Cinema, filosofia e desejo, tríade de fundação do discurso do autor, magistralmente relacionados em sua tese, ponto de vista singular.
Através da apreciação de obras cinematográficas discutimos o desejo pelo objeto, pelo reconhecimento, o desejo mimético e a loucura do desejo, ângulos bem variados do mesmo tema, imersão ao âmago das psiques.
Sem papas na língua, num crescendo de envolvimento, Ollivier nos esfrega a pequenez humana nos assuntos menos assumidos e revelados por cada pessoa.
Entre tantos passeios da vida, destaque para a análise da educação, com os devidos desejos envolvidos, digna de nota e retomada em outra ocasião, certeira e profunda para qualquer um, mas especial para pais e mestres.
Ilustrados abundantemente por exemplos da filosofia e da sétima arte, criamos ideais e reflexões, exercitamos o mais humano instinto de contraposição, de revolta à submissão da natureza.
Talvez nos entendamos melhor ao final, quem sabe cultivaremos mais algumas caraminholas para encucar, mas o deleite pelo saber surge com certeza, outro desejo a nos perseguir.
Com construção impecável, texto acessível e didática admirável, difícil mesmo é o ato de pausar a leitura, tomar um fôlego para as próximas minerações.
Cheguei à página 153
Avaliação : 5
Através da apreciação de obras cinematográficas discutimos o desejo pelo objeto, pelo reconhecimento, o desejo mimético e a loucura do desejo, ângulos bem variados do mesmo tema, imersão ao âmago das psiques.
Sem papas na língua, num crescendo de envolvimento, Ollivier nos esfrega a pequenez humana nos assuntos menos assumidos e revelados por cada pessoa.
Entre tantos passeios da vida, destaque para a análise da educação, com os devidos desejos envolvidos, digna de nota e retomada em outra ocasião, certeira e profunda para qualquer um, mas especial para pais e mestres.
Ilustrados abundantemente por exemplos da filosofia e da sétima arte, criamos ideais e reflexões, exercitamos o mais humano instinto de contraposição, de revolta à submissão da natureza.
Talvez nos entendamos melhor ao final, quem sabe cultivaremos mais algumas caraminholas para encucar, mas o deleite pelo saber surge com certeza, outro desejo a nos perseguir.
Com construção impecável, texto acessível e didática admirável, difícil mesmo é o ato de pausar a leitura, tomar um fôlego para as próximas minerações.
Cheguei à página 153
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