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Blogumulus by
Roy Tanck and Amanda Fazani

terça-feira, 29 de abril de 2014

Análise de Pontos de Função

Para motivar, convidar ao acompanhamento, somos inicialmente sensibilizados com as motivações para a métrica de software, os desafios e a história do árduo tema.

Os autores estabelecem então os princípios da técnica, os conceitos envolvidos e delineiam o trajeto para conquistar melhores resultados.

Chegam enfim as etapas e processos da análise, detalhados e discutidos para boa compreensão, com exemplos aqui e ali que facilitam a compreensão.

Nem tanto um manual, um guia passo-a-passo, mas excelente referência técnica, abrangente na medida, para carregar debaixo do braço nas primeiras investidas ou consultar nas muitas experiências.

Descrito o método, ganhamos alguns estudos de caso, para exercício e estudo, um belo complemento a todas as propostas de fixação de cada final de capítulo.

Ferramenta em mãos, discutimos sua utilização em estimativas, no controle de contratos de desenvolvimento de software, hora de aproveitar seu potencial e ponderar vantagens e desvantagens.

Por fim, um elaborado simulado de certificação, para aqueles interessados em confirmar conhecimento adquirido ou simplesmente testar sua apropriação da matéria.

Percorrer tão vasto assunto, com a objetividade adequada e a propriedade de quem já experimentou, acaba por confirmar que sem esforço, organização e domínio de requisitos se torna impossível qualquer cenário administrável de construção de artefatos feitos de bits.

Cheguei ao final
Avaliação : 4

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Zelota - p.308

Mal poderíamos imaginar, em poucas páginas adiante a exposição se encerraria, com algumas outras observações sobre a disputa de poder entre as duas correntes de seguidores.

Afirmações taxativas, apoiadas nos textos, conduzem a definição clara das forças, das posições tomadas pelas vertentes que floresceram do movimento criado por Jesus.

Um pouquinho além na história, Reza aponta os primeiros eventos da formação do cristianismo predominante, aquele com fôlego para sobreviver até nossa época.

Com um sucinto epílogo resume suas visões e deixa para a última frase, a derradeira afirmação, a melhor pérola, o extrato de seu esforço, provavelmente a melhor conclusão depois de tão árduo trabalho.

Ainda há um portentoso conteúdo de referências e notas, praticamente um livro para aprofundamento, volume para impregnar as ideias ou ajudar em esclarecimento adicional.

Didático, cheio de propriedade, acessível, o livro nos conduz para uma viagem de imersão, em outro mundo, com posterior iluminada emersão, para repensar e discutir bastante!

Cheguei ao final
Avaliação : 5

sábado, 26 de abril de 2014

Zelota - p.146

Percorrer a história pública de Jesus, à luz da contextualização proposta no início do livro, ganha outros contornos e ressalta relevâncias negligenciadas pela força da história.

Mesmo apoiado em textos bíblicos, sem evidências históricas, Aslan destila suas análises com impressionante lucidez e isenção, característica fundamental para consolidar a importância de seu estudo.

Seguimos para a observação dos eventos posteriores a crucificação, as correntes surgidas na condução da mensagem, as disputas pela herança da palavra do nazareno e os papeis de Pedro, Paulo e Tiago.

Testemunhamos neste ponto as escavações mais reveladoras, os pontos de vista menos discutidos, a estrutura de acontecimentos que acabará por determinar e difundir o movimento cristão até os nossos dias.

A cada passo, cada avanço, podemos notar a presença do "zelo", ou seus impulsos, seja em aramaico ou em grego, por hebreus ou judeus romanos, a força transformadora de uma civilização.

Cheguei à página 146
Avaliação : 5

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Yoga, Imortalidade e Liberdade - p.400

Com o percurso pela Índia aborígine parece que conseguimos captar as motivações de tão extensa descrição, ainda que não tão explicitamente, ao menos o autor tece frases mais diretas.

Em retrospecto, com a leitura das páginas assentada, assimilamos melhor as conexões da cultura descrita com os ideias de imortalidade e liberdade.
 
