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Blogumulus by
Roy Tanck and Amanda Fazani

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Contos da Taberna - p.95

Sarcasmo divertido e inventivo comparece pontualmente nas reuniões à mesa do Gamo Branco.

Verdade seja dita, por muitas páginas o ambiente andava monótono, com o autor mais preocupado com as relações daquela mesa do que com a ficção científica propriamente dita.

Ainda que o principal pescador não parasse de desfiar suas histórias, seus enredos não chegavam a empolgar.

A boia de salvação chegou com o último conto, nitidamente mais aprimorado e com trama bem mais entusiasmante.

Com clima descontraído vamos apreciando as inusitadas cenas, com seus altos e baixos, mas bem representativas das ideais à época.

Cheguei à página 95
Avaliação : 4

Contos da Taberna

Contos displicentes tratados à mesa do bar, estratégia descontraída e inusitada para uma figura célebre da ficção científica.

E quanto bom humor!

O olhar de Clarke nunca nos esganou quanto ao seu estado de espírito e ele o deixa transbordar nestas primeiras páginas.

Nada de histórias espaciais, viagens no tempo, seres extraterrestres, apenas imaginação sobre a ciência contemporânea em nosso planeta.

Tudo isso enfeitado por nomes de reconhecimento neste gênero literário e na academia, como numa rodada de desafios de causos de pescador.

É só sentar, ler, ouvir e curtir...

Cheguei à página 46
Avaliação : 4

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Alô_ Sr. Deus_ Aqui é Anna - p.188

E até o final conhecemos metafísica existencial à la Anna, mas apenas isso, com toda sua idiossincrasia.

Mais do que nunca, neste último trecho, Deus esteve presente, insistentemente, sem grandes novidades ou revelações.

Mesmo o "dramático" final não chega a nos tocar, parece insípido, meio plástico, artificial na sua ocorrência.

Intenções das melhores foram plantadas neste texto, infelizmente seus frutos deixaram bastante a desejar, principalmente pela expectativa gerada no prefácio.

Quais as verdades sobre a origem do texto, as motivações do autor, os acasos nitidamente casados na sua busca de sentido.

Das esperanças plantadas de boa diversão, restaram algumas boas reflexões, ângulos de visão inusitados e excelentes flashes de ideias.

Terminei
Avaliação : 3

Alô_ Sr. Deus_ Aqui é Anna - p.147

Geometria, ótica, física e metafísica, as mais diversas áreas do conhecimento são exploradas pela garotinha, sempre com seu olhar muito peculiar.

Constante também é o envolvimento de Deus nas questões, interesse diferenciado em alguém tão jovem.

Os pontos de vistas, a elaboração das ideias, me parece um pouco exagerada para uma personagem com suas características.

Mão pesada do autor na estrutura de sua psicologia, insere um ar de artificialidade nos "causos" relatados.

Além disso, pouca evolução ocorre, na narrativa ou na psique dos personagens, afrouxando a condução e o ritmo da trama.

Vejamos se consegue concluir com algum movimento surpreendente, um toque a remover o enfado das últimas páginas.

Cheguei à página 147
Avaliação : 4

sábado, 23 de julho de 2011

Alô_ Sr. Deus_ Aqui é Anna - p.96

Com olhos infantis, mas filosofia aguçada, Anna segue a perceber o mundo e suas incongruências.

Dialética elaborada, nem parece vinda de alguém tão jovem, vai ensinando a Fynn lições grandiosas.

Essa fábula encanta, deixa-nos com dúvidas, desconfiados quanto a suas intenções.

Pouco podemos precisar para onde nos levará, travessuras comuns do exercício do pensar, delícias da iluminação.

Devo confessar, a este ponto a narrativa ficou mais monótona, um pouco repetitiva, espero não comece a se arrastar mais para o final.

A trama carece de algum outro elemento, afinal sua belíssima proposição não pode desaguar num exercício exibicionista do autor.

