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Blogumulus by
Roy Tanck and Amanda Fazani

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Dawn - p.248

Conflitos e eventos até mortais, provas da dificuldade humana em colaborar, coexistir, cooperar, ou quem sabe talvez não...

O aumento populacional, as preparações finais para a descida, um sem número de acontecimentos um tanto estanques, meio parados, quase enfadonhos.

Apesar da evolução bem planejada do enredo, este primeiro volume sofre do mal das trilogias, um caminho percorrido apenas para apresentação, sem grandes trunfos, sem muito brio.

Resta apenas o gancho para a próxima parte, sem rebuscamento ou grande motivação, agora com esperança menor de destinos mais grandiosos ou instigantes.

Nem o levantamento de questões referentes à manipulação e interferência resgata algum brilho, carece de mais profundidade, menos obviedade.

Valeram a experiência e o contato com a obra da autora, mas fica a dúvida de insistir nos outros volumes...

Terminei
Avaliação : 3

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Dawn - p.173

Primeiro encontro com o primeiro homo sapiens, desfecho frustrante, talvez boa justificativa ao fato de precisarmos ser protegidos e preservados por indivíduos além de nossa existência.

Hora de começar sua tarefa, a reunião, ambientação e recrutamento de pessoas exigirão capacidades adicionais da protagonista, possivelmente novas aptidões.

Cativos ou salvos, inevitável questionar a interferência em nossa evolução, em nosso destino, premiados ou cobaias com novos dotes pouco naturais.

Em meio ao enredo o ritmo se tornou mais monótono, amarrado no cotidiano de aumentar o grupo, disseminar informação, apascentar ânimos e resolver conflitos.

Mais do que pretensão da trama, o freio soa comum às trilogias, sugere falta de fôlego ou indevido espichar das páginas.

Interesse mantido, continuamos a jornada esperançosos pelos rumos deste primeiro volume, determinante para nos aventurarmos nas futuras etapas de outros tomos da série.

Cheguei à página 173
Avaliação : 4

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Dawn

Acordar em local estranho, semiconsciente, cheio de dúvidas e amnésias, peso considerável para o início de jornada de nossa protagonista.

O contato com os estranhos, bem no começo da trama, já descortina um cenário angustiante e repleto de questões, adição de mais alguma ansiedade na vida de Lilith.

Primeiras conversas, acordos acertados, certa adaptação, uma avalanche de emoções e ideias atravessa a mente desta simples humana, perdida e impotente, a mercê de seres poderosos, ainda que a princípio bem intencionados.

Após uma boa dose de reciclagem e aprendizagem, finalmente o encontro com um indivíduo familiar, alguém praticamente nas mesmas condições, apesar de muitas nuvens ainda pairarem em seu caminho.

Os desenrolares promissores roubam parte de nosso fôlego, instigam a curiosidade por descobrir e entender as intenções destes personagens apresentados, além de provocar enorme torcida pelo sucesso da sobrevivente.

As próximas páginas prometem bastante...

Cheguei à página 86
Avaliação : 5

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Masters of Deception - p.240

Métodos, medidas e contra-medidas, artifícios para obtenção de dados, procedimentos descritos em todos os aspectos a ilustrar o cotidiano das aventuras hackers.

Aumento do espectro, demandas mais desafiadoras, forças importantes nos rumos de uma aventura transformada em contravenção, corrupção dos assim pensados nobres ideais iniciais.

Impressiona descobrir motivações tão juvenis em eventos e fenômenos tão impactantes quanto os relatados, transformadores de nossa história.

Impossível não relacionar a intrínseca associação às centrais telefônicas com o enredo do filme Matrix, possivelmente muito inspirado pelo enredo dos relatos do livro.

Mesmo a queda, o desmantelamento do grupo consegue ser narrada com tons envolventes, legítima adição de drama às linhas de algo corriqueiro e monótono.

Documento histórico, as páginas percorridas formam leitura indispensável pelos aficionados da tecnologia digital, com grandes chances de provocar simpatia aos maus-feitos, ainda que tais travessuras não compensem.

Terminei
Avaliação : 5

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Masters of Deception - p.170

Crescimento do grupo, notoriedade, desavenças em consequência, conflitos demais para jovens administrarem, principalmente quando opiniões começam a divergir.

Os agentes do governo se aprimoram, repreensões acontecem, a atenção intensificada faz surgir novas preocupações e alertas, o fim da inocência.

Narrados com competência, os fatos e tempos aceleram em frente aos nossos olhos, sempre bem ilustrados com nomes e tecnologias envolvidas, associadas a práticas e acessíveis explicações.

Interessante conhecer os desdobrares que permitiram parte do grupo se voltar para o hacking do bem, talvez uma inspiração nos ideais juvenis do princípio.

O ambiente se complicou, os ramos e nós avultam, assim como preocupam pela dimensão e potencial adquiridos, mudam a história da segurança em TI definitivamente.

Difícil palpitar até onde viajaremos, mas não restam dúvidas sobre a diversão de acompanhar essa aventura com considerável emoção, cheia de pioneirismo e contexto histórico.

Cheguei à página 170
Avaliação : 5

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Masters of Deception

Garotos curiosos, com tempo e aptidão disponíveis, ávidos por descobrir novos mundos e adquirir conhecimento, ingredientes vitais para o surgimento do grupo hacker.

Policiais especializadíssimos, desconfiados até o último fio de cabelo, atentos aos notáveis movimentos dos desconhecidos malfeitores, contraponto excelente para acelerar o enredo.