 Visão holística de tema tão ancestral e ubíquo naquela sociedade, só poderia se encerrar em vastas explanações, embora alguns recortes mais precisos e focados pudessem ser concebidos.

Por fim, apesar de sucintas, as conclusões expressas por Mircea permitem entender o arraigamento do Yoga na cultura indiana, vislumbrar o panorama e indicar caminhos para mais estudo.

Além do estímulo para futuras visitas ao tema, novas investidas em pesquisa, sentimo-nos ao término como que convidados para incorporar, nem que em parte, os bons preceitos oriundos de tais práticas e máximas filosóficas.|

Cheguei ao final
Avaliação : 4

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Yoga, Imortalidade e Liberdade - p.254

Entre idas e vindas, assistimos a apresentação de outras correntes conectadas ao assunto, como o tantrismo, pleno de seus rituais e atenção ao corpo, associados a fortalecimento como no Yoga.

A descrição realizada derruba mitos e enfatiza a densidade do pensamento tântrico, mas não consegue denotar claramente a importância de sua discussão na compreensão das ideias do autor.

Ocorre de maneira similar o discurso sobre a alquimia, ressaltando o aspecto da transformação presente nas linhas de pensamento de ambos movimentos, mas sem marcar qual sua herança, sua prioridade.

No empenho seguinte, a envolver a Índia aborígine, percebemos que talvez a amplitude filosófica e histórica da prática torne difícil delinear claramente os contornos, as fronteiras, provocando o pensador a relatar, a simplesmente expor, elementos culturais constituintes do cenário.

Nos encaminhamos para o final, com a expectativa de alguma conclusão para amarrar tantas pontas, para aglutinar as ideias de imortalidade e liberdade propostas no título da obra.

Cheguei à página 254
Avaliação : 3

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Yoga, Imortalidade e Liberdade - p.170

Encerrado o percurso pelos mecanismos do Yoga, voltamos às origens da cultura indiana, para entender melhor as raízes, as influências que culminaram na formulação de Pantajáli.

Vedas, bramanismo, elementos permeados de ancestralidade e história a contribuir em sua formação, a partilhar princípios e ensinamentos.

Do passado para os movimentos que foram influenciados por seus fundamentos, ou que pelo menos possuem intersecções, compartilham estruturas e concepções, como o budismo, ainda que nem sempre reconhecidos.

O extenso descrever e o rigor da demonstração tornam a leitura árdua, mas ao mesmo tempo irresistível, permitindo o acesso ao grande esquema do desenvolvimento daquela prática / filosofia.

Desvendar tais horizontes, conceder espaço para a exposição de outro modo de abordagem da existência, exercício reforçado que acompanha nosso percorrer pelas páginas e linhas do livro.

Cheguei à página 170
Avaliação : 4

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Yoga, Imortalidade e Liberdade


Descrever com rigor ocidental o estudo aprofundado de uma filosofia oriental, logo de início o autor nos impressiona com as dimensões de seu empenho e proposta.

Inicia pela exploração da doutrina do Yoga, com sua ambientação sociocultural e o arcabouço de ideias e outros pilares fundamentais no entendimento daquela cultura.

Partimos então para a compreensão da prática, sem nos atermos nos pormenores de execuções, mas nos preceitos e mecanismos desenvolvidos e objetivos pretendidos.

Imersão completa neste universo, observamos em detalhes a evolução da doutrina, suas raízes e seus ideais, torcemos nossas visões irraigadas para tentar colocar certa luz na análise.

Com volume impressionante de informações e referências, apenas demos os primeiros passos nessa proveitosa caminhada, mas ansiamos pelas próximas curvas, já tentando conter o apego e acalmar a mente. Desafiador...

Cheguei à página 82
Avaliação : 5

terça-feira, 15 de abril de 2014

MSP +50

Impossível não se deleitar com outro volume desta trilogia celebrativa, um belo panteão de artistas dos quadrinhos brasileiros.

Não bastavam 50 para comemorar 50, mas três vezes mais, todos únicos, cada qual a representar um estilo, uma vertente, uma época, releituras divertidas e inteligentes, em diversos graus.

