Ácido, crítico, sagaz, bem-humorado, quase respeitoso, o autor brinca com o sagrado sem profanar, conduz à reflexão e ao questionamento de forma divertida com inteligência destacada.
Sem perdoar qualquer passagem da história bíblica, as cenas sacadíssimas, cheias de sarcasmo, sempre contam com um toque de graciosidade do traço, algo quase com um carinho familiar.
Não fica pedra sobre pedra, a cada página virada uma nova surpresa, algumas de perder o fôlego e impossíveis de não chamar alguém para compartilhar.
Humor da melhor qualidade, a coletânea não segue cronologia ou estrutura rígida, mas recorta um conjunto representativo dos quadrinhos de Ruas, agitado e contundente.
Garantia de momentos de degustação da literatura quadradinha, estofados com filosofia cotidiana, terminamos com a certeza de outras visitas, além do desejo de conhecer novos e outros trabalhos, em um sábado qualquer...
Cheguei ao final
Avaliação : 5
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