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Blogumulus by
Roy Tanck and Amanda Fazani

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Os Sentidos da Paixão - p.306

Etimologia para começar e relembrar as origens da paixão.

Do germe da passividade à transformação moderna do sentimento, ficamos com o impacto da sujeição inerente às paixões.

De lá para a análise da paixão em Clarice Lispector manifestada em seus textos.

Escolha óbvia, a análise é centrada em 'A paixão segundo G.H.' e os reflexos entre autora e personagem.

Sujeição em muitos sentidos e ângulos diferentes, com direito a comparações com Guimarães Rosa e suas paixões.

Em seguida, a paixão da poesia através dos olhos de um poeta apaixonado.

Amor às letras até a defesa viril de sua arte e suas nuances.

Poeta que transborda poesia mesmo na prosa de seu discurso.

Texto solto, livre como a fala, com direito a transcrição do debate final com a plateia.

Parei na página 306
Avaliação : 4

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Os Sentidos da Paixão - p.268

Frequentemente podemos estudar um assunto através da observação do seu entorno, ou suas consequências e manifestações.

Os dois presentes artigos fazem isso com a paixão, analisando sua presença na obra de dois célebres autores.

No primeiro, o ciúme manifesto em Shakespeare através de Otelo, revela as nuances da sociedade àquela época.

As interpretações da obra inglesa por Rossini e Verdi dão o tom para a análise de duas abordagens diferentes, duas visões, duas compreensões do antigo bardo.

Claramente as vivências dos dois são muito diferentes, da psicologia interna ao contexto social, produzindo pérolas artísticas com enfoques bem distintos.

No texto reluz uma paixão mais preemente, do articulista pela ópera e sua apreciação.

Provavelmente sem intenção, acabamos por apreciar outra manifestação das paixões...

Já o segundo texto trata da paixão pela realidade presente na obra de Pasolini.

Uma vida de insistência na busca do real e na constestação das nulidades mundanas.

Parei na página 268
Avaliação : 4

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Os Sentidos da Paixão - p.228

Tristão, Wagner, Nietzsche, Caetano e Gil, definem a trajetória da presente dissertação.

Originando na apresentação do mito de Tristão e Isolda, o autor percorre toda a história com observações suas, e de outros, na interpretação do texto.

Cientes do intricado jogo das paixões medievais, e das mudanças da relação amor-paixão do período, observamos a concepção da obra wagneriana.

Diante destes valores, tentamos compreender a inconstante relação do compositor com o filósofo niilista.

Do cetismo do nada aos bons ventos tropicalista, terminamos com menções das letras de músicas instigantes sobre o amor.

Falando em paixões, este é daqueles momentos para se apaixonar pelo pensar...

Parei na página 228
Avaliação : 4

domingo, 19 de setembro de 2010

Os Sentidos da Paixão - p.194

Continuamos e terminamos com Montaigne, sobre suas reflexões a respeito da amizade e descrições de suas relações com amigos.

Rodeamos o assunto, olhamos por muitos vieses, mas o autor parece fugir de uma definição final.

Apesar do entusiasmo que demonstra com seu relato, ele não consegue entusiasmar da mesma maneira.

Os livros desta série têm disso mesmo, altos e baixos, mais e menos reluzentes textos, valendo mesmo a experiência de participar e garimpar, uma joia aqui, outra lá.

Parei na página 194
Avaliação : 3

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Os Sentidos da Paixão - p.174

"As paixões são aquilo que literalmente vem perturbar a ordem da razão".

Analisando o mito de Ulisses, o autor percorre a odisseia humana da consciência.

Suas agruras e desafios intricados nos signos presentes no livro de Homero.

Delícias e perigos do canto das sereias da tentações do mundo.

Em seguida, um breve tratado sobre a amizade, baseado nas ideias de Montaigne.

Amizade definidora do homem, em sua identidade e não apenas uma relação.

Até o momento, o articulista desfila citações e referências, percorrendo as entranhas desta emoção.

Parei na página 174
Avaliação : 4

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Os Sentidos da Paixão - p.140

Honra e glória, principais paixões humanas, segundo o autor do presente artigo.

Ele analisa as características de tal ânsia mundana e seu processo de depreciação.

No decaimento de seu valor, a passagem da honra da nobreza para a glória da celebridade.

Seguimos para o próximo texto sobre a inveja e sua relação com as paixões.

Primeiro, aprendemos a distinguí-la da admiração, do desejo e afins. Somos guiados à suas raízes na psicologia humana, pautados pela leitura inicial de um trecho de Clarice Lispector.

Culminamos no narcisismo inerente a qualquer homo sapiens, fonte inata de muitas das nossas causas.

Ao fim, após repassarmos as mesmas linhas da escritora, lemos sob nova luz e podemos constatar o quão árdua é a miséria da cobiça.

