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Blogumulus by
Roy Tanck and Amanda Fazani

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O Bom Jesus e o Infame Cristo - p.181

Sutis intervenções na narrativa bíblica procuraram dar uma versão mais bem amarrada dos fatos.

Mesmo com a desconfiança recente, e a insistente reprodução de textos e episódios conhecidos, a narrativa apresentou algo a mais nos últimos trechos.

Ficou mais clara a distinção entre as personagens, uma figura histórica, mais humana e outra de ideais, fundadora de uma nova cultura.

Ao término deste quase conto, o novo enfoque é capaz de levantar algumas reflexões, mesmo que suavemente.

Ainda me questiona da sutileza do autor, intencional ou inevitável, mas com grande propriedade e conhecimento da mensagem bíblica e seus escritos.

Quantos direcionamentos e influências foram necessários para a permanência milenar dessa figura?

O livro se revela astuciosa fábula baseada em história real, merecedor e provedor de alguns bons momentos de leitura.

Terminei
Avaliação : 4

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O Bom Jesus e o Infame Cristo - p.89

Apesar da separação do Salvador em duas personagens, o fato não agrega muito ao enredo.

Ao menos até o momento, o que lemos é uma grande reprodução dos textos bíblicos, de maneira rápida e sintética.

Com capítulos bem concisos, estamos revendo a história do Messias sem grandes novidades, com a predominância de um dos irmãos.

Posso estar perdendo alguma coisa, mas as pequenas especulações, invenções do texto, pouco surpreendem ou inovam.

Espero que a situação mude nas próximas páginas, trazendo algo inusitado.

Caso contrário, terei lido um singelo resumo das passagens bíblicas.

Parei na página 89
Avaliação : 3

O Bom Jesus e o Infame Cristo

Começo divertido para essa paródia da história cristã.

Iniciada antes do nascimento das duas supostas crianças, relata com bastante precisão os fatos registrados.

A separação entre os dois protagonistas é irônica e bem bolada.

É apenas o começo da leitura, mas promete momentos divertidos.

Parei na página 25
Avaliação : 4

domingo, 26 de dezembro de 2010

Asimov's Science Fiction Magazine

Com um prefácio ilustrativo, somos apresentados a essa homenagem para um grande legado da ficção científica.

Apresentando a linhagem de editores da revista, conhecemos de maneira sintética célebres promotores da área e seu trabalho.

O primeiro conto é uma ficção futurista, ambientada numa humanidade geneticamente decadente.

Sombrio amanhã resolvido com recursos do passado ainda saudável.

Semeia algumas reflexões...

Parei na págin 32
Avaliação : 4

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Além do planeta silencioso - p.240

Quem diria os lugares mais distantes e inóspitos estão ligados a nossas origens!

O próprio destino do protagonista está intrinsecamente conectado com a história da humanidade.

Encontramos um desfecho sem grandes surpresas, mas um tanto inesperado, sem deixar muitas pontas para continuação.

Certas revelações e enfoques da narrativa também se mostram um pouco inusitadas.

Um bom livro, com leitura agradável e divertida, mas sem grandes entusiasmos.

Vale a pena conhecer essa outra interessante face do autor.

Terminei
Avaliação : 4

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Além do planeta silencioso - p.158

Até o mais estranho pode ser tornar surpreendentemente familiar, apenas com um pouco de confiança.

Entender todas as novidades apresentadas faz o protagonista repensar muitos valores e se interessar por diversos aspectos das descobertas.

Em meio à história, em alguns poucos pontos, o autor nos premia com questões filosóficas, sementes para reflexão permanente.

Os rumos da narrativa continuam em desenvolvimento, ganhando um aspecto mais monótono neste momento, já sem tantos mistérios a desvendar.

Única dúvida a pairar, qual será o destino reservado a esse viajante inesperado, em lugar tão distante?

Parei na página 158
Avaliação : 4

Além do planeta silencioso - p.113

Explorar o desconhecido sempre será dos melhores temas para a aventura humana.

O problema se agrava quando confrontamos a situação contra a nossa vontade.

Capítulos bem dimensionados e narrativa intensa marcam a apreciação dessa obra.

A construção de cenários e ambientes é rica o suficiente, sem ser enfadonha, apesar de pouco vinculada à fidelidade científica.

Chegamos a algum limiar do conflito, com posições mais claras e definidas, ao menos no que tange as impressões do protagonista.

Parei na página 113
Avaliação : 4

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Além do planeta silencioso

Começa emocionante a aventura do protagonista, com desenrolar rápido e tumultuado.

A narrativa é deliciosa e faz qualquer um querer conhecer o próximo passo.

Depois de algumas dúvidas iniciais, o enredo já ganhou mais contornos e definições.

Vários rumos podem surgir, mas o texto aponta para um caminho de expectativa, mas sem grandes surpresas.

Espero ser surpreendido...

Parei na página 49
Avaliação : 4

sábado, 18 de dezembro de 2010

O Olhar - p.495

Breve até demais o ensaio sobre a visão da loucura, o olhar-louco dos insanos e dos sãos em olhá-los.

Pautado em Guernica, na Segunda Guerra e em pouco de Hamlet, refletimos sobre os desvios da normalidade.

Em seguida, somos convidados a refletir sobre as visões do olhar apaixonado, por alguém ou pelo poder.

Em ambos os casos imagens da apreensão, da busca da posse e satisfação.

Já o terceiro texto da sequência trata do olhar na psicanálise, a começar pela própria conduta do psicanalista e sua fuga da visão em sessão.

Discussão sobre as relações de sua postura com os próprios fundamentos de sua ciência, além dos possíveis indícios da própria psique de Freud.

Ver e ser visto, captura de almas e gestos que percorrem toda a história desta ciência e seus pilares.

Passamos então aos olhos do poder e sua intensidade no controle através da observação.

Por fim, para fechar a obra, um discurso sobre a televisão, um dos ícones máximos da visão moderna, e seus efeitos sobre a cultura.

Em épocas pré-Internet, observamos preocupações similares com as influências da novidade tecnológica e suas consequências no desenvolvimento humano.

O presente volume da coleção corrobora com os demais em sua composição, alternando qualidades e intensidades, mas garantindo uma cobertura média da discussão do assunto com muito boa qualidade.

Terminei
Avaliação : 4

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O Olhar - p.424

O cinema como manifestação da arte do olhar e suas artimanhas em simular a realidade.

Todo obra é manifestação de um ponto de vista, um ângulo de observação da vida, expresso em fotogramas e estilos.

Em continuação, o próximo texto apresenta a perspectiva do espectador, o outro lado da interação da obra cinematográfica.

Com certa ênfase em Fellini, sua obra é utilizada como parâmetro para o entendimento desta relação e suas buscas.

Coincidência ou não, continuamos com uma análise de Antonioni, um dos mais visuais cineastas, segundo o articulista.

Através de sua obra nos defrontamos com uma metáfora da evolução das artes visuais, em especial a fotografia e o cinema.

Por fim, somos guiados pelas aventuras do olhar da sedução, com suas consequências na psique humana.

Imagens presentes e atuantes na construção de nossos arquétipos e neuroses, já tão descritas e analisadas por grandes psicanalistas.

Parei na página 424
Avaliação : 4