Cheguei à página 96
Avaliação : 5

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Alô_ Sr. Deus_ Aqui é Anna

Introdução das mais empolgantes, assinada pelo editor, gera imensa expectativa pela leitura, logo de cara.

Quem sabe pelo efeito de suas palavras, ou pelo verdadeiro potencial do texto, as primeiras páginas encantam a cada linha.

Apesar do peso da história de Anna, de todo gravidade imputada a sua pequena vida, somos invadidos por singela leveza.

Filosofia apurada dos olhos infantis, quem sabe acaso uma personagem real, provoca e incomoda permanentemente.

Neste primeiro trecho inúmeros momentos já se passaram, mas mal percebemos ,fomos envolvidos e levados.

Pouco consigo imaginar do reservado às futuras viradas de folhas, mas o começo faz por ansiar.

Lembra um pouco o estilo de Jostein Gaarder, com um enfoque diferente, de outro ponto de vista, de qualquer forma igualmente cativante.

Cheguei à pagina 45
Avaliação : 5

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Anti-Crepúsculo - p.256

Nosso herói mal podia imaginar a verdade por trás da extensa história da humanidade até sua época.

Seus anseios refletiam bastante os apresentados pela espécie em seu âmbito global.

Eu achava que veríamos alguma conexão mais explícita com o leão de Comarre, mas ficou por nossa conta interpretá-la, isso se realmente havia.

Intrigante vidência destes grandes mestres da literatura ficcional, imaginando mundos tão distantes e distintos.

A aventura se encerra mais morna, deixa a impressão de falta de acabamento, de certa perda de rumo.

No geral o livro é diversão certa para fãs da ficção científica de raiz (se existe classificação possível assim).

Terminei
Avaliação : 4

Anti-Crepúsculo - p.162

Eras se passaram e surge um novo protagonista, com o mesmo ímpeto revolucionário do primeiro.

No começo desta parte fica difícil perceber sua relação com as páginas iniciais da obra, mas ao poucos vai se esclarecendo, mesmo que indiretamente.

É fascinante o dom do autor em nos conduzir por uma viagem com uma escala de tempo tão gigantesca.

Continuamos num ritmo empolgante, com narrativa ágil e novidades a cada página, impossibilitados de saber o próximo movimento.

A questão da chegada aos limites e seu desafiar é permanente, assunto para muita reflexão pela humanidade.

Assim vamos confirmando a leitura de um verdadeiro clássico de ficção científica, com já mais de 50 anos.

Cheguei à página 162
Avaliação : 5

terça-feira, 19 de julho de 2011

Anti-Crepúsculo

Nada como ficção científica de primeira, das melhores, mais inventivas e significativas!

Com texto fluído, ritmo rápido, Clarke nos conduz por uma fascinante aventura futurista.

Quais seriam as perspectivas de uma sociedade após atingir seu ápice tecnológico, conquistar os maiores sonhos e confortos?

Imaginemos, então, alguém se descobrir o herdeiro, o escolhido para promover mudanças, trazer novos ares.

Mal vi essas dezenas de páginas passarem e parecia que a história caminhava para uma conclusão.

Era só o iniciar da trama, o propor de um mote, repleto de imagens, cenários e aventura.

Nesse promissor futuro, nosso protagonista descobre grandes segredos da humanidade e de sua própria família, algo jamais imaginado.

A continuação da leitura promete muita diversão...

Cheguei à página 80
Avaliação : 5

domingo, 17 de julho de 2011

O Homem Duplo - p.308

Dura e injusta a sina do policial no cumprimento do dever, ainda que existem motivos desconhecidos por ele.

Ao final, a trama me pareceu um tanto inócua, navegamos muito para não aportar.

Além disso, reforço meu questionamento do rótulo "ficção científica", assunto para uma discussão com o mestre Asimov.

Dureza mesmo foi uma nota do autor, nas últimas páginas, procurando explicar seu texto, motivações, intenções.

