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Roy Tanck and Amanda Fazani

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Elogio da Loucura - p.138

Louca com somente a Loucura pode ser, não poupa acidez a ninguém, nem os mais bem estabelecidos pilares da religião de sua época, ou melhor, seus representantes e seu poder.

Claramente o autor destilou extensa e aprofundada observação em comentários espirituosos encarnados por aquela doce senhora, tão ciosa de seu papel no cotidiano.

Daqueles difíceis de negar, mesmo a contragosto, seu texto encurrala argumentos e defesas, ressalta nosso reflexo em frente ao espelho da realidade, ainda que uma realidade insana.

Longe da demência, a Loucura do elogio ressalta e reconhece a imperfeição de nosso ser, ainda que teimemos em aceitar e assumir essa deliciosa e essencial inconsistência.

Além de contatarmos um clássico do pensamento, podemos perceber em seus parágrafos a inspiração de outros tantos descendentes, nos mais diversos estilos literários e correntes de pensamento.

Cheguei ao final
Avaliação : 4

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