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Roy Tanck and Amanda Fazani

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O Olhar - p.326

Um longo dia, com muita espera, muitas filas, muito transporte público, ao menos permite um considerável avanço no livro.

Primeiro artigo, arquitetura e o simulacro da civilização, nos mostra seu lado além da visão, tátil.

Se concentra no movimento moderno, com foco especial no expoente veneziano e seus participantes.

É bem interessante a contextualização vinculada a W. Benjamin e Baudrillard, inclusive com a citação do conceito da arquitetura obscena.

Em seguida, o tema são os visionários, aqueles com visão ampliada, muito além.

Sejam eles sacro profetas gregos ou entorpecidos filósofos modernos, todos têm sua observação deslocada no tempo.

Curiosamente o texto inicia com um foco na visão mística, inspirada e filosófica, mas termina concentrada na visão alterada pelos alucinógenos.

Depois, o próximo texto apresenta a visão na obra de Pe. Antonio Vieira, com toda sua importância e significado.

Visão humana, carregada de culpa, pecado, tentação constante à alma humana.

Ou então, a visão divina, sublime em olhar para sua criação e correspondê-la.

Enfim, ao término do trecho de hoje, a visão existencial narrada na Divina Comédia.

Dante e Virgílio delegam-nos sua percepção dos caminhos da vida e morte, seus valores e sua ética.

Foram diversas materializações do olhar, em diversas vertentes e épocas, demonstrando a imensa extensão possível do assunto.

Parei na página 326
Avaliação : 4

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