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Blogumulus by
Roy Tanck and Amanda Fazani

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Steve Jobs - p.507

Sucessos e mais sucessos, apreciamos nas últimas páginas o surgimento do iPod, da iTunes Store e mais algumas revoluções causadas na vida cotidiana, até o iPhone.

É nítido o venturoso casamento entre o amor à arte e à tecnologia, produzindo mais do que lucro, satisfação plena de seus criadores.

Paralelamente, tantos êxitos com a Pixar e outras transformações em diferentes aspectos do cotidiano, com tons de batalha (e vitória) de Davi e Golias.

No atual estágio da descrição biográfica, chegamos aos relatos referentes à sua doença, dificuldades titânicas, enfrentadas de modo extremamente particular, como se poderia esperar.

Impactante descobrir como suas características pessoais, suas abordagens e manias, puderam influenciar tão negativamente na evolução de seus males.

Em outros momentos e lugares, seu destaque e mola de superação, na vida pessoal, sua sentença de condenação, inquietante contrassenso a nos ensinar reflexão e maleabilidade.

Cheguei à página 507
Avaliação : 5

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Steve Jobs - p.402

Contrariando minhas expectativas, o livro se revelou cativante, talvez por sua narrativa envolvente, ou quem sabe pela história admirada.

Ricamente recheado em detalhes, escolhidos na medida certa em quantidade e importância, sua leitura se torna degustativa.

O estágio atual, nas recentes páginas lidas, empolga com o retorno e início de escalada enfrentados por Steve Jobs.

Outro momento, algum tempo de experiência a mais, uma maturidade aliada à capacidade e oportunidade resultaram no tremendo sucesso marcante na tecnologia e na vida cotidiana.

Quantas áreas e mercados atingidos, tantos transformações na experiência das pessoas, um evento único da conjunção de pessoas, visão e disposição de realizar.

Marcante também as inúmeras demonstrações de desapego material do biografado, fruto de sua criação, crenças ou genialidade...

Quem conseguirá definir?

Cheguei à página 402
Avaliação : 5

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Steve Jobs - p.298

Rico em incontáveis detalhes, o livro traz momentos empolgantes da narrativa, nos conduz em alguns thrillers da emocionantes passagens da vida de Jobs.

Estamos às voltas com sua desastrada, nem por isso menos genial e geniosa, aventura com a NeXT, seus devaneios e visões, rios de dinheiro postos em sua fé do futuro.

De constante mesmo só a inconstância do visionário, adequada faceta para tempos de tantas mudanças.

De repente, uma pausa na cronologia para apreciarmos o lado mais mundano e pessoal de Steve, num apanhado de diversos eventos da vida sentimental e familiar em apenas um capítulo.

Distinção da obra frente outras biografias mais centradas no mundo empresarial, percebemos a integridade de sua personalidade perpassar toda a extensão de sua existência.

Não existia um Jobs empresário e outro Jobs pai e marido, apenas um, uno em toda complexidade expressa por sua alma.

Cheguei à página 298
Avaliação : 4

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Steve Jobs - p.213

Passamos o último trecho às voltas com o primeiro mandato de Jobs na Apple, com toda sua intempestividade e empreendedorismo.

Os detalhes desta narrativa biográfica mais detalhada permitem curtir um pouco mais as nuances e acidentes para produção daquele mito.

Sem falar na liberdade em apresentar seu lado negro, sem muitas papas na língua, insinuando maior abertura na cobertura de sua trajetória.

De uma forma ou de outra, são notórios os intrincados encontros de pessoas e fatos capazes de produzir o fenômeno tecnológico e comercial da empresa fundada por ele.

Impressiona ainda como tão precocemente diversos conceitos, presentes em seu sucesso atual, estavam embutidos e incubados há tanto tempo, apenas esperando a viabilidade técnica e econômica.

Revisitar sua vida e suas ideias ajuda a reforçar a reflexão sobre sua genialidade e caminhos desenvolvidos, inspiração para muitos de nós, na vida pessoal ou na carreira profissional.

Cheguei à página 213
Avaliação : 4

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Steve Jobs

Em sua introdução o autor semeia boa expectativa sobre a abordagem do tema, graças a sua proximidade e isenção com o biografado.

Para quem já leu outra biografia de Jobs, até o momento nenhuma novidade, apenas se apresenta bem mais detalhada, sugerindo prosseguir assim até o final dos capítulos.