Sem dúvida a turminha do Bairro do Limoeiro e o Astronauta ganharam maior atenção dos autores, talvez pela sua força narrativa, quem sabe pelo peso na obra do homenageado.

A homenagem só confirma o porte, a envergadura, do legado de Maurício de Sousa e a fertilidade do cenário nacional das historietas, arte moderna e popular nem sempre devidamente reconhecida.

Ao encerrar a apreciação de todos os exemplares, confirmamos novamente o trabalho primoroso do editor, nas escolhas do elenco, na organização do compêndio, na complexidade acessível de sua estrutura.

Daqueles exemplares para figurar em destaque nas prateleiras de nossa biblioteca particular...

Cheguei ao final
Avaliação : 5

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Zelota

Narrar a história da época de Jesus sempre rende bons textos, mas o autor supera a expectativa com um relato claro, sólido e bem direcionado, sem repetir experiências comuns.

Aborda inicialmente o contexto histórico e sociocultural, sem reforçar ilusões, pontua aspectos relevantes para distinguir fatos de mitos, e ainda aponta raros sinais de evidência histórica de Jesus.

Descreve a saga do povo judeu, dos primórdios até o massacre pelos romanos, onde a vida do nazareno compõe um singelo pedaço, com riqueza de detalhes e orquestração de ideias interessantíssima.

Mal começamos, já fomos assolados por uma torrente de informações relevantes, os caminhos apontados dão o rumo a seguir e o desejo de continuar a descobrir foi instigado.

Cheguei à página 62
Avaliação : 4

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Crianças francesas não fazem manha - p.272

Mais escolas, outros filhos, relações matrimoniais, outros tantos aspectos da vida familiar analisados e continuamos na comparação, na tentativa de extrair alguma lição.

Claramente não há um único caminho, o melhor de todos, mas a abertura de novas possibilidades, passíveis de escolha pelo leitor, ou não.

As condições se avolumam, afinal ninguém cresce isolado da sociedade em que nasceu, as influências e temperos surgem de todos os lados, inclusive nos outros ramos da própria família.

Deixada de lado a manha, um pequeno pretexto para começar a conversa, percebemos que outras características indesejáveis, menos ao nosso gosto, também são consequência daquele estilo de criação.

Ninguém imaginou ser fácil ou simples, nem tampouco almeja perfeição, mas ganhamos inúmeras pistas de como tornar tudo mais feliz, para pais e filhos.

Cheguei ao final
Avaliação : 3

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Crianças francesas não fazem manha - p.184

O ritmo segue similar, mas com o interesse um tanto resfriado, frequentemente a autora diverge em aspectos autobiográficos, numa curva mais distante do tema principal do texto.

Seu estilo descontraído de escrita e o jeito simpático de lidar com o leitor se transformam no maior atrativo desta quase sitcom de uma americana perdida em Paris.

No trecho em questão, as observações giraram em torno de creches, escolas e a postura paterna um tanto distante daqueles franceses, pesos e medidas diversos para avaliarmos e escolhermos.

Muito mais do que tratar do comportamento das crianças, Pamela acaba construindo um tratado de comparação de dois estilos de vidas, o americano e o francês, focada nas famílias, o que acaba por refletir nos seus rebentos, dentre outras tantas consequências.

Parece que novas ideias ou conceitos se esgotaram, o principal já foi estabelecido no início da apresentação, nos restando conhecer vieses e visões, causos, à luz de tais princípios.

Cheguei à página 184
Avaliação : 3

terça-feira, 8 de abril de 2014

Crianças francesas não fazem manha

Como ponto de partida, o olhar de uma mãe americana, como paisagem da viagem, o jeito dos pais franceses em lidar com a prole, a jornada parece guardar surpresas interessantes pelo caminho.

Logo nas primeiras páginas a autora lança boas luzes sobre as possíveis respostas para o comportamento que será observado, assim como a clara elaboração do problema a resolver.

Com espontaneidade e com legítima ansiedade materna, Pamela explora as relações e segredos subliminares das famílias da terra da Torre Eiffel.

