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Blogumulus by
Roy Tanck and Amanda Fazani

sexta-feira, 28 de maio de 2010

O Desejo - p.234

Respostas e discussões das ideias presentes levam ao entendimento melhor da natureza dos impulsos humanos.

Seu desenvolvimento pode levar a evolução, ao amadurecimento, terminando com o conflito entre os bons e maus prazeres.

Depois encontramos a obra de Diderot e sua apresentação das paixões humanas no ambiente do século XVIII.

Nas relações entre os europeus daquela época vislumbramos a tensão e os dilemas motivados pelo desejo.

Em outra de sua obra, a exposição do modo de vida taitiano revela, ajuda, a busca pelas vontades no contexto universal da vida humana.

Parei na página 234
Avaliação : 3

O Desejo - p.213

Percorremos iluministas e libertinos em grande parte nos questionamentos impostos por Sade.

Aparentemente compatível com as ideias vigentes, ele acabando por se tornar questionador do próprio movimento, perventendo os princípios por eles mesmos.

O próximo texto desloca nossa atenção para o amor na idade média e sua relação com o desejo.

Em relatos de Abelardo e Heloísa ou na Divina Comédia, o confronto entre eros e agape revela os conflitos das motivações humanas.

Passamos a novo autor que logo de início lança seu fundamento: o desejo é fundado na carência.

Sendo assim, como pode algo se realizar com a força do vazio?

Hamlet e Pascal têm suas versões a responder, mas parecemos estars de volta ao ser, à consciência...

Parei na página 213
Avaliação : 3

quinta-feira, 27 de maio de 2010

O Desejo - p.173

Seguimos com uma análise comparativa de Hegel e Marx e seus tratamentos do desejo, contraposição do idealismo e o naturalismo presente em suas obras.

Hegel discorre sobre o desejo e sua intrínseca ligação com a consciência humana, discurso repleto de universais e abstrações.

Marx não trata diretamente do tema, mas o autor realize minunciosa inspeção em seu trabalho, identificando as ideias relativas ao tema.

Acaba também por localizar semelhante vínculo dos anseios humanos com o legado da mesma consciência.

No texto seguinte, uma análise do conceito de liberdade e suas raízes.

Liberdade é ligada a autonomia, que por sua vez nos conduz aos motores do desejo, distinta característica humana na natureza.

Destaque para uma hermenêutica do "pecado original", lá pelo meio da conversa, apresentação magistral, daquelas que valem todo o resto da leitura.

Da liberdade à libertinagem, avançamos no próximo texto para a literatura iluminista e suas representações ou registros da cultura do prazer de sua época.

Entre altos e baixos, animação e monotonia, a leitura deste compêndio se torna instigante e animadora.

Parei na página 173
Avaliação : 3

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O Desejo - p.142

Uma extensa apresentação da obra platônica pretende destrinchar seu envolvimento com o conceito do desejo.

Diria que um pouco extensa demais, com desejo de menos, talvez pela complexidade necessária ao seu estudo.

Ficamos com a certeza de já se vai longo tempo com essa história de incômodo com os desejos e suas consequências.

Viajamos no próximo texto por uma discussão acerca da etimologia e sua expressão cultural.

Profundo e delicioso discurso sobre as raízes dos idiomas, signos e significantes.

Com relação ao tema da obra, uma divertida viagem nas origens das palavras desejo, amor e outras correlatas.

Parei na página 142
Avaliação : 4

quarta-feira, 19 de maio de 2010

O Desejo - p.101

Desejo ligado a saúde, ao bem viver fisicamente, ao ímpeto pela vida.

Visto assim ele assume condição de algo bom, mas por pouco tempo.

Como definir o bom, ou o bem, para distinguir entre os elevados e os mudanos prazeres?

Qual tipo pode ser justificado ou está intrínseco a alma humana?

No artigo seguinte, partimos da etimologia do desejo para relacioná-lo ao ar, ao etéreo, e recomeçar a dicotomia entre alma e corpo, sublime e mundano.

