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Blogumulus by
Roy Tanck and Amanda Fazani

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Tempo e História - p.118

Nada melhorar que uma historiadora para narrar as dificuldades e desafios de desempenhar seu papel.

Às voltas com o anacronismo, ela relata também sua experiência pessoal e ponto de vista.

No texto seguinte, reflexões sobre o tempo na narrativa histórica.

Importante fator no destaque de fatos e no ritmo percebido pelo narrador.

Depois vamos às considerações sobre o fim da história, consequência do embate entre capitalismo e comunismo.

Um enfoque bem anos 90, com apontamentos que bem poderiam ser tecidas atualmente.

Encerrando este trecho do livro, a relação humana com o novo, ideia intrinsecamente ligada à sucessão dos fatos.

Inerente ao desenvolvimento da sociedade, a contínua superação eclode atualmente na constância da novidade.

Parei na página 118
Avaliação : 4

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Tempo e História

Tempos de conclusão, afinal começo mais um último de outra longa série...

A introdução magistral do organizador segue o estilo dos outros volumes, apontando os horizontes e deixando gostinho de quero mais.

Invenções humanas, o tempo e seu controle permeiam nossa história e evolução.

Tema relevante, principalmente em época de tanto descontrole e falta de percepção com esse bem extremamente precioso.

Logo o primeiro artigo trata das datas e sua marcação, seu registro de instantâneos do tempo.

Orientados por elas podemos perceber inúmeras correlações em nossa história.

Seguimos para outro artigo a versar sobre conceitos da história, da fantasia ao realismo, de Platão a Hegel.

Narração da existência, nossa interação com os fatos históricos revelam outras preciosas invenções homo sapiens: o passado e o futuro.

Parei na página 56
Avaliação : 5

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

As Máscaras de Deus - Mitologia Criativa - p.624

Fim da leitura, um longo acompanhamento encerrado, após alguns anos.

O volume foi apresentado como seus antecessores, deixando uma magistral conclusão presentear nosso espírito.

No caso, é a conclusão do trabalho de uma vida!

Reler os inícios e fins dos volumes já é suficiente para uma revolução no pensamento.

Claramente o autor nos inunda com referências pelo meio do livro para poder tecer sua discussão final lastreado em nossa pequena compreensão.

Unicidade da mitologia humana é seu grande tema, além da visão única de sua evolução.

Surpreende seu apontamento em direção à indiana, como boa solução para os desafios da mitologia criativa.

Iluminados por suas ideias temos melhores condições para entender os desafios da humanidade contemporânea e seus reflexos tão visíveis.

E pensar que já se foram algumas décadas desde seu texto visionário.

Terminei
Avaliação : 5

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

As Máscaras de Deus - Mitologia Criativa - p.531

Motivações interiores, não mais influências sociais ou divinas, são reafirmadas como mote da mitologia criativa.

Transformação carregada de desafios, enfrentada pelo status quo com perseguição e condenação.

Ainda que se descrevamos extensamente o fenômeno, permanece a semente de questionamento.

Algumas evidências surgem no percurso, mas quais as molas propulsoras desta mudança na alma humana?

Encontramos nos quatro aspectos fundamentais da mitologia diversas pistas para tal compreensão.

Quem será e onde estará o novo deus deste mundo renovado?

Parei na página 531
Avaliação : 4

sábado, 19 de fevereiro de 2011

As Máscaras de Deus - Mitologia Criativa - p.471

Recordamos a aventura do herói com a saga dos cavaleiros do rei Arthur.

Foram boa quantidade de páginas em torno das aventuras cavalheirescas arturianas, com suas espadas e donzelas, desafios e batalhas.

Nova espiritualidade secular a surgir, mantida por indivíduos responsáveis por si mesmos.

As motivações definitivamente não são mais impostas por alguma entidade externa, mas florescem do interior da alma humana.

Estilo marcado pelo autor, sua apresentação de evidências é incisiva e abundante.

Após tanto discurso, aguardo um desfecho brilhante e desvelador...

Parei na página 471
Avaliação : 4

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

As Máscaras de Deus - Mitologia Criativa - p.402

Conquistar o novo significado acaba por exigir sacrifício do indivíduo.

Cada um carregará sua cruz pelos caminhos escolhidos.

Nestes trechos, o autor se concentra em narrar a história / mito de Parzival.

Ocorre interessante mudança no estilo da narrativa, deixando de transcrever e passando a contar as histórias.

Inúmeros aspectos familiares são encontrados nesta saga heroica, repleta de elementos arquetípicos.

E o pensamento continua a viajar...

Quão diversa pode ser nossa cultura e ainda assim tão una!

Parei na página 402
Avaliação : 4

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

As Máscaras de Deus - Mitologia Criativa - p.346

Reflexos da busca pela individuação estão presentes nas obras dos artistas.

Criar uma mitologia particular exige o início de árduo processo de desconstrução.

Quais elementos serão capazes de substituir nossos mitos em sua função vital?

Questionamentos, confrontações, dilemas inevitáveis na nova visão dos mistérios da existência.

Cada indivíduo reage, ou reagirá, conforme suas vivências, sua cultura, seu contexto cultural.

Durante a leitura do texto, chega a incomodar um pouco as inúmeras citações/transcrições de outros autores.

Destacados de suas obras, somos conduzidos em sua interpretação ao sabor dos interesses de Campbell.

Parei na página 346
Avaliação : 4

domingo, 13 de fevereiro de 2011

As Máscaras de Deus - Mitologia Criativa - p.289

Há um problema num livro com tantas referências...