Seguindo cronologicamente, neste trecho começamos na sua infância e chegamos até os primórdios da Apple, demonstrando os pilares da evolução de sua genialidade (e idiossincrasias).

Por aqui também nenhuma grande surpresa, afinal não faltam textos e artigos a vasculhar sua formação e possíveis relações com eventos biográficos.

Com narrativa leve e bacana de se acompanhar, o autor nos conduz por um documentário aprazível, mesmo quando sabemos onde vai dar. Há mais diverso pela frente...

Cheguei à página 109
Avaliação : 4

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O Mundo Assombrado Pelos Demônios - p.512

Posso adiantar que até às últimas páginas pouco mudou na perspectiva do discurso de Sagan.

Até se redimiu na questão de Maxwell, pois sua exposição da matemática serviu para embasar uma bela argumentação em favor da pesquisa básica.

Logo depois retomou as insistências com sistemas de governo e alguns discursos que remetem a detalhes históricos, relevantes do seu ponto de vista quixotesco.

O último capítulo, cedido à caneta de sua esposa Ann, resumiu completa e suficientemente a tese da obra em poucas páginas, demonstrando com boa parte das linhas despendidas eram desnecessárias.

Não podemos ignorar a importância do assunto inquirido, nem a relevância e assertividade do cientista, apenas foi registrado de forma conturbada, meio inadequada.

Terminei
Avaliação : 2

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O Mundo Assombrado Pelos Demônios - p.436

Não restam dúvidas que o autor supõe que acreditamos em cegonhas, Papai Noel e coelho da Páscoa, estando empenhado em nos convencer do contrário e apresentar-nos a realidade física.

Em alguns bons momentos, volta à carga nos belos cenários da ciência, para deslumbrar olhos na leitura e na imaginação, com todo peso de sua importância acadêmica, apoiado na beleza do Universo conhecido.

Lá pelo final deste trecho, abre significativa e lúcida discussão sobre a educação nas escolas americanas, revelando importantes preocupações e fissuras, isso há quase 20 anos.

Seu discurso oscilante gasta nosso ímpeto, sem ser proveitoso, como nas últimas páginas lidas quando resolve detalhar as equações de Maxwell.

O texto soa como uma coleção de recortes, sem coerência nas finalidades, expressão de um incômodo antigo não muito bem trabalhado.

Apesar dos pesares, é interessante tomar contato com as tempestades cósmicas na cabeça do ilustre astrônomo.

Cheguei à página 436
Avaliação : 3

domingo, 12 de fevereiro de 2012

O Mundo Assombrado Pelos Demônios - p.321

Transcrever correspondências de leitores contrários a suas ideias, meio a lhes ridicularizar, não é das atitudes mais simpáticas...

Em um momento mais inspirado, Carl Sagan chega a discorrer sobre as armadilhas do discurso filosófico, enriquecendo a discussão.

Porém, logo depois, volta à insistente perseguição de histórias fantasiosas e fanáticas de UFOs, chegando a mencionar James Randi e sua caça às bruxas.

Lá pelas últimas páginas do trecho, lemos seu melhor conteúdo, a respeito da beleza da ciência, com todas as maravilhas de elaboradas teorias e descrições.

Deveria se manter constantemente por estes trilhos, ao invés de enveredar por uma ranzinzice sem tamanho, digno de um senhor fora de seu tempo, arraigado em seus conceitos e preceitos.

Prestaria melhor serviço, como Hawking e Gleiser, se dedicasse seu (e nosso) tempo a pintar os encantamentos de sua experiência acadêmica, deixando-as por si só falarem e nos conquistarem.

Cheguei à página 321
Avaliação : 3

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O Mundo Assombrado Pelos Demônios - p.220

Tamanha insistência em discorrer sobre os UFOs beira as vias da implicância, por mais que nosso autor tenha razão.

Dos UFOs chegamos aos deuses e demônios, fenomenologias similares separadas por épocas e culturas distintas, mas com semelhante força motriz.

Ainda resta a Sagan relacionar tal contexto com questões psicológicas, psiquiátricas e neurológicas, uma visão naturalista para os eventos por trás dos fatos.

Incomoda o fato do autor navegar por temas e áreas alheios à sua especialidade, transformando suas teses em suposições, ou aproximando-as de, por mais que as tenha pesquisado.