Ao avaliar a obra platônica "Fédron" resvalamos nas suas considerações sobre prazer e dor, bons e maus prazeres, significados do significante na vida.

Parei na página 101
Avaliação : 3

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O Desejo - p.77

Tão influentes e centrais são os desejos que um dia foram alvos e temas da medicina.

Interesse para filósofos, como Descartes e Espinosa, na discussão do desejo a buscar nossa essência humana.

Discutido e dissecado, chegamos ao desencatamento, tendência de pensamento influenciadora da modernidade.

O segundo artigo volta a atenção para os prazeres.

E lá vêm os gregos, Platão, Aristóteles e Epicuro, entre ideias sobre as benesses ou malefícios da satisfação dos desejos.

Entre neutralizá-los e intensificá-los, muitas discussões ainda serão sucitadas.

Parei na página 77
Avaliação : 3

quinta-feira, 13 de maio de 2010

O Desejo

Ideias e conceitos acerca do desejo e suas características dão o tom para uma introdução instigante.

Desejo, embriaguez, paixões, distanciamento, um universo de discursos por vir.

No primeiro artigo, as raízes do desejo no espírito humano, incrustrado em nossas estruturas psíquicas ou biológicas.

Contraposição de antagonismos, ora entendido como qualidade, ora entendido como doença avassaladora.

Reflexões a provocar questionamentos nas relações entre o corpo e alma, ou até mesmo sobre suas essências.

Parei na página 49
Avaliação : 3

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Capital da Solidão - p.560

Paulicéia é o nome associado a prosperidade de nossa cidade.

Prosperidade que acarretou problemas de grandes aglomerações, como o matadouro e seu grande volume de dejetos nos rios, acabando por emporcalhar as baixas do Tamanduateí.

Imigrantes superando os brasileiros em números, trazendo a pressão demográfica e suas consequências.

Italianos na sua maioria, o que ocasionou um movimento contrário a esse povo e sua nação, solucionado com muita política e um pouco de tensão.

A chegada ao novo século traz seu ícone, segundo o autor, o bonde elétrico.

Espanto com a novidade tecnológica, sentimento que a população iria se acostumar ao longo de sua trajetória.

Ruas São Bento, Direita e XV de Novembro são o triângulo orientador da geografia.

Em 1900, o panorama era bem diferente de nossos tempos atuais, transformado pela frenéticas intervenções que logo ocorreriam.

Tantas mudanças encobriram o incipiente surgimento de algo marcante para nosso cotidiano, o automóvel.

Chegamos ao final do livro com uma sensação de falta do algo mais.

A referência histórica é preciosa, muito bem mapeada nos índices remessivos ao final do livro, deliciosamente contada ao suave decorrer de páginas.

Porém, avalio que um pouco mais de personalidade, de alma paulistana, ficou em algum lugar ou não existe.

Terminei
Avaliação : 5

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Capital da Solidão - p.463

A república é proclamada com a influência, senão condução / dominância, da elite paulista.

Já naquela época o processo usou de tecnologia para a divulgação, o telégrafo.

Está certo que demorou um dia inteiro, com problemas associados às transmissões ou sabotagem.

Nossas ruas e lugares são rebatizados e começam a fazer menção aos novos tempos.

Segundo o autor, é o momento de dois marcos na nossa história e arquitetura: o viaduto do Chá e a avenida Paulista.

O viaduto como obra para facilitar a vida das pessoas, obra viária, que começou com cobrança de pedágio.

Como símbolo do poder e riqueza da elite, a concepção e construção de nossa avenida ícone.

Passamos também pela história de Ramos de Azevedo, o arquiteto-engenheiro mais influente e perpetuado de nossa urbe.

Relatos de estrangeiros, em especial de Henrique Raffard, mostram a diferença percebida de quem se ausentava pouco tempo de nossos horizontes.

Parei na página 463
Avaliação : 5