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Blogumulus by
Roy Tanck and Amanda Fazani

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O Hobbit - p.296

Com tanto envolvimento e empolgação, o desfecho da principal aventura poderia ser mais bem cunhado, ao menos com maior participação da trupe protagonista.

Sem dúvida contaram com bastante boa sorte pelo caminho, mas chegamos ao exagero no confronto com o dragão, até mesmo uma obra de ficção carece de certos limites.

Compensa a balança a jornada de transformação de Bilbo, claramente marcado pelo seu ano de exploração, conquistas e batalhas em companhia dos anões, um belo sacolejo em seu pacato cotidiano.

Os últimos eventos relatados esticam um pouco o enredo, figuram como certo acabamento da costura, mas sugerem a necessidade do autor em remendar, contornar, valorizar.

De qualquer forma, isso não consome o mérito do livro, poderoso na narrativa e construção, garantia de prazerosos momentos de distração e envolvimento.

Terminei
Avaliação : 4

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O Hobbit - p.197

Perigos, desafios, surpresas e inúmeros encontros com outros seres míticos, quase tudo aguarda os aventureiros em sua jornada, num ritmo intenso e empolgante.

Bilbo ganha nítida e paulatinamente o respeito e admiração dos anões, sempre contando com um belo bocado de boa sorte em seu caminho.

As dificuldades surgidas não parecem colaborar diretamente com o mote principal, apenas proporcionam o envolvimento e integração do grupo, sem maiores consequências para os objetivos finais.

Destaque para as ilustrações inseridas em alguns momentos e os versos de alegres músicas entoadas aqui e ali, um enfeite divertido e descontraído pela trilha de terras acentuadamente graves e escuras.

Não falta aventura e nem vontade de continuar, envolvidos por estes bem construídos texto e enredo seguimos animados como se fossemos parte da trupe.

Cheguei à página 197
Avaliação : 5

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O Hobbit

Irrompem com velocidade e vigor texto e suas personagens, deixam pouco espaço para o fôlego ou preguiça, com distúrbios e aventuras logo de cara na vida do hobbit.

Apesar da urgência e dos perigos, ares alegres permeiam a narrativa, bom humor (ainda que carrancudo) e um pouco de mistério nas atitudes do mago e dos anões.

Gandalf remete constantemente ao célebre Merlin, no jeito, na influência, na participação, parece concebido com certa inspiração no feiticeiro de outros tempos e lugares.

As versões cinematográficas deste universo influenciam pouco a experiência até o momento, aliás, a força das linhas, das suas páginas, sugere superar o exemplar visual.

Nas últimas folheadas encontramos o elemento chave de boa parte da narrativa de Tolkien, ou melhor, Bilbo encontrou, assim como outro ícone de forte presença, Gollum.

Acessível e ágil, o livro provoca nossa imersão nesta aventura por parte da Terra Média, certamente muitos percalços ainda virão, com grande expectativa e diversão aos montes.

Cheguei à página 87
Avaliação : 5

domingo, 20 de janeiro de 2013

Einstein e a Relatividade em 90 Minutos

Com equivocado título, o livro pelo menos se mostra amplo na apresentação da vida do cientista, relata desde o seu nascimento até seus últimos dias.

A relatividade representa somente uma parte de sua história, embora a mais popular, porém não reconhecidamente mais célebre no mundo acadêmico, fato nítido mesmo no texto.

Escasso número de páginas, em tão pouco espaço apenas um breve resumo de sua trajetória poderia ser acompanhada, quase um desfilar de tópicos remissivos.

Talvez sirva como um guia para estudos sobre seu trabalho, uma introdução ao seu pensamento, ou referências para mais pesquisas, mas sem acréscimos significativos para quem já o admira.

Terminei
Avaliação : 3

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Diálogos Impossíveis - p.176

Feliz confirmação, a segunda parte da caminhada nos presenteou igualmente com ótimas cenas e acontecimentos, regados de conexões inteligentes de ideias e costumes.

Com perspicácia e sagacidade, muitos aspectos da existência humana se transformaram em diálogos impossíveis de ignorar ou não se deliciar.

Aqueles desenrolados por figuras célebres contabilizaram-se poucos, mais três nesta última levada, mas mais célebres surgiram as personagens comuns, alguém como nós, mais objetos do que sujeitos da mão do destino.

Esse compêndio soa em excelência como o "Comédias da Vida Privada", coeso e equilibrado, sem retomar textos já publicados apenas para compor outro tomo vendável.

