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Blogumulus by
Roy Tanck and Amanda Fazani

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil - p.367

Nem Santos Dumont escapa do olhar atento do autor e sua rigorosa pesquisa histórica, a expor evidências importantes sobre a tão disputada paternidade do avião, além de outras idiossincrasias do ilustre brasileiro.

No entanto, nem só de detratação vivem estas páginas...

Surpreendentemente assistimos a monarquia resgatada, com um perfil benéfico, ressaltos de suas boas qualidades, sem deixar de lado comentários de algumas de suas mazelas.

Por fim, para concluir com uma boa polêmica, histórias sobre Luiz Carlos Prestes e os comunistas no Brasil, chegando até a época do regime militar no país.

Entre trapalhadas, desmandos, terrorismos e tortura, a descrição controversa e pouco conhecida de período crítico da história nacional, envolto em emoções conturbadas.

Resultado instigador, a leitura do livro no mínimo desperta certo senso crítico, rumando contra certas unanimidades do banco escolar.

Verdade seja dita, desconstruir certas visões com outras coloca sob mesmo risco estas últimas.

Por outro lado, com seu rigor metodológico, riqueza de fundamentos logicamente encadeados e clareza de discurso, sem contar a enorme sinceridade, a força dos fatos relatados pelo autor se dispõe muito mais perene.

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Avaliação : 5

sábado, 22 de outubro de 2011

Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil - p.244

Em certa medida, Leandro não tem papas na língua, não se intimida ou limita a questionar seja qual for o monumento nacional.

Neste último trecho, começa a desconstrução com o samba, ícone da cultura nacional, impregnando em nossa imagem propagada pelo mundo.

Dedica consideráveis linhas a descrever suas origens, influências e popularidade, revira o antigo senso comum, mostra sua face menos mundana.

Chega a hora de desvelar assuntos já não tão sensíveis, uma vez que já publicamente questionados: a Guerra do Paraguai, Aleijadinho e o Acre.

Para falar da empreitada de Solano López, uma maneira inovadora, perguntas e respostas escolares, respostas em duas versões, como em sua época de aluno e atualmente como pesquisador de história. Divertido.

Falta de evidências, o principal mote da narração sobre o artista mineiro, a fomentar a criação de uma personagem compilação provável de muitas mãos e mentes.

Ao encerrar, uma análise do Acre, que existe, mas seus custos econômicos e sociais talvez justificassem sua não existência ou sua concessão.

A pulga continua a reinar, cutuca aqui, coça acolá, planta a vontade de conhecer tantas novidades sem parar.

Mérito do escritor em produzir um relato tão jornalístico, consistente e simpático, capaz de seduzir os mais contrários. Temeroso...

Cheguei à página 244
Avaliação : 5

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil

Revisitar as páginas da história, sob a luz contemporânea, em busca de remover certos véus, desmistificar tantos ícones, exige consistência e domínio do assunto.

Assim demonstra o autor desde o prefácio, com texto leve e bem humorado, tom jornalístico e inúmeras fontes bibliográficas registradas.

Iniciamos viagem pelo Brasil colonial e dois pilares de nossa formação histórica: os índios e os negros.

Novas perspectivas das relações de aculturamento e exploração nos provocam à reflexão, discussão no texto sempre pautada por uma lógica bem coerente.

As ideias apresentadas precisam de cautelosa análise e certamente geraram incômodo entre parcelas da sociedade brasileira.

Depois destes dois capítulos iniciais, vamos conhecer os deslizes de ilustres ícones de nossa literatura, a mostrar sua face humana, nem um pouco gloriosa.

Ninguém é poupado pelo renome, de Machado de Assis a Jorge Amado, com revelações encobertas por suas notoriedades.

Há uma sensível atenção dedicada a Euclides da Cunha, com relatos que propiciam momentos até cômicos, proporcionais e contrapostos à sua fama.

De ritmo fluído, a narração vai despejando fatos e personalidades inóspitos, deixando a dúvida de quando veremos tais redescobrimentos nos livros escolares.

É a velha história de "a história se repete, mas a força deixa a história mal contada".

Resta entender a força de quem e para quê...

Cheguei à página146

Avaliação : 5

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Essential Software Architecture - p.258

Seguimos pelos conceitos da arquitetura orientada a aspectos, abordagem um tanto incipiente no mundo do desenvolvimento de software.

As iniciativas parecem desconexas, sem lastro com o objeto fim, soam artificiais em sua aplicação.

Passamos à arquitetura orientada a modelo, mais difundida e sugerindo mais sucesso em sua adoção.

Em certos aspectos remete a paradigmas antigos finalmente concretizados, procurando soluções em níveis mais abstratos do problema.

Por fim, conhecemos a abordagem de linha de produtos, bem sucintamente, deixando pouco espaço para esclarecer seu diferencial e importância.

