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Roy Tanck and Amanda Fazani

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O Natimorto

Fluído, ágil e criativo, o texto de Mutarelli nos transporta para uma viagem de ideias e cenários instigante, captura nosso fôlego sem pedir licença.

Situação nonsense, psicologias exacerbadas, talvez a realidade seja mais próximo do apresentado do que gostaríamos de admitir.

Associar as imagens de advertência dos maços de cigarro às cartas do Tarô, mote impagável e atraente, cobertura do bolo com sabor sensacional, fio condutor de surpreendente engenhosidade.

De construção meticulosa, suas linhas se expressam até mesmo na grafia, nos grafismos, mais poesia em sua prosa teatral, deleite para olhos mancomunados com o encéfalo alerta.

Em vórtice de insanidade cotidiana, sem nomes, apenas funções, as personagens estampam anseios e destemperos da alma humana, um toque meio kafkaniano.

Num crescente de emoções, chegamos ao final com uma surpreendente conclusão, carregada de sarcasmo e impasse, ótima para alçar a imaginação para voos ainda mais altos.

Diversão do começo ao fim, daquelas impossíveis de deixar para depois, a absorção em poucas horas de suas linhas nos provoca o desejo por mais exemplares desse tipo de devaneio fantástico.

Terminei
Avaliação : 5

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