Em sua busca resgata as origens, lá na maternidade e nos primeiros momentos das crianças, sempre com a bem humorada comparação aos seus parâmetros familiares, investigações cheias de dúvidas e revelações.

Impressiona a simplicidade da fórmula, que dê bitola, quadradinha, não tem nada, até o momento sendo estudada nas horas do sono e da alimentação, resultado de muita serenidade, paciência e sabedoria.

Seguimos certamente com a expectativa em alta, com o caminho iluminado e reconfortante de poder enxergar a luz no final do túnel.

Cheguei à págnia 89
Avaliação : 4

sábado, 5 de abril de 2014

MSP Novos 50


Nova homenagem, outra seleta obra digna da história e importância do homenageado, uma impressionante coletânea de artistas dos quadrinhos e balões nacionais.

Ao passear por suas páginas ficamos embasbacados com a quantidade de autores desconhecidos do grande público, em estilos e enfoques extremamente diversificados, um exemplar extasiante do panorama quadrinista em nosso meio.

Impossível eleger uma história preferida, todas possuem sua particularidade, sua relevância, sinal do primoroso trabalho de seleção e cuidadoso acompanhamento do editor.

Tantos traços, cores diferentes, expressões mil, mas a alma daquela turminha brilha em cada folhear, certamente outro trabalho a encher Maurício de orgulho da beleza de sua descendência.

Cheguei ao final
Avaliação : 5

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Os Últimos Casos de Sherlock Holmes - p.188

Afiado até o fim, os casos de Holmes pareceram se aprimorar ao longo livro, ganharam mais requinte e engenhosidade, com exceção do último, mais morno.

De todos os textos vale destacar "O caso do detetive agonizante", uma das abordagens mais inspiradas do detetive, a envolver Watson com maestria, tal qual ao leitor desavisado.

Apreciável e seleta coletânea de contos, a inconfundível assinatura de Conan Doyle escorre em cada linha, em toda sua simplicidade e todo jeitão de sua época.

Outro volume de boas aventuras, sempre boas para revisitar, nem em seus últimos atos o ilustre morador de Baker Street nos entediou, mas novamente nos acompanhou em horas leves e inspiradoras de leitura prazerosa.

Cheguei ao final
Avaliação : 4

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Os Últimos Casos de Sherlock Holmes

Nada como reencontrar Holmes nos seus melhores momentos, envolto em mistérios bem a seu gosto, desafiadores de suas habilidades, de sua astúcia, de sua curiosidade.

Os curtos contos do livro chegam impecáveis até o momento, com o grande detetive presente cheio de sua costumeira perspicácia, além do impagável e sutil bom humor característico.

Watson marca sua permanente presença, sempre coadjuvante sem deixar de ser essencial à narrativa e ao registro dos fatos e impressões, meio nossos olhos nas situações e confusões.

Mistérios simples, tramas bem construídas, desenvolvimento rápido e direto, diversão garantida para momentos de descontração, basta sentar (ou não), ler e acompanhar.

Cheguei à página 106
Avaliação : 4

terça-feira, 1 de abril de 2014

Curso Essencial de Ioga

Prático e objetivo na medida certa, o livro compreende inclusive uma breve apresentação inicial dos fundamentos e preceitos da prática, esclarecedor e preciso sem negligenciar o principal da teoria.

Bem ilustrado, com instruções claras e descritas passo a passo, ganhamos um catálogo detalhado de asanas, conciso e ainda assim abrangente, boa referência para iniciantes e iniciados.

Orientações minuciosas, plenamente preocupadas com a segurança e o bem estar do praticante, notamos no texto a propriedade da autora no ensino desta arte milenar.

Com divisões graduais perfeitas para a evolução paulatina, podemos estudá-lo e traçar facilmente um plano de desenvolvimento pessoal, com toda atenção imprescindível com os limites particulares de cada um.

Obra para consultar e utilizar diariamente, denota fortemente o quanto a vivência do ioga deve ser essencial, no que tange seu aspecto mínimo assim como seu presença necessária na experiência diária.

Cheguei ao final
Avaliação : 5