Suave, simples, mas extremamente afiado, um livro certamente para revisitar e repensar por tantas outras vezes.

Terminei
Avaliação : 5

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Diálogos Impossíveis

Impagável como sempre, Veríssimo destila divertidíssimos causos para confrontar o cotidiano, brilhar com outro olhar.

No conjunto de textos encontramos qualidade heterogênea, nem mesmo ele é sempre genial, mas os melhores exemplares valem por todo resto.

Primeira impressão devida ao título frustrada, descobrimos a impossibilidade de diálogos mais mortais, mais rentes ao nosso convívio.

De página em página, de crônica em crônica, nos divertimos enormemente com seu estilo fluído, leve e simpaticíssimo, sem deixar de lado sua causticidade ocasional.

Basta seguirmos viagem e nos deleitarmos, certamente outras sacadas e situações intrincadas nos aguardam antes do final.

Cheguei à página 95
Avaliação : 4

Symbiography: A Novella

Aportamos num futuro nebuloso, meio incerto, com misturas de realidade e sonhos, pintado em tons de cinza um tanto amargos.

Aos poucos clareamos o cotidiano do protagonista, captamos sua resistência ao seu tempo e sua evasão na função diária.

Pondo de lado os cenários rebuscados, com toques bem bacanas, falta uma pitada de motivação ao enredo, algo além do passeio por uma realidade intrigante.

Assim como surgiu com pouca intensidade o conflito da trama, apesar de sugerir de forma interessante, provocar boas ideias e criar bons ganchos.

Valeu para conhecer o autor e quem sabe nos aventurarmos em outros textos seus, de repente boas surpresas nos aguardam por lá.

Terminei
Avaliação : 3

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O gerente de projeto preguiçoso - p.105

E assim passeamos por toda trajetória da execução de projetos, sempre assessorados pelo autor, com muitos "causos" a ilustrar os tópicos.

Expressão da vivência daquele gerente de projetos, não faltam reflexões e repensares sobre erros e acertos, recheados de farpas e boas sacadas.

Bem morno, como uma ampla revisão do assunto, deve valer bastante para os exaustos estudiosos da área relaxarem um pouco, sem se influenciar ou incomodar demasiadamente com a tal preguiça proposta.

Aliás, incômodo talvez provoque as inúmeras menções ao enunciado de Pareto, nem sempre com a certeza da sua compreensão absoluta.

Ao final, uma boa coleção de referências e sugestões, assim como um bem acabado resumo da ópera, para selar esse guia de referência rápida com ares de memórias.

Terminei
Avaliação : 3

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O gerente de projeto preguiçoso

Linha tênue separa os bem-humorados comentários do autor de equivocadas e contraditórias opiniões sobre a área de gestão, principalmente com o conceito cunhado de preguiça produtiva.

Perigoso o trabalho em torno da preguiça, exige considerável maturidade para distinguir os aspectos invocados por Peter.

Claramente ele expressa sua vivência, sua tradução da experiência cotidiana, por vezes em tom de desabafo, em tom de banho de realidade.

Os temas e diretrizes tratados não trazem novidade aos experientes da área, mas sobrevoa com simplicidade e maestria os principais tópicos e boas práticas.

Com muitos exemplos e testemunhos, vamos descontraidamente a navegar pelo árduo território do mundo dos projetos e seus percalços.

Seguimos com a expectativa em alta pelo porto de chegada...

Cheguei à página 46
Avaliação : 4

domingo, 13 de janeiro de 2013

A Menina do Vale

Repleto de certa inocência e ímpeto jovem, o texto preconiza generalidades sobre empreender e a obtenção de sucesso, fórmulas e chavões presentes neste gênero literário.

Como tantos outros títulos, releva os inúmeros empreendimentos sem sucesso, com semelhante paixão e dedicação, aqueles abandonados por nossa memória seletiva, imensa massa no mundo empresarial.

Sem dúvida a história da autora se destaca, realização plena de mérito e capacidade, inspiradora para outros oportunos sonhadores, dispostos a obstinação e trabalho árduo.

Prefiro visões mais analíticas como de Malcolm Gladwell, em "Outliers", atentas aos inúmeros fatores independentes do sujeito, do ator, do comandante do navio, banhos de considerável realismo e remédio para outras ilusões.