Inferências, pautadas em lógica e método rigoroso, certamente são insuficientes para convencer crentes, revelando certa inocência de sua parte.

Meio Dom Quixote da ciência, nosso célebre astrônomo segue sua cruzada contras os moinhos da ignorância do status quo, monótono no discurso e recorrente em demasia.

Aguardemos para ver se algo muda...

Cheguei à página 220
Avaliação : 4

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O Mundo Assombrado Pelos Demônios

Começar sua narrativa por histórias de seus mais eminentes professores, os mais inesperados, demonstra bons ventos vindouros nessa reflexão.

Em continuação, fundamenta suas ideias a respeito da importância da ciência, e sua compreensão, para o ser humano, sem exceção.

Na esteira do compreender, destila os mistérios e mitos de observações astronômicas, mais atentamente na Lua e em Marte, com toda propriedade digna de sua experiência acadêmica.

Dedica uma considerável parcela das páginas a tratar das questões dos UFOs, ou melhor, das intrigas e neblinas envolvidas no assunto e em seus seguidores.

Curiosamente, em certos trechos, discorre com tom bem ácido sobre alguns ícones da ficção científica, como se prestassem um desserviço ao conhecimento das verdades científicas.

Procura combater com lógica e método a desorientação do senso comum, mas talvez sejam ferramentas inadequadas, de valor incompreendido pela maioria, ao menos para seu público-alvo.

De maneira geral, seu texto, uma ode ao pensamento e conhecimento científicos, entusiasma e diverte com linguagem simpática e acessível, como no bate-papo de um pós-almoço de domingo.

Cheguei à página 115
Avaliação : 5

sábado, 4 de fevereiro de 2012

O Que Einstein Disse a Seu Cozinheiro 2 - p.352

Nossa degustação terminou conhecendo utensílios e seus usos, além de um pequeno bônus a tratar de variedades, inclusive sobremesas.

Técnicas não foram esquecidas nestas últimas páginas, com direito a algumas últimas receitas, mas foi um trecho menos empolgante.

Ao final do livro, encontramos um belo índice remissivo, como esperávamos, que permitirá um acesso futuro rápido e fácil, ou até para incautos consultores que não desejarem se aventurar por todas suas deliciosas páginas.

Certamente há sempre muito mais para discorrer sobre a área, mas o compêndio é um senhor apanhado, suficiente para vários minutos de divertimento e informação.

Terminei
Avaliação : 4

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O Que Einstein Disse a Seu Cozinheiro 2 - p.273

Espirais, molas, moléculas, tantas estruturas a natureza criou e nosso anfitrião apoia boa parte do seu discurso na organização interna dos elementos, afinal ele é um químico.

Por diversos momentos chego a questionar como o grande público, não iniciado em ciências, digere as intrincadas informações apresentadas.

Nas diversas abordagens, pelos capítulos passados, o tom é meio de caçador de mitos, desvendador de segredos, artifício excelente para instigar nossa atenção.

Assuntos recentes, frutos do mar, carnes e temperos, demonstram a imensidão dos limites a tratar, provavelmente restando bastante para outras obras após o final.

O jeitão continua o mesmo, provando a possibilidade de se pinçar qualquer trecho e começar a lê-lo, às vezes encontrando até menções repetidas, mesmo que breves.

Seja como for, o passatempo se prova delicioso!

Cheguei à página 273
Avaliação : 4

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O Que Einstein Disse a Seu Cozinheiro 2 - p.181

Curiosatilidades, uma boa definição para o extenso rol de informações desfilado por esse químico interessado em sabores, aromas e texturas.

Cada capítulo ganha um texto introdutório, ilustrativo da seara a explorar, seguido de inúmeras perguntas e respostas, direcionadoras do bate-papo.

Por sinal, um rico material essa fonte oriunda de seu trabalho na coluna de um periódico, fermento da simpatia e da familiaridade concedida às suas palavras.

Nas últimas páginas andamos às voltas com legumes, frutas e cereais, além de assuntos e produtos derivados, uma doce narrativa, com alguns temperos da avó.

Divertida e saborosa, a leitura suave tem garantido bons momentos de descontração aliada a bastante informação.

Espero encontrar um índice remissivo bem organizado ao final...

Cheguei à página 181
Avaliação : 4