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Roy Tanck and Amanda Fazani

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Belènzinho, 1910

Ao optar por entrelaçar sua própria história com a narrativa do livro, o autor enraíza os cenários retratados em tons bem pessoais sem deixar de lado o rigor da pesquisa documental.

Construído com maestria, o enredo passa por consideráveis terras vizinhas, algumas até bem distantes, para desaguar cheio de expectativas no tema da obra.

Banhados por uma enxurrada de referências e nomes conhecidos em tempos atuais, sonhamos aquele passado com imagens nítidas de um filme familiar, como aqueles guardados em super-8 nos armários da família.

Formação do povo, memórias das igrejas e fábricas, as vizinhanças e seu convívio, sentimos com se nosso próprio avô contasse fatos à mesa do Domingo.

O primor se nota pelo cuidado em apresentar os temas, como quando para falar das antigas e onipresentes vidraçarias, Jacob nos presenteia com o relato da origem milenar do vidro.

Passeio mágico por tempos remotos, aos conterrâneos do nosso presente (o texto data dos anos 60), um memorial imperdível, aos leitores de outras paragens, um convite para uma visita a experimentar seus centenários ares.

Ah... Belenzinho!

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Avaliação : 5

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