Nada pior do que o artista precisar justificar sua obra!

Reflexões interessantes e bom texto foram insuficientes para valer o tempo, falta um tempero, um aroma, algo digno de sua reputação.

Terminei
Avaliação : 2

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O Homem Duplo - p.226

Os distúrbios psicológicos percebidos por Arctor serão consequência de seu trabalho policial ou efeito do uso intensivo de drogas?

Diálogos surreais trocados entre os três personagens principais beiram a loucura.

Haverá algum sentido em tamanha falta de senso, algum motivo revelador além das overdoses?

Como homem duplo o personagem encontra muitos mistérios a resolver também, colocando-o numa armadilha constante, quase mortal.

Apesar da classificação da obra como ficção-científica, eu avaliaria melhor suas características, pois sinto falta de certos elementos do gênero.

Cheguei à página 226
Avaliação : 4

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O Homem Duplo - p.149

Papéis melhor definidos, cada personagem começa a ganhar seu lugar e seu jeito.

Ninguém se mostra totalmente de um lado da vida, nenhum bonzinho completamente, nenhum malvado plenamente.

Lemos as primeiras pistas a respeito da duplicidade do tal homem, só não sabemos se pelas drogas ou pelo trabalho de agente infiltrado.

Outros tantos questionamentos surgem pela natureza da atividade do policial, suas ações e preocupações.

Há certo sarcasmo nas situações nonsense vividas pelo trio principal, sempre sob o efeito de drogas, a turvar sua visão da realidade.

Alguns mistérios chegaram para aquecer o ritmo, mas ainda assim este é morno, sem grandes emoções.

Cheguei à página 149
Avaliação : 4

terça-feira, 12 de julho de 2011

O Homem Duplo

Outra aventura de K.Dick, mais psicodelia logo de cara, é impactante tamanha distorção da realidade.

Ao menos, desta vez, fica mais fácil de explicar, afinal o mote está diretamente relacionado ao consumo de drogas.

Engatar no enredo traz alguma dificuldade, meio nebuloso como na outra obra, com personagens pouco definidos.

Misterioso o fato de ainda assim despertar o interesse, nos deixa curiosos para descobrir que rumos tomará.

Raros detalhes foram apresentados, nem cenários extensos pintados, com a história seguindo um ritmo meio lento.

Aguardo melhoras e mais emoções...

Cheguei à página 55
Avaliação : 4

sexta-feira, 8 de julho de 2011

A Arte da Palavra - p.156

Coragem, coragem para enfrentar o desafio de usar a caneta e escrever, de concretizar, de fazer acontecer.

Parceira da coragem vem a convicção, propriedade sobre o assunto, verdade desvelada paulatinamente.

Convictos de nossas decisões e ideias vamos finalmente à luta, para desafiar os marasmos e o tempo, para iluminar.

Como conclusão do livro, o autor agradece, provoca no último impulso para revolver todas as linhas visitadas até então.

Depois da conclusão ainda tem mais, uma bibliografia comentada, com 100 livros, um mimo de alguém apaixonado por esta arte.

Bibliografia para guardar e colecionar, conquistar livro a livro, quem dera fosse possível mergulhar em todos de uma só vez...

Que referência!

Ao final, eu pediria licença para fazer uma crítica ao subtítulo da obra, formal, meio quadrado, descompassado com a prosética deliciosamente destilada por suas páginas.

Pode promover enganos aos mais incautos, e até aos mais cautos, pode provocar desistências, desperdícios de uma sublime oportunidade.

Terminei
Avaliação : 5

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A Arte da Palavra - p.98

O artista continua sua pintura, devoção à arte que mais aprecia...

Lemos sobre a transmutação de autor em texto, letras, palavras, frases a nos representar, materializar.

Seguimos para a discussão da influência, da inspiração por outros autores, o "plágio criativo", como bem batizou o autor.

