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Blogumulus by
Roy Tanck and Amanda Fazani

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O Olhar - p.43

Começamos o livro com um artigo sobre o olhar e sua relação com o saber, referência feita por muitos filósofos.

Luz associada diretamente ao conhecer ou relacionada a não ser ingênuo?

O autor analisa um pouco do pensamento de Platão e Descartes para tentar 'iluminar' o assunto.

Já no artigo seguinte, um tanto em continuação, somos assolados pelas inúmeras referências ao olhar em nosso cotidiano.

Com interessantes e infindáveis etimologias associadas, a autora nos expõe a intensa relação que temos com a visão.

Das mais óbvias expressões às jamais suspeitas de parentesco, somos conduzidos por delicioso passeio nas concepções filosóficas e suas raízes linguísticas.

Partindo destes sinais, vamos conhecendo seu desenrolar no pensamento humano, podendo até compará-los com o envolvimento de outros sentidos na nossa expressão.

Parece que até o final do artigo mais seremos surpreendidos por mais alguns argumentos inesperados.

Parei na página 43
Avaliação : 5

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O Olhar

Assim como nos outros volumes da série, somos recebidos por um prefácio do organizador, a apresentar os diversos pontos da discussão adiante

Obviamente, trataremos o olhar em muitos aspectos, como sentido físico, ponto de vista ou interferência em nossas questões filosóficas.

Fato é que somos seres permeados pelo olhar, imersos num universo de imagens, imprescindíveis a nossa percepção do mundo.

Explorar esse sentido, às vezes expresso como sentido da paixão, pode nos desafiar a mudar nossa visão.

Aguardemos as visões que hão de vir...

Parei na página 20
Avaliação : 4

Criação Imperfeita - p.368

Para conclusão da obra, Gleiser preparou mais preciosas descrições sobre a particular e rara condição do aparecimento da vida.

As últimas páginas estão repletas de reafirmações da ideias presentes por todo o livro.

Há uma aura até ambiental, ecológica, em suas considerações finais, uma alerta sobre a emergência na tomada de atitudes.

Seu domínio sobre o discurso permitiu uma bem controlada apreciação do trabalho apresentado.

Ode à natureza, ao universo e ao trabalho científico, suas presentes páginas transformam seu leitor, colocam dúvidas, incômodos e reflexões pertinentes.

Terminei
Avaliação : 5

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Criação Imperfeita - p.318

Continuamos a perseguir as assimetrias até podermos analisar sua colaboração na formação da vida.

Reconhecemos no mecanismo de mutação do DNA, crucial para a evolução das espécies, a imperfeição necessária ao processo.

Adentramos a última parte do livro com a discussão sobre a beleza do impreciso.

Tão difícil e rara a nossa existéncia que nos torna especiais, sem qualquer motivação sobrenatural, divina.

Ao assumirmos nossa raridade, o frágil equilíbrio de condições que nos viabiliza, conscientizamo-nos da importância de cuidar.

Como já havia avisado o autor, esta última parte é bem mais acessível ao público leigo.

Aguardo ansiosamente o desfecho do livro.

Parei na página 318
Avaliação : 5

Criação Imperfeita - p.274

Após uma breve, mas completa, descrição da gênese do nosso planeta, partimos em busca das evidências da assimetria da vida.

Observamos as particulares condições necessárias para a criação de nosso ambiente.

Precisamos até mesmo definir o significado de vida, algo bem mais fácil de descrever e reconhecer do que especificar.

O autor nos apresenta as teorias concebidas durante nossa história para o surgimento da vida, refutando boa parte delas frente a indiscutíveis evidências.

Desembarcamos finalmente nos estudos de Pasteur, seus vinhos e seus micro-organismos.

Primeiro cientista a identificar e afirmar a assimetria presente nas formas de vidas que conhecemos.

Parei na página 274
Avaliação : 5

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Criação Imperfeita - p.220

O fascinante mundo das partículas elementares é assunto para inúmeros volumes escritos.

Nosso autor consegue fazer um aprazível resumo de algumas páginas, capaz de discorrer sobre esse minúsculo ecossistema.

Em seguida, discute sobre diversas evidências das assimetrias presentes na natureza, dando especial atenção a alguns casos, como os neutrinos.

Sua conclusão desta parte traz resposta inevitável da essencialidade da assimetria para nossa existência.

Descrevendo descobertas pessoais, ele nos conduz a tal primordial conclusão, ensinando-nos a ver a beleza da imperfeição.

Difícil é aguardar a continuação desta viagem.

Parei na página 220
Avaliação : 5

Criação Imperfeita - p.172

Pautado na geometria cósmica e a homogeneidade da distribuição da matéria, o autor descreve as várias soluções aventadas pela física moderna na tentativa de solucionar tais questões.

O final da segunda parte fica bem denso, permeado de conceitos elaborados da ciência.

Mesmo com toda a clareza de Gleiser, é matéria que pode deixar bastante assunto inalcançável, mas o desafio do entendimento se torna combustível para mais leitura.

Por fim, a mensagem de nossa limitação de visão é indiscutível e extensamente exemplificada.

Chegamos à parte III, versando sobre nossa noção de simetria e sua presença na natureza.

De forma mais palatável, entramos na física de partículas, com todas suas características simétricas e teorias, até chegarmos à assimetria entre matéria e antimatéria.

Tentar desvendar as motivações deste fenômeno é o gancho para os próximos capítulos.

Vale prestar atenção no aviso de mais pedreira pela frente.

Vai ser divertido!

Parei na página 172
Avaliação : 5

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Criação Imperfeita - p.116

Termina a primeira parte com o fim da pesquisa sobre Kepler e mais um causo para celebrar sua admiração.

