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Roy Tanck and Amanda Fazani

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O Zen e a arte da escrita

Com estilo testemunhal, Bradbury desata a expressar todo seu âmago literário sem cerimônia, autêntico e sincero comove em sua descrição apaixonada do ato de escrever.

Percorre experiências pessoais e um arcabouço de ideias construídas ao longo da vida, sempre misturada à carreira, ato autoconsciente para poucos iluminados e inspirados.

Sem melindres técnicos ou truques de abordagem, ele expõe a paixão do realizar e expressar, original e fiel a seus próprios anseios, limites, vivências e desejos.

Sua faceta zen se revela na aderência completa ao respeito do ciclo da existência, do deixar fluir, acontecer, confiar na capacidade própria e não temer se apresentar.

Tão espontâneo, tão natural, que as últimas páginas se compõem de textos em versos, muito mais um manifesto da liberdade de expressão do que um manual de escrita propriamente dito.

Inegável a transparência de suas palavras e incontestável a presença dos elementos que transformaram aquela pessoa no grande e reconhecido autor de ficção científica.

Procuramos mais um livro sobre as agruras de grafar pensamentos e acabamos encontrando verdadeira ode de amor às letras e histórias.

Cheguei ao final
Avaliação : 4

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