Reconhecer a influência e o transpirar de nossos mestres em nossos textos, ato impossível de escapada, repleto de mérito e reverência.

Neste trecho, Gabriel faz uma digressão sobre a língua materna e seu poder sobre nós, sobre a produção e a leitura de cada um.

Pareceu-me um tema desconectado daquelas páginas, apesar de interessantemente discutido.

Merece certamente uma releitura, bem ao gosto do fornecedor...

De resto, continuamos embalados pela poética e afiada prosa de Perissé, inspiradora e provocadora.

Cheguei à página 98
Avaliação : 5

A Arte da Palavra

Nada melhor do que assistir uma homenagem à arte pelas mãos de um grande artista...

O prefácio, uma verdadeira homenagem do seu mestre e destacado pensador.

Logo na introdução, Gabriel alerta não estarmos diante de um manual de escrita, mas antes um exercício da leitura da vida.

Começamos nos interessando pelo entendimento de nosso leitorado, expressão extremamente bem sacada, cheia de recônditos para passearmos e apreciarmos, bem ao gosto do autor.

Reconhecer o destino de nossa expressão é só primeiro singelo passo.

Continuamos com a avaliação de nosso transbordo, nosso derramar pelas letras, prospectando o conteúdo particular a expor.

Num ciclo de recriação contínua, esvaziamos um pouco por vez para nos encher de ideias e proliferá-las.

Com seu estilo leve e profundo, Perissé nos encanta e conduz sem percebemos, fala de cátedra daquilo que faz como poucos.

Entusiasmados seguimos mais essa viagem, com o bom gostinho conhecido de outras tantas excursões por sua obra.

Oba!

Cheguei à página 49
Avaliação : 5

segunda-feira, 4 de julho de 2011

O Fascinante Império de Steve Jobs - p.368

Dezenas de milionários em poucos meses, uma marca impressionante, somente possível em outros tempos de mercado.

Rios de dinheiro, novos cenários e outros tantos fatores abalaram as estruturas fundadoras da empresa.

Novos desafios surgiram, concorrentes ferozes e ávidos pelas benesses da novidade do computador pessoal redefiniram as forças a se enfrentar.

O livro segue o texto da edição anterior até os tempos do ocaso de Steve Jobs na corporação e dela própria, ocorrido há mais de 20 anos.

O último capítulo, adicionado nesse revisão, faz um apanhado geral do ressurgimento da empresa nos últimos anos, última década.

Poucas páginas, quase um artigo, para ressaltar o brilhante impacto de suas novas e fundamentais contribuições para a vida contemporânea.

Equívoco similar ao título, afinal não se trata de uma obra sobre uma pessoa, mas a história de uma organização.

De qualquer forma, vale a leitura, sejamos fãs ou não, para conhecermos dos eventos mais importantes na história da computação pessoal.

Terminei
Avaliação : 3

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O Fascinante Império de Steve Jobs - p.300

Pouco demorou para a acertada busca por capital, a impulsionar as velas do empreendimento inicial.

Captação feita com novos ares de profissionalismo, assim como a intensa busca pelo marketing ideal.

Destaque dado à visão de provimento de software, numa base bem difundida, para alavancar os negócios da empresa, conceito ainda presente na empresa, já há 30 anos.

Desafios também surgiram na área de pessoal, com enormes levas de novos colaboradores e os conflitos com a turma dos primeiros anos.

Tudo caminha em busca da excelência corporativa, extremamente profissional, sem deixar de lado o ambiente descontraído e inovador.

O crescimento vertiginoso, a corrida do ouro de suas ações, os novos milionários, um burburinho quase surreal que compõe a história da corporação.

Apesar disso tudo, a narrativa ficou mais morna, desfilando fatos, números, situações, mas sem o gostinho de novidade das primeiras páginas.

Ao ganhar esse tom enciclopédico, o autor declina para uma versão mais registro histórico formal de uma biografia (ou empresagrafia...).

Cheguei à página 300
Avaliação : 3