Chegamos ao começo do desafio científico, ou ao disparar da teoria universal e a busca incessante pela grande simetria.

A segunda parte se mostra repleta de conteúdo científico e apresentações da história do conhecimento físico.

Gleiser traduz com maestria e clareza conceitos complexos da ciência contemporânea, para pontuar a evolução das explicações da natureza.

Nos pontos semeados percebemos a construção de um bem arranjado discurso, guiando-nos a interessantes caminhos renovados.

Apesar da clareza e acessibilidade do autor, fico em dúvida do quanto palatável é para um público não iniciado.

Se bem que ele nos avisa sobre as dificuldades nas partes centrais do livro, logo nas instruções iniciais.

Parei na página 116
Avaliação : 5

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Criação Imperfeita

A Teoria do Tudo pode ter origens similares às crenças religiosas?

Manifestações do pensamento humano acabam por possuir estruturas e motivações comuns, terminando por nos influir em nossas visões.

Somos reféns de nossa visão e queremos sempre enxergar além de nossos muros.

Uma breve introdução do autor aponta seu direcionamento lógico, aponta o mapa de nossa trilha.

Na obra contamos até com um bem explicado manual de utilização, adequando objetivos aos diferentes públicos.

De início, origens da experiência pessoal do autor, com impressionante identificação da gênese de sua vocação investigativa.

Paralelos feitos com a história da ciência, somos provocados a perceber similares surgimentos na aurora do conhecimento científico.

Até agora fomos dos gregos a Kepler, numa prazerosa revisão desta história, pontuada de maneira excelente.

Instigante início para uma viagem guiada, com um ótimo monitor em nossa companhia.

Parei na página 62
Avaliação : 5

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Os Sentidos da Paixão - p.483

As bacantes continuam a fundamentar nossa análise de contraposição entre paixão e razão.

Para os gregos havia a tendência de preferir vitória da razão.

Acabamos por encontrar a razão louca e a razão sábia, discutidas a partir da visão freudiana.

Seria possível abolir as paixões de toda a experiência humana?

No texto seguinte, começamos com a apresentação de três conteúdos: o conto arcaico de Chapeuzinho Vermelho, a lenda do código do amor cortês e o Mal-estar da cultura, de Freud.

Mote da discussão, o domínio das paixões: dominamos ou somos dominados?

A começar pelo narcisismo infantil e passando pelos sintomas da castração, discutimos a presença e influência das paixões em nosso cotidiano.

Acompanhemos o desenrolar da dissertação que parece promissor...

Parei na página 483
Avaliação : 4

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Os Sentidos da Paixão - p.447

Quando surgiu o amor-paixão?

Depois de tantas versões da paixão, encontramos um texto para investigar o sentido mais comum.

Vindo do século XVIII, com Stendhal e sua investigação das origens do sentimento, observamos a transformação do enfoque dado às relações amorosas.

Migração do externo para o interno, com a mesma intensidade ocorrida com o escritor daquele tempo.

Na continuação, a dicotomia entre razão e paixão, analisada de volta às origens: os gregos.

Fundado em "As Bacantes", o articulista distingue personagens entre os dois mundos, racional e passional, com a apresentação extensa da história.

Entre os adeptos de Dionísio e seus opositores, as tensões presentes, com castigos e prêmios, para a realização das paixões humanas.

Continuemos e acompanhemos o destino desta disputa...

Parei na página 447
Avaliação : 4

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Os Sentidos da Paixão - p.416

Liberdade motor de muitas paixões é apresentada através da iconografia presente na pintura.

Mais precisamente, o articulista analise obras de pintores europeus dos séculos XVII a XIX, como Delacroix.

Através da leitura de seus quadros, ele aponta os indícios de elementos sócio-culturais envoltos neste universo apaixonado.

Dores, desejos, glória e morte expressos em tintas e traços, ocultos nas diversas camadas impressas nas imensas telas.

Ao final, um excerto do debate, ilustrador das questões suscitadas pela apresentação.

Além disso, uma pequena e interessante reprodução das obras mencionadas, permitindo acompanhamento e esclarecimento dos detalhes apontados.

Parei na página 416
Avaliação : 4

sábado, 2 de outubro de 2010

Os Sentidos da Paixão - p.376

Édipo em Colono é analisado completamente até o término do artigo, fazendo as respectivas interpretações da cultura grega.

Preso à observação da justa medida presente na obra, o autor avança pouco em outros temas.

Difícil perceber onde se encaixa tal análise no tema das paixões...

Por outro lado, o texto seguinte nos apresenta Lou Salomé e sua intensa paixão pela vida.

No convívio com grandes nomes do pensamento filosófico, ela influencia e contribui através de sua ação e opiniões.

Paixão intensamente vivida, percorre um caminho que leva a dor pelo inconciliável, da realidade e seus mundo de anseios.

Parei na página 376
Avaliação : 4

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Os Sentidos da Paixão - p.339

Édipo-Rei confrontado com Freud inicia a discussão entre as ideias da mitologia e da psicologia.

Expostas suas incongruências e coincidências, vamos perpassando diversos princípios da ciência da psique.

Vasto apanhado de muitas linhas de pensamento psicológico, é ilustrador e motor para outras tantas reflexões.

No artigo seguinte, Édipo em Colono é o mote para discorrer sobre as paixões humanas, sobre suas motivações.

Com a apreciação da peça de Sófocles, relato de outro período édipico, luzimos o confronto com a realidade e suas exigências.

Discutida a justa medida grega, o autor avalia os inúmeros indícios deste valor na peça grega.

Vejamos onde vai terminar...

Parei na página 339
Avaliação : 4