O término do livro tem um tom de liquidação, uma pincelada em alguns temas para não passar em branco, pouco a instigar nossa pesquisa futura.

Senti falta de uma conclusão, algumas palavras ao menos para arrematar essa fluída apresentação da área, reforçar alguns rumos, alguns horizontes.

Não fosse pelos momentos iniciais mais inspirados e inspiradores, o bom compêndio sobre arquitetura de software não passaria de um guia de referência rápida.

Terminei
Avaliação : 4

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Essential Software Architecture - p.181

Processo conhecido, problema analisado, vamos ao momento da documentação e seus artefatos de registro e análise.

Propor os elementos da UML como documentação confronta diversas correntes, das quais também sou a favor, afinal reduz sensivelmente sua condição.

Munidos do conhecimento recém explorado, partimos para a proposta de resolução do caso de estudo.

Como complemento, analisamos um problema de middleware e a abordagem para solucioná-lo, apresentando inclusive diagramas detalhados e alguns templates de código.

Para concluir este trecho, um rápido texto discorrendo sobre os horizontes próximos, tratados nos quatro últimos capítulos.

Inauguramos bem com a avaliação da Web Semântica e a tentativa de dar compreensão às interfaces, nos permitir acoplamentos menos rígidos, mais intuitivos.

XML, RDF e ontologias, componentes bem arranjados a compor essa tecnologia inovadora e promissora.

O texto se apresenta um pouco mais monótono, assim como mais superficial e, por vezes, um tanto tendencioso, nos deixando meio desconectados do enredo traçado até o momento.

Cheguei à página 181
Avaliação : 4

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Essential Software Architecture - p.107

Encerrado o primeiro trecho do caminho pelo middleware, partimos para as arquiteturas e tecnologias orientadas a serviço.

A apresentação maravilhosamente bem ordenada reorganiza nosso conhecimento adquirido com a experiência.

Esclarece sua evolução, sua hierarquia no atendimento de problemas gradativamente mais complexos, desmistificando alguns dogmas de mercado.

Terminamos a caminhada com o estudo de tecnologias avançadas de middleware, analisadas em seus pormenores, mesmo que rapidamente.

Finalmente, com ferramentas e conceitos em mãos, adentramos no processo da arquitetura de software, suas etapas e pré-requisitos, com características destacadas e bem ilustradas.

Excelente guia para nos acompanhar na árdua tarefa de elaboração de soluções, apresentação a outras partes envolvidas e monitoramento de seu andamento.

Vale ressaltar que a clareza e as referências continuam lá, ricas e valiosas, inundação revolta de ideias com elevada qualidade.

Cheguei à página 107
Avaliação : 5

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Essential Software Architecture

Concisão e revisão, promessas do autor na exploração dos aspectos da arquitetura de software, registradas logo no prefácio.

Concisão por abordar brevemente universo tão vasto e revisão por se tratar de segunda edição, após cinco anos da primeira.

Inicialmente se discute do que se trata "arquitetura de software": funções, papéis, visões e tecnologias, alguns nortes para nos situarmos.

Didaticamente, em seguida, Ian apresenta o estudo de caso a ser utilizado pelos capítulos seguintes.

Para medirmos os resultados, vemos então as qualidades e atributos esperados do software, parâmetros para adequada avaliação e acompanhamento.

Seguindo tendências, adentramos no mundo das arquiteturas e tecnologias de middleware, santo graal das integrações e grandes sistemas.

Com texto extremamente claro e objetivo, somos conduzidos a repensar nossa experiência e organizá-la, produtivamente reconstruindo nosso saber.

As vastas referências ao final de cada capítulo semeiam curiosidades e novos horizontes para estudo.

Cheguei à página 49
Avaliação : 4

sábado, 1 de outubro de 2011

Breve História de Quase Tudo - p.541

Evolução, glaciologia, citologia e antropologia, dentre outras muitas coisas tratados bem pouco, tudo para perpetuar sua visão, ora pessimista, ora jocosa, do nosso desastrado acaso.

No final, uma conclusão com tom ambientalista, meio lição de moral já batida, perdida após tamanha avalanche de pitadas de conhecimento científico.

Sobrou apenas a pretensão de discorrer sobre a breve história de quase tudo, na verdade um grande resumo de nossas origens.

Apesar do trabalho de pesquisa louvável, percebo a falta de experiência, de domínio sobre os temas tratados, para bailar tal qual célebres autores de divulgação científica.

Talvez valha mais para aqueles que nunca tiveram contato com ciência, ou pouco iniciados nas curiosidades da natureza, mas sua profusão de informações o torna meio confuso, meio perdido, vítima da vontade de desejar abraçar tanto.

Terminei
Avaliação : 3