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Roy Tanck and Amanda Fazani

quinta-feira, 24 de março de 2011

O Contrato Social - p.235

E assim se concluiu a discussão das desigualdades, com mais divagações sobre o tema.

Da mesma forma que o texto anterior, sua conclusão foi brusca e sintética, sugerindo ser o estilo do autor.

Para completar o volume, adentramos num rápido trabalho sobre as artes e as ciências.

Seguindo os mesmos pilares naturalistas, Rosseau traça uma descrição pessimista sobre as duas áreas do conhecimento.

Melhor diria, mais precisamente, sua questão é com os maus artistas e maus pensadores, viciados em privilégios e desatinos de sua época.

Em tempos muito mais beligerantes e árduos que o nosso, ele prefere o trabalho à perda de tempo sem produto.

Ao final do livro, o Contrato Social é o melhor dos conteúdos, mais bem elaborado e expressivo.

Não ficam dúvidas quanto ao grande vínculo com a natureza desejado pelo autor, presente nas três amostras apresentadas.

Chegamos a suspeitar que ele ansiou pela volta de alguns passos em nossa evolução.

Seja como for, mesmo com mais de 200 anos, suscita incômodos e reflexões.

Terminei
Avaliação : 4

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