Terminei
Avaliação : 3

sábado, 12 de janeiro de 2013

Imago - p.224

Pois é, fase adulta, novidade alguma, apenas a história continuada com a costumeira monotonia e uns poucos novos personagens.

Ao observar em retrospectiva, o enredo do conjunto evolui bastante, bem composto, mas completamente sem sal e açúcar, uma saga para emoção irrisória.

A aventura bem podia ter ficado pelo primeiro livro, se pouparia do enquadramento no chavão das continuações sem solidez, sem volume, sem por quê.

Faltaram mistérios, questionamentos concretos, desafios a vencer, algo além do retrato de um cotidiano fictício sem grande beleza ou revelação.

Terminei
Avaliação : 2

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Imago - p.143

Nem o exílio conseguiu causar maior impacto no drama da história, seus abalos causam pouco eco até então.

Encontrados novos humanos, descendentes do pós-guerra e com características únicas, estes também quase não abalaram os rumos da história, salvo pela possível união com o protagonista.

Completamente dependente da leitura dos volumes anteriores, a trama atual carece tanto quanto de motivação, de ímpeto, de personalidade, ainda que componha uma trilogia.

No estágio atual, até mesmo as explicações, a ciência por trás dos fenômenos e biologias alienígenas, acenam fracamente, apesar da preocupação da autora em descrevê-los...

As linhas gerais, os conceitos e direções, muito interessantes na construção, caberiam mais justamente em um conto, com bem menos caneta.

Cheguei à página 143
Avaliação : 2

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Imago

Narrado em primeira pessoa, o estilo ganha contornos um tanto diferentes, sugerindo desejar a criação de um pouco de enigma em torno do narrador.

Nesta parte inicial, acompanhamos sua metamorfose, ou ao menos o processo, na mesma monotonia dos outros volumes da trilogia.

Salvo pela curiosidade de onde terminaremos, sobram poucos motivos para apreciar a obra, sempre redundando nos mesmos assuntos, explicações, com pouquíssima evolução ou drama.

Aliás, nos momentos propensos a algum drama, o contexto soa forçado, artificial, verdadeiro "quadrado no buraco redondo".

Estamos prestes a conhecer o exílio do construto, meio sem grandes expectativas por suas descobertas nesta fase, afinal a própria segregação não se fundamentou muito bem.

Resta-nos continuar a "cumprir a tabela"...

Cheguei à página 76
Avaliação : 2

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

O Que Einstein Disse a Seu Cozinheiro - p.299

Técnicas, mais técnicas, a começar pelo micro-ondas e seus mecanismos, com destaque considerável, afinal mereceu uma seção inteira do livro, só sua.

Nas últimas páginas, mais ferramental, outro pequeno extrato do enorme arcabouço de utensílios disponíveis, claramente os mais práticos e cotidianos.

Ao final, o texto deste volume agrada bem mais que sua continuação, certamente pela maior proximidade ao dia a dia dos temas tratados.

Porém, apesar de menos denso nos capítulos finais, algumas explicações teóricas possivelmente não sejam acessíveis para todos os pobres mortais.

Entre curiosidades e utilidades, o passeio quase museológico (talvez um dia será...) guiado pelo autor nos fomenta de bastante conteúdo para papos alheios, necessidades pontuais e conceituação geral.

Sem sombra de dúvida, uma saborosa degustação dos intricados princípios científicos presentes na cozinha!

Terminei
Avaliação : 4

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

O Que Einstein Disse a Seu Cozinheiro - p.214

Para delícia dos carnívoros e terror dos vegetarianos, chegamos ao assunto carnes, suas fibras, gorduras, composições e preparos, um belo pequeno tratado para encher de água a boca.

Interessante notar o considerável destaque concedido aos frutos do mar, quem sabe graças às suas peculiaridades ou talvez pelo paladar do autor.

Depois de suficiente estrutura básica da alimentação, um pouco mais de química, com as técnicas para o fogo e o gelo, a utilização das temperaturas no preparo e conservação de nossos tesouros.

Vamos então a um recorte do mundo dos líquidos, com detalhes como sempre úteis e pinçados no vasto universo das bebidas.

Do chá ao champanhe, observamos desde sua composição à manipulação e consumo adequados, momento especialíssimos para candidatos a barman.

No mesmo ritmo prazeroso desde o começo, seguimos por essa enciclopédica lista de curiosidades do reino alimentício, por vezes a estimular nosso apetite e um pouco de gula...

Cheguei à página 214
Avaliação : 4