Parei na página 140
Avaliação : 4

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Os Sentidos da Paixão - p.106

Adentramos no reino de Platão e suas discussões sobre os amores.

O articulista começa com observações a respeito da formulação metodológica do filósofo.

Em grande parte, a maneira platônica de filosofar estava preocupada com a forma de fazê-lo, bem mais do que com o conteúdo, residindo aí importante contribuição.

Quanto ao amor, mesmo com a herança grega dos muitos amores, o discípulo de Sócrates acaba por apresentar a unicidade entre as muitas manifestações do eros.

De suas diversas motivações às quase recorrentes conclusões, sobra-nos a visão da função de ascese deste sentimento/ente.

Parei na página 106
Avaliação : 4

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Os Sentidos da Paixão - p.76

E o medo surge enredado no jogo das paixões, principalmente nas relações de poder e dominação.

Pautada nas ideias de Espinosa, a autora destrincha a evolução dos temores e tremores, das tensões entre dominadores e a plebe.

Assim como em outros de seus artigos, presentes nos demais volumes da série, a articulista despeja referencias abragentes sobre seu tema, diria até "por demais abrangentes".

Ilustra plenamente o assunto, mas agradaria um pouco mais de objetividade, de concisão.

Por outro lado, talvez falte a mim profundidade ou ilustração nos meandros desta academia...

Parei na página 76
Avaliação : 3

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Os Sentidos da Paixão

Na introdução, uma breve exposição das motivações do livro, das perspectivas de discutir a paixão em tempos modernos.

O primeiro artigo inaugura a série de textos com a conceituação do termo.

Suas raízes humanas e as visões das diversas linhas de pensamento sobre o assunto.

Chego a ficar confuso com relação às diferenças com o desejo, tema de outro volume da série, que em muitos momentos se preocupou em distinguir arduamente tais conceitos.

Para continuar, o texto seguinte começa com a apresentação da cultura do medo, em todas as suas nuances e expressões.

Vejamos no que isso se relacionará com as paixões...

Parei na página 45
Avaliação : 4

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Arquitetura da Linguagem - p.106

A sequência de perguntas exercitou um pouco mais os detalhes do pensamento de Chomsky.

Deve ter sido bem interessante estar presente à palestra, mas a compilação das questões pode fornecer mais alguns ganchos para novas leituras.

O universo deste pensador se estende por tantos ramos que é difícil se ater a um simples segmento.

Ao final, o livro é uma excelente compilação de suas ideias, permitindo um sobrevoo panorâmico para os iniciantes e um compêndio de orientações e sugestões de pauta para os iniciados.

Terminei
Avaliação : 5

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Arquitetura da Linguagem - p.72

Logo de início, Chomsky faz questão de explicitar que o objetivo é discorrer sobre linguagem e não sobre ativismo.

Ainda assim, despende algumas linhas para comentar a relação entre a linguagem e o social.

Em seguida, apresenta brevemente as supostas raízes da linguagem humana, bem ao seu estilo naturalista.

Destaca a unicidade da espécie homo sapiens como dotada de tal capacidade e postula o órgão da linguagem, bem como meios para possivelmente evidenciá-lo.

Vemos então a bela apresentação da estrutura da linguagem e seu estudo científico, como elemento inato e característica universal de nossa espécie.

A apresentação é suficiente para informar qualquer pessoa interessada no assunto, dando uma visão bem ampla sobre as ideias do cientista.

Ao mais profissionais, mais envoltos na área, um bom número de notas de rodapé apontam referências destinadas ao aprofundamento no tema.

Na segunda parte, começam as perguntas, sendo muitas delas num tom até provocativo com o autor.

Com certo bom humor, as respostas são deliciosas de ouvir, caminhando sistematicamente para o foco do assunto.

Leitura saborosa, cheia de estímulos para novos voos no pensamento deste mestre.

Parei na página 72
Avaliação : 5

História da ciência no Brasil 3 - p.98

Após três volumes a conclusão permanece: apesar de todo potencial, nosso país fica sempre a um passo de realizar o sonho científico.

Talentos e muita vontade existem desde o descobrimento, mas a descontinuidade nos investimentos e a estrutura social da nação emperram o progresso substancial.

A melhora no cenário econômico poderá beneficiar os horizontes da comunidade científica, em consonância com outros avanços pelo país.

Uma visão menos pragmática é primordial para definir nosso futuro, mas será capaz de sobrepujar toda nossa herança cultural?

Terminei
Avaliação : 4

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Arquitetura da Linguagem

Tudo começa com uma introdução que apresenta as linhas gerais do trabalho.

Das competências de Chomsky às suas particularidades, somos instigados pelos aromas anunciados.

Por se tratar de um trabalho de transcrição, o método de execução é minimamente descrito para podermos avaliar as futuras linhas.

A introdução cumpre seu papel e consegue nos deixar curiosos pelo que há de vir.

Parei na página 14
Avaliação : 4