Revisitar as páginas da história, sob a luz contemporânea, em busca de remover certos véus, desmistificar tantos ícones, exige consistência e domínio do assunto.
Assim demonstra o autor desde o prefácio, com texto leve e bem humorado, tom jornalístico e inúmeras fontes bibliográficas registradas.
Iniciamos viagem pelo Brasil colonial e dois pilares de nossa formação histórica: os índios e os negros.
Novas perspectivas das relações de aculturamento e exploração nos provocam à reflexão, discussão no texto sempre pautada por uma lógica bem coerente.
As ideias apresentadas precisam de cautelosa análise e certamente geraram incômodo entre parcelas da sociedade brasileira.
Depois destes dois capítulos iniciais, vamos conhecer os deslizes de ilustres ícones de nossa literatura, a mostrar sua face humana, nem um pouco gloriosa.
Ninguém é poupado pelo renome, de Machado de Assis a Jorge Amado, com revelações encobertas por suas notoriedades.
Há uma sensível atenção dedicada a Euclides da Cunha, com relatos que propiciam momentos até cômicos, proporcionais e contrapostos à sua fama.
De ritmo fluído, a narração vai despejando fatos e personalidades inóspitos, deixando a dúvida de quando veremos tais redescobrimentos nos livros escolares.
É a velha história de "a história se repete, mas a força deixa a história mal contada".
Resta entender a força de quem e para quê...
Cheguei à página146
Avaliação : 5
Assim demonstra o autor desde o prefácio, com texto leve e bem humorado, tom jornalístico e inúmeras fontes bibliográficas registradas.
Iniciamos viagem pelo Brasil colonial e dois pilares de nossa formação histórica: os índios e os negros.
Novas perspectivas das relações de aculturamento e exploração nos provocam à reflexão, discussão no texto sempre pautada por uma lógica bem coerente.
As ideias apresentadas precisam de cautelosa análise e certamente geraram incômodo entre parcelas da sociedade brasileira.
Depois destes dois capítulos iniciais, vamos conhecer os deslizes de ilustres ícones de nossa literatura, a mostrar sua face humana, nem um pouco gloriosa.
Ninguém é poupado pelo renome, de Machado de Assis a Jorge Amado, com revelações encobertas por suas notoriedades.
Há uma sensível atenção dedicada a Euclides da Cunha, com relatos que propiciam momentos até cômicos, proporcionais e contrapostos à sua fama.
De ritmo fluído, a narração vai despejando fatos e personalidades inóspitos, deixando a dúvida de quando veremos tais redescobrimentos nos livros escolares.
É a velha história de "a história se repete, mas a força deixa a história mal contada".
Resta entender a força de quem e para quê...
Cheguei à página146
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