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Blogumulus by
Roy Tanck and Amanda Fazani

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

O silêncio dos intelectuais - p.320

Finalmente um pouco de discussão fora dos francos horizontes, ares diferentes, locais e cenários distintos, embora o enfoque sobre o sujeito do pensar desafiante persista, como única chave para acessar a cadeia de eventos.

Por este terço final também encontramos certo rondar do emudecimento, ora associado aos métodos como consequência, ou produto de movimentos e mudanças sociais indispensáveis, ainda que abafadores da voz dissonante.

Em especial, o último texto com panorama de nossas terras em época recente erige respeitável edifício de ideias, desnuda parte das forças de nosso meio a conduzir abalos ou, por outra ângulo, ambientes mais estáticos.

Ao fim, apesar de uma massa pomposa de elementos e fatos, pouco obtemos de conclusões ou direções, talvez denotando somente que, mais do que silêncio, em verdade presenciamos um volume de vozes apenas menor frente à imensidão dos encargos de nosso tempo.

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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

O silêncio dos intelectuais - p.197

Transformação, intervenção, questionamento e outros tantos deveres atribuídos ao intelectual continuam tentando formar a imagem para análise, construir o modelo a aplicar, a nortear caminhos para entendimento dos eventos.

Nesta altura da empreitada podemos perceber por parte da maioria dos autores uma atenção significativa ao ambiente do pensamento francês, a Sartre, a determinada época, quem sabe por sua relevância, ou talvez pela paridade dos apresentadores.

Certa monotonia também se destaca na abordagem, no olhar escolhido por todos para apreciar as questões do silenciamento, inclusive com predominância no foco em pessoas maior do que nos processos de abafamento dos "ruídos".

Algumas pistas e sugestões sobre as causas já estão distribuídas, mas ainda não podemos arriscar os desfechos da discussão, isso se alguma solução puder ser aventada, ou ao menos uma parca luz no final do túnel avistada.

Cheguei à página 197
Avaliação : 3

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

O silêncio dos intelectuais

Começo de estudo, a preocupação gira em torno de definir o intelectual, o alvo da análise, seja por uma conceituação abstrata, seja pela observação de alguns célebres exemplares, ângulos diversos para construção de visão mais completa.

Definição pedregosa, recortada, esbarramos em muitas de suas qualificações, inclusive na discussão sobre a possibilidade do seu silêncio ou a inconsistência de tal questionamento.

Vez ou outra, entre um parágrafo ou página virada, vem à tona o tema de seu poder, ou de sua autorização para tanto, nos âmbitos políticos e sociais, quais suas permissões e por quem concedidas.

Do seu rugir se tratou muito menos, mas já boa parte dos missivistas arriscou opiniões sobre causas e situações, já descortinou importantes véus sobre as constatações evidentes em nossa sociedade contemporânea.

Cheguei à página 104
Avaliação : 3

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Sobrados e Barões da Velha São Paulo - p.185

Mitos e verdades colocados lado a lado, pudemos perceber a extensão das influências do movimento social na arquitetura e no dia a dia da população, precioso registro de nossa história.

Em meio a tantos nomes relacionados, oriundos de diversas fontes inusitadas, de quebra saciamos a curiosidade com estes inúmeros personagens homenageados em ruas e localidades atuais, referências para um novo mapa mental, uma nova matriz de significâncias.

Interessante descobrir que nossa cidade começou bem menos segregada, mais comunitária, até mesmo na tão afamada Avenida Paulista, ambiente berço para uma terra cosmopolita de braços abertos a todos os povos.

Passeio divertido por cenários tão antigos, admiramos os caminhos da evolução deste remoto povoado e o árduo trabalho do autor em reconstruir essa jornada, inestimável documento para um paulistano roxo guardar com cuidado.

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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Sobrados e Barões da Velha São Paulo

Resgate imprescindível da história por meios insólitos, a análise da arquitetura e ocupação da cidade revela elementos importantes de nossa formação social e cultural, por meios indiretos atingimos resultados nem sempre óbvios.

Miramos os tão afamados barões do café, mas a rebote observamos o mais pobre ou a realeza, aos poucos desconstruímos muitos mitos e entendemos outras tantas razões.

Com estrutura clara e narrativa objetiva, o texto se apresenta como deliciosa aula de história e sociologia, sem falar no belo exemplar de pesquisa dedicada e atenta em documentos dos mais diversos.

Nesta altura já compreendemos um pouco mais como se fez possível a rústica vila galgar a situação de metrópole mundial, alheia a sua solidão e seu isolamento de outrora.

Cheguei à página 72
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Brás, Bexiga e Barra Funda

Sotaque carcamano, colorido em tons de marrom, amarelo e um vermelho meio desbotado, São Paulo de paixões e coração, uma época mais singela, menos elaborada, mais poeirenta.

Cenas e impressões de quem viveu, a desmistificar caricaturas, a documentar famílias, mães e filhos em todas as suas confusões cotidianas, alegres e divertidas mesmo nos momentos mais difíceis.

Entre histórias, pequenas intrigas, pequenos romances, assistimos um pequeno extrato da formação paulistana, de suas influentes raízes, marca indelével em nossos jeitos e costumes.

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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Cosmópolis

Retratos de uma São Paulo pintados á caneta e parágrafos, uma bela olhada para trás, numa longa distância, distância a nos separar por umas oito décadas, com sombras bucólicas de um passado mais rústico.

Espanta há quanto tempo nossa metrópole já se constituía num caldeirão de povos, idiomas e culturas, cada qual com seu espaço, seu contorno, suas cores.

Valioso tesouro para paulistanos apaixonados por sua cidade e história, este pequeno registro celebra as belezas de sua diversidade e sua oculta e possível singeleza, mesmo em tempos mais frenéticos.

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