com inúmeras relações do desejo e seus objetos.

Parei na página 456
Avaliação : 3

quarta-feira, 16 de junho de 2010

O Desejo - p.414

Pode o desejo ser desvinculado da dor? Dor da perda, dor da insatisfação, dor do não realizado?

Com uma sagaz e bem-humorada descrição do parto de cada ser humano, se inicia a apresentação do tema.

Sob a ótica de Reich, percorremos parte de seu pensamento e sua relação com o mestre Freud.

Somos defrontados com o sequestro de cada indivíduo nascido e as consequências de tamanha violência.

Mais um dos textos merecedores de registro durante esta jornada pelo assunto.

Em seguida, conhecemos uma análise do desejo pelo ângulo do desejado.

Com Padre Antonio Vieira, acompanhamos o desenvolvimento do desejo com seu objeto de interesse.

A necessidade de consciência, de ciência, para desejar adequadamente e respeitar o desejado.

Valores delineadores da conduta por toda a existência...

Parei na página 414
Avaliação : 4

sexta-feira, 11 de junho de 2010

O Desejo - p.382

Demorou, mas finalmente um conferencista tratou o desejo à luz do pensamento freudiano, especificamente.

Praticamente ele realizou uma sessão psicanalítica do personagem José Matias, de Eça de Queirós, acompanhando seu desenvolvimento na pequena novela de mesmo nome.

O sonho como realização do desejo, repressões e anseios, pilares da mensagem freudiana são exemplificados e ilustrados magistralmente.

Esse foi mais um dos textos de excelência do compêndio. No artigo seguinte, o tema é o desejo e a realidade.

Depois de compreendido o significado de realidade no contexto da exposição, somos apresentados aos mistérios da necessidade humana de posicionamento na vida.

Da imaterialidade do desejo à concretude do real, temos um longo caminho de conciliação a percorrer.

Mais do que percorrer, precisamos da manutenção de certa satisfação como viabilidade a nossa existência.

Até o momento, de todos os trechos do livro, encontrei o mais valoroso, com os dois últimos tratados.

Parei na página 382
Avaliação : 4

sábado, 5 de junho de 2010

O Desejo - p.328

Acabo de confirmar minhas suspeitas quanto à adequação ao tema de alguns dos textos publicados.

No último artigo lido, o autor começa com referências a Sardanapalo, apresentando sua história e seu contexto histórico.

Migra para suas relações com o desejo, em comparação com Alexandre, o Grande, e a personagem fictícia Don Juan.

Os paralelos e diferenças de valores discutidos parecem conduzir para alguma boa conclusão.

Inesperadamente lemos a transcrição do pedido do autor para os ouvintes aguardarem uma projeção.

Segue comentário do tradutor informando que a partir daí o conferencista se perdeu em meio a papeladas e anotações, acabando por abandonar o auditório sem ao menos recolher o material.

O tradutor ainda transcreve uma pequena citação, encontrada nas anotações deixadas, tentando mostrar o fio da meada pelo qual o palestrante pretendia conduzir o assunto.

Honesta e ousada atitude da publicação ter mantido neste formato o material apresentado.

Pois é, o desejo sempre provoca turbulências em nossas vidas..."

Parei na página 328
Avaliação : 2

O Desejo - p.306

Alguns textos são tão fora de contexto que deixam a dúvida se não é culpa de nossa inépcia no assunto...

Qual a relação dos ideais anarquistas com o tema do livro?

O autor não deixa claro, principalmente com tão breves linhas, com sugestão de devaneio.

Para voltar ao tema, a discussão seguinte apresenta o embate de Marcuse com a filosofia freudiana e sua relação com os desejos.

Mais do que Freud, ele parece fazer frente a toda linha ideológica que culminou no senhor da psicanálise, partindo lá dos gregos.

Sua argumentação, em favor da menor sujeição do ser humano, paradoxalmente pode levar aos mesmos questionamentos de suas ideias.

Na continuação, um longo artigo que só se contextualiza ao final, discutindo as ideias iluministas e sua relação racionalista.

Entre o racional e o irracional, o desejo navega e causa o enjoo provocativo de discussão.

Parei na página 306
Avaliação : 2

sexta-feira, 4 de junho de 2010

O Desejo - p.260

O Falstaff, de Verdi, é analisado como a contraposição do desejo com a velhice e suas impossibilidades para seu exercício.

Curiosa coincidência com o momento de vida do compositor, octagenário à época, maduro e surpreendente.

Mostras também da singularidade da obra, dissonante em muitos aspectos à sisudez do século XIX.

Possíveis influências de Mozart, evocador dos desejos e alegrias, mesmo que sutis no pano de fundo das árias do italiano.

Para a próxima discussão, voltamos a Sade, figura sugestiva para o desenrolar do tema.

Discurso centrado em "A filosofia na alcova", observamos o desejo do saber e do corromper.

Subversão contínua das convenções, sua concepção dos motores humanos é capaz de rasgar o tecido social.

Dificilmente saberemos se desejava uma nova república ou simplesmente satisfazer seus anseios particulares, ficando o enigma para a posteridade.

Parei na página 260
Avaliação : 3