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Roy Tanck and Amanda Fazani

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Capital da Solidão - p.560

Paulicéia é o nome associado a prosperidade de nossa cidade.

Prosperidade que acarretou problemas de grandes aglomerações, como o matadouro e seu grande volume de dejetos nos rios, acabando por emporcalhar as baixas do Tamanduateí.

Imigrantes superando os brasileiros em números, trazendo a pressão demográfica e suas consequências.

Italianos na sua maioria, o que ocasionou um movimento contrário a esse povo e sua nação, solucionado com muita política e um pouco de tensão.

A chegada ao novo século traz seu ícone, segundo o autor, o bonde elétrico.

Espanto com a novidade tecnológica, sentimento que a população iria se acostumar ao longo de sua trajetória.

Ruas São Bento, Direita e XV de Novembro são o triângulo orientador da geografia.

Em 1900, o panorama era bem diferente de nossos tempos atuais, transformado pela frenéticas intervenções que logo ocorreriam.

Tantas mudanças encobriram o incipiente surgimento de algo marcante para nosso cotidiano, o automóvel.

Chegamos ao final do livro com uma sensação de falta do algo mais.

A referência histórica é preciosa, muito bem mapeada nos índices remessivos ao final do livro, deliciosamente contada ao suave decorrer de páginas.

Porém, avalio que um pouco mais de personalidade, de alma paulistana, ficou em algum lugar ou não existe.

Terminei
Avaliação : 5

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