São tantos ganchos, inúmeras ideias, que facilmente nos pegamos viajando nalguma extensão.

Apreciamos a contínua transformação humana, pautados no mito da Fênix.

Por estes assuntos, o autor utiliza muitas referências a James Joyce, com seus Finnegans Wake e Ulisses.

Por sinal, a permanente alma em mutação dos artistas surge como excelente exemplo do reino individual a ser explorado.

Continuamos com as questões da honra e os compromissos pessoais assumidos.

Nosso apoio, o foco da discussão, passou a ser pautado pela obra do escritor Thomas Mann.

Considero que cada pedaço da obra de Campbell pode produzir farto material para iniciar novas pesquisas.

Parei na página 289
Avaliação : 4

sábado, 12 de fevereiro de 2011

As Máscaras de Deus - Mitologia Criativa - p.203

Não poderia ser diferente, as grandes religiões do mundo têm enormes relações em sua formação.

Grandes semelhanças em seus ícones e histórias, apesar de nem sempre se enxergarem tão irmanadas.

Entramos nos mistérios do amor-morte, os pesos acarretados pela busca do sublime sentimento.

Vemos novamente, como em outros volumes, um intenso foco na interpretação da história de Tristão e Isolda.

Buscar o entendimento desta mitologia individual, a tal criativa, vai nos levando pelas ocorrências da vida humana.

Assim segue o texto, um enorme compêndio de contos e mitos, dos mais distantes recantos.

A simples compilação de tantos indícios já é um trabalho hercúleo em si.

Daí tamanha admiração pelo trabalho do autor, tão complexo em tantos aspectos...

Parei na página 203
Avaliação : 4

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

As Máscaras de Deus - Mitologia Criativa - p.134

Enfrentamos um ritmo mais denso, descritivo, rico em detalhes e referências.

Até os mistérios do amor encontram cruzamento entre culturas e tempos diversos.

Ícones e arquétipos se repetem, sem sabermos quem os transporta, criadores ou transmissores.

Na busca do entendimento individual da existência, as palavras são fontes necessárias e causas de confusão.

Nem sempre absorvemos os mesmo conceitos nas migrações de ideias e ideais entre civilizações.

É impressionante o vasto universo de conhecimento abarcado pelo autor!

Como conseguir vislumbrar tantas similaridades entre povos e épocas tão díspares?

Poucos conseguiriam tamanha façanha...

Parei na página 134
Avaliação : 4

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

As Máscaras de Deus - Mitologia Criativa

Entusiasmo e expectativa, afinal são 15 anos após a leitura do primeiro volume da série.

Valeu esperar a tradução de cada obra, espero com essa não ser diferente...

Logo na introdução saímos inebriados pelo primoroso panorama geral apresentado.

Algumas páginas e podemos relembrar o já discutido, além de avistarmos os caminhos a seguir.

Arriscaria dizer ser texto suficiente para aplacar muito do anseio por conhecimento.

Trabalho de vida inteira condensado em páginas de ciência pura.

Acompanharemos o desafio da mitologia em se adequar à nova condição humana moderna.

Nos primeiros capítulos observamos descrições sobre a influência da mitologia na organização social.

É só o começo e o conteúdo sempre maravilhoso, em seu ritmo cativante, é reencontrado.

Parei na página 71
Avaliação : 5

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A Batalha do Apocalipse - p.586

Apesar da boa expectativa gerada pela última etapa, os dois desvendares dos mistérios se mostraram óbvios, como previsto.

A batalha foi até rápida, tendo em vista a quantidade de cenários apresentados durante a obra.

Arriscaria afirmar que houve um enredo original, compacto e consistente, floreado posteriormente com o aumento do número de páginas.

Enxerto que soou artificial, deixando-me muitas vezes com uma sensação de estranheza.

Sua conclusão não é surpreendente, mas tem uma solução lógica e inteligente, apoiada em mais duas deixas, um tanto evidentes também.

Ainda assim é um livro excelente, único no panorama ficcional brasileiro, primorosamente composto e pensado.

Minha ranhetice com alguns aspectos foi mera torcida por algo entusiasmante, candidato a marco em terreno difícil.

Sentirei saudades das emoções e aventuras do Anjo Renegado...

Terminei
Avaliação : 5

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A Batalha do Apocalipse - p.492

Melhor momento do livro até agora, a revelação dos mistérios do sono de Deus engendra uma teoria da história e do universo deslumbrante.

Até mesmo o segredo da concepção de Cristo fica ofuscado diante desta elaboração maior.

De resto, o enredo se encaminha fluentemente para o fim, bem cadenciado como em todo percurso de suas páginas.

Pensar em amor e ódio, honra e inveja, em meios ao mundo angelical é nova face para fio de discussão em algumas conversas.

Batalhões a postos, os lados da batalha tensos para poder avançar ao ataque.

Saberemos enfim o alcance do poder dos arcanjos e a capacidade da coragem do Anjo Renegado.

Parei na página 492
Avaliação : 5

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A Batalha do Apocalipse - p.425

Definitivamente, as narrativas do passado poderiam ter mais relevância ao desenvolvimento da trama.

Ficam bem bacanas as visões de outras possíveis versões da história.

Quais são as intenções de Deus e sua participação nos destinos humanos?

Como agiriam os anjos ou qual seu papel nos acontecimentos da existência?

Descrito esse universo de seres e entidades, soam meio insistentes estas tais descrições...

Soam as trombetas e é apenas questão de tempo para o começo dos combates.

Interessante refletir nos motivos de nosso distanciamento do transcendente, do engrossar do tecido da realidade.

Parei na página 425
Avaliação : 4