Narrado com cenas magistralmente encaixadas, os autores desenham paulatinamente esse cenário de inocência tecnológica e incipientes redes digitais ubíquas.

Outros tempos, outras tecnologias, apesar da distância de poucas décadas, a brincadeira semeada nas centrais telefônicas americanas não vislumbrava seu alcance em tempos atuais.

Visitados os primórdios chegamos ao mundo do MOD estabelecido e conhecido, crescimento natural de tão atrativo círculo de novidades, isca para mais criativos e geniais, assim como alguns mal-intencionados.

Com menções sucintas e claras de equipamentos, métodos e técnicas, acompanhamos o desenvolver da psicologia e vidas destes pioneiros piratas dos bits.

Cheguei à página 101
Avaliação : 5

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O Imperador - Os Portões de Roma - p.420

Tamanha vivacidade quase nos convence ser o autor testemunha ocular dos fatos, aquela tentadora presença da mosquinha discreta.

Ação sempre intensa, jogos do destino como manda o roteiro, a versão da história contada com imenso poder de captura e fôlego indescritível.

Quando tomamos pé da identidade dos protagonistas é bem verdade que surge certo desgosto, apesar de ser impossível cobrar fidelidade da ficção, ainda uma tão repleta de referências precisas.

Acostumados ao ritmo e situados no contexto, alguns pedaços finais soam mais monótonos, sem deixarem de ser cativantes e impelirem à leitura, ao desvendar os desdobramentos de encerramento.

A nota sucinta de fechamento do autor esclarece seu posicionamento e suas licenças poéticas, sela com perfeição o deslumbramento com a obra e confirma seu domínio do terreno, seu controle sobre o universo narrado.

O gostinho de querer mais volta à atenção para os próximos volumes, com esperança do encontro de mais páginas e aventuras à altura da recente experiência.

Só falta começar...

Terminei
Avaliação : 5

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O Imperador - Os Portões de Roma - p.225

Emoções eletrizantes brotam a cada página virada, cada cena encerrada, numa sequência magistralmente desenvolta de fatos, um frenesi a sacudir as pequenas vidas dos dois meninos.

Tantas reviravoltas ocorreram, tanto crescimento, tantas passagens e ritos, impressionante não perceber seu transcorrer neste intervalo relativamente pequeno de capítulos.

 O pano de fundo histórico, recheado de costumes e descrições na medida, se encaixa azeitadamente em cada passagem, em cada novo cenário apresentado.

Ramos novos da trama surgiram nas últimas linhas, ampliação de horizontes de difícil visualização, para gerar a melhor das expectativas e encher nossos pensamentos de especulações.

Ainda sem sinais do tema de seu título, "O Imperador", a imersão em seu universo de poder, intrigas e realidade crua vale cada minuto da atenção dispensada.

Aportados em Roma começamos a conhecer o Senado, a sociedade e seus desafios, com vontade imensa de não parar de ler...

Cheguei à página 225
Avaliação : 5

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Chamadas telefônicas - p.216

Difícil de descrever qual força nos cativa, nos prende, nas linhas de seu texto, apesar de toda amargura, desventura e nebulosidade psicológica descrita.

Destaque para o último conto, "Vida de Anne Moore", conciso sem deixar de ser completo, percorre toda existência da personagem, com todas as suas nuances, numa montanha-russa de emoções. Indescritível!

Talvez o grande acerto do autor seja estar colado à realidade, com outra ótica, sem elaborados filtros, de maneira mais sincera.

As páginas desta segunda parte, igualmente devoradas, mantiveram o ritmo fascinante, envolvente, nos deixando completamente absortos.

Espanto maior pelo fato de não ser um gênero favorito, uma escolha primeira, conseguindo superar qualquer expectativa possível.

Daquelas obras indispensáveis de contatar para poder opinar e vivenciar, ainda que as tintas não lhe sejam atraentes.

Intrigante, para dizer o mínimo...

Terminei
Avaliação : 5

terça-feira, 6 de novembro de 2012

O Imperador - Os Portões de Roma

Desenvolta e suave, a narrativa rapidamente nos coloca na vida Caio e Marco, seu cotidiano, seus costumes, suas expectativas, suas vidas.

Com contornos históricos bem delineados e sugeridos, acessamos o universo dos romanos de tempos remotos.

Por enquanto assistimos o desfrutar da existência por parte de duas crianças amigas, pequenos laços a fundar uma relação duradoura (ao menos parece).

Ainda que no começo, a aventura repleta de contexto nos envolve e encaminha por horizontes propensos a intensas emoções.

É continuar pra ver...

Cheguei à página 69
Avaliação : 5

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Chamadas telefônicas

Desacertos e desencontros, idas e vindas, mesmo com variação de cenários os contos rodeiam as oscilações incertas do cotidiano dos personagens.

Como tema, como detalhe ou pano de fundo, a literatura se faz presente em praticamente todos, quem sabe pelo domínio do fato vivenciado pelo autor.

Ambientes lúgubres, meio sujos, as narrativas acenam sombrias, com um pessimismo implícito, mas sempre cativantes, envolventes, criadoras de expectativa.

Situações ficcionais que bem poderiam ser relatos da vida de alguém, um gosto de proximidade a cativar os olhos, prender nas linhas da interessante leitura.

Estilo sutil, ritmo desenvolto e prazeroso de conhecer, imersos neste universo particular facilmente continuaremos a galgar histórias, páginas e vidas.

Cheguei à página